Ela mexia com ele, ele a confundia. Ambos se interpretavam, ela observa, ele ia, ele voltava. Ele andava pelo escuro, ela andava pelo sol. E ainda assim, ela dava a mão pra ele, ela sabia que no fundo, era de vitamina E que ele precisava. Ninguém o enxergava, ela o via como ninguém. Ela andava confusa, assim como ele andava confuso, na mesma intensidade, na mesma rendição... No mesmo tropeço, no mesmo parágrafo, provavelmente, no mesmo verso, os dois, tão diferentes, se esbarrando no mesmo poema. No fim eles eram escárnio e cantiga de amor.
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Nosso amor.
Romance• É a reunião de histórias de amor, reais. Pelo amor, pelo quase amor, pelo futuro amor. Pelas histórias não vividas, ou por aquelas interrompidas na metade, por eles, pelo o amor, que havia entre eles.