Doing the laundry

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EDWARD CULLEN

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–Merda! – eu sibilei me abaixando para apanhar o sabão que tinha deixado cair pela terceira vez.

O dia tinha começado mal. Muito mal. A prova disso é que eu estava parado no meio da lavanderia mal iluminada do meu prédio, tentando providenciar alguma roupa limpa, o que eu não fazia há dias, mas sem conseguir fazer nada direito, porque a ereção dentro das minhas calças me deixava, no mínimo, dolorido.

Para não dizer mal humorado. Muito mal humorado.

– Ai… – gemi frustrado ao roçar meu quadril involuntariamente contra a grande máquina de lavar.

Por que eu simplesmente não conseguia me concentrar em qualquer outra coisa que não fosse a gostosa da minha vizinha?

Eu tinha um problema, lá embaixo agora, porque tudo o que eu fazia há dias era fantasiar com Isabella Swan.

Minha nova vizinha.

Eu não podia atacar a mulher – o que, confesso, tenho cogitado nos últimos dias – e ela parecia ignorar a minha existência completamente. Algo com o qual eu não estava acostumado. Eu sempre tive todas as mulheres que desejei, e não foram poucas, posso garantir.

Mas Isabella simplesmente parecia não me enxergar.

Eu tentei bancar o bom vizinho e dar as boas vindas ao prédio, mas ela apenas acenou para mim e agradeceu, fechando a porta na minha cara no segundo seguinte.

É claro que isso aconteceu três meses depois de ela ter se mudado, quando eu a vi na piscina do prédio usando um biquíni brasileiro que não escondia muita coisa.

Que corpo!

Desse dia em diante, eu não consigo tirar Isabella da minha cabeça. E para melhorar minha situação, nenhuma outra mulher me satisfaz mais. É claro que eu ainda dou muito prazer a qualquer uma, mas nenhuma faz o mesmo por mim. Não importa o quanto eu tente, toda vez que levo uma mulher para cama, tudo o que eu consigo pensar é naquela bundinha branca, toda empinadinha, dando boas vindas ao sol que estava começando a deixar sua pele vermelhinha.

Eu mal percebi que minha mão tinha vagado rumo ao meu membro e que eu o tocava displicentemente por cima da calça jeans.

Fechei meus olhos e deixei meus pensamentos vagarem.

Fantasiar com Isabella já tinha se tornado uma rotina para mim, então não foi difícil imaginá-la desfilando pelo meu apartamento vestindo aquele mesmo biquíni azul minúsculo que eu trataria logo de arrancar, sem muita delicadeza, o que, sem dúvida, a faria gritar de prazer.

– hum rum… – o barulho de uma garganta sendo limpa me trouxe de volta à lavanderia e, no momento em que abri meus olhos, percebi que o dia podia ficar ainda pior.

Parada bem na minha frente, segurando um grande cesto de roupas, estava à tentação em pessoa. Isabella Swan, minha vizinha, a gostosa.

Ela estava corada e, antes que ela conseguisse desviar o olhar, percebi que ela examinava minha mão, que ainda acariciava o meu amigo ali embaixo.

Rapidamente parei com a sessão de alívio e ela deu um sorrisinho sem vergonha.

Eu pensei em abrir a minha boca para pedir desculpas, mas ela me deu as costas, caminhando em direção a uma das máquinas de lavar.

Merda! Ela usava uma sainha ordinária que deixava suas pernas completamente de fora e uma blusa colada que realçava, e muito, seus seios. Os cabelos chocolate estavam presos em um coque frouxo e, por pouco, eu não comecei a babar.

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