Capítulo 7 - A Casa de Yong.

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Assim que Yong saiu do estacionamento, Maya enlouqueceu, ficou apaixonada pela cidade colossal. O que chamava mais a atenção eram as luzes; Seul brilhava! Milhares de pessoas circulavam pelas ruas e pelas praças da capital, que era repleta de prédios gigantes com fachadas cobertas de painéis de led, mostrando propagandas e informações, como clima, horário... Seul era um lugar fantástico para qualquer turista, misturava arquitetura moderna e muitos monumentos antigos, e esses opostos se uniam de forma linda e natural.

"Yong, é inacreditável, não sei nem para onde olhar! É muita coisa, muita luz, é lindo!" Maya ficou apoiada na janela do carro, feito criança, observando cada detalhe, cada nova esquina e os lugares inimagináveis que passavam por seus olhos

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"Yong, é inacreditável, não sei nem para onde olhar! É muita coisa, muita luz, é lindo!" Maya ficou apoiada na janela do carro, feito criança, observando cada detalhe, cada nova esquina e os lugares inimagináveis que passavam por seus olhos.

Depois de quase 40 minutos no trajeto de Icheon à casa de Yong, em Seul, acessaram a entrada de um edifício com uma portaria de vidro imensa, toda iluminada; o prédio parecia um arranha céu. O portão da garagem se abriu e Yong entrou lentamente com o carro.

Maya mais uma vez ficou impressionada e brincou com ele.

"Até imaginei que você fosse alguém bem sucedido, por ser tão bem tratado na área vip do aeroporto, por ter esse carrão, mas não imaginei que fosse filho do presidente da Coréia, Yong." 

 "Você não existe! Trabalho bastante, só isso..." Yong respondeu aos risos, mas logo mudou de assunto.

"Vamos subir, você deve estar cansada. Assim que chegarmos, peço para Sae preparar algo rápido para todos nós."

Yong abriu a porta do carro e foi até a cadeirinha de sua sobrinha; a pequena acordou e ainda sonolenta pediu para ir para o colo do tio. Lili se animou ao ver que Maya também estava ali, abriu um sorriso e a chamou pelo nome, dizendo, em inglês, que queria brincar de casinha. Yong explicou que a sobrinha sempre estudou em um colégio bilíngue, e por isso falava fluentemente os dois idiomas. Maya, então, respondeu animada.

"Combinado, Lili! Depois que tomar banho, vamos brincar de casinha."

Eles atravessaram a garagem e um saguão os levou a um elevador panorâmico exclusivo do apartamento de Yong. A medida que subiam, as luzes de Seul iam ficando aos seus pés; até a cobertura foram trinta e quatro andares. Logo na entrada do apartamento existia um espaço para que todos retirassem os sapatos e calçassem chinelos acolchoados para entrar; uma cultura tradicional e ainda muito utilizada na Coréia. Lili desceu do colo do tio, calçou seu chinelinho cor de rosa e abriu a porta gritando:

" Omma, Omma!"

Maya não entendeu. Yong explicou que era uma forma carinhosa de chamar as mães na Coréia.

"Sae trabalha comigo há mais de 10 anos, desde que fiquei sozinho, quando perdi meus pais em um acidente de carro. Eu a chamo assim, e Lili também aprendeu a chamá-la dessa forma."

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