O que é realmente certo e o que é errado?
Essa era a maior dúvida de Guto. Passava horas do dia questionando e perturbando-se com essa indagação. Tivera uma infância normal, porém as cobranças dos pais rígidos pela perfeição o transformariam em um jovem repleto de frustrações.
Aos 20 anos, decide abandonar o curso de Direito para fazer o que nunca tivera coragem: experimentar a liberdade de escolher seus próprios caminhos. Viver a sua própria vida.- Guto, meu filho, acorda. O cafe está na mesa. -Chamando com voz doce porém firme, dona Neuma.
- Guto, Levanta. Você vai se atrasar pra faculdade! - Insiste a mãe e resmunga caminhando em direção ao quarto do filho:
- Preguiçoso!...
- Guto, Levanta logo! - Puxando o lençol que encobria somente alguns travesseiros e um bilhete escrito à mão.
- Meu Deus! - gritou
- Guto. Meu filho! Meu filho! Meu filhinho! Socorro! Meu filho! O que você fez, meu filho?!
No bilhete deixado por Guto apenas uma palavra;
ADEUS.