23 - Eu ainda te mato!

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Anahí acordou com a claridade que era insuportável na casa da árvore, e ainda era cedo, se sentou na "cama" e logo fora catando suas roupas pela casa da árvore e se vestindo e assim que terminou o ficou o encarando dormir, e não resistindo começou a fazer um carinho de leve nele, começando pelos cabelos e os descendo pelo rosto, e quando chegou a boca ele beijou sua mão.

Anahí: como é baixo! Estava acordado? – ele riu de leve e abriu os olhos.

Alfonso: desde quando levantou, fica linda procurando as roupas – gargalhando ao receber um tapa dela.

Anahí: mas uma peça ficou totalmente destruída – pegando a sua calcinha que Alfonso destruiu na noite passada o qual fez uma cara de falsa tristeza e depois riu gostosamente.

Alfonso: irei recompensá-la por isso – a puxando para um beijo e levou a mão até a coxa dela e logo a subiu encontrando sua intimidade e riu – mas agora, ainda estou faminto – Anahí deu um gritinho ao ser puxada para debaixo dele, que logo a calou com beijos.

Dulce: Anahí Portilla você é uma devassa! – rindo gostosamente enquanto Anahí estava almoçando completamente vermelha, e o olhar na mesa á frente não ajudava muito.

Anahí: Dulce pelo amor de Deus, fale mais baixo – tomando um pouco de suco para ajudar a comida a descer.

Dulce: você dorme com ela pela centésima vez, e ainda rola um "café da manhã" e quer que eu fique calada? – dando uma garfada na comida e levando um pedaço de frango à boca – e pare de comer ele com os olhos estou ficando constrangida.

Anahí: o que? – estava completamente perdida, com os olhos presos a um Alfonso que remexia na comida e de vez em quando a olhava com os olhos cheios de malícia e um sorriso torto nos lábios.

Dulce: eu desisto! Vocês acabaram de transar então se aquieta um pouco sua maníaca – gargalhando.

Anahí: porque não vai procurar fazer o mesmo com seu namoradinho heim? – Dulce levou uma batata a boca vendo Christopher entrar no refeitório.

Dulce: ainda não posso me dar este luxo, mas como eu amo o uniforme deste colégio, a bunda dele fica perfeita, toda desenhada é muita tentação – mordendo o lábio inferior.

Anahí: depois a devassa sou eu! – sentindo o sorriso morrer vagarosamente ao ver Megan se sentando ao lado de Alfonso, sentindo um sabor amargo na boca, sentindo algo que nunca provara antes, ciúmes – o que aquele projeto de nada faz em cima dele? – Dulce olhou para trás e deu de ombros.

Dulce: ela só me desperta pena, ele está apaixonado por você sua boba e isso nota-se a milhas e milhas daqui – dando outra garfada na comida, mas ficar olhando aquela ceninha estava revirando seu estômago.

Alfonso: Megan porque não me permite respirar um pouquinho – tentando se afastar dela.

Megan: estou morrendo de saudades – levando à mão a coxa dele que a retirou num único movimento – o que foi? – se reclinando sobre ele, e falando bem perto do ouvido dele – vamos nos divertir hoje? – mordendo o lóbulo da orelha dele que deu um suspiro pesado e a afastou.

Alfonso: pare! Não iremos mais nos divertir entendeu? Ou precisa que eu faça um desenho? – voltando a comer.

Megan: adoro quando fica assim, todo nervosinho – Ele parou de comer e a encarou sério, não estava acreditando naquilo e antes que pudesse falar qualquer coisa ela o puxa pela nuca e o beija, não fora nem de longe um beijo apenas selaram os lábios o que foi o suficiente para Anahí sentir seu coração gelar e sair do refeitório.

Alfonso: você enlouqueceu? – finalmente conseguindo se separar dela, mas era tarde demais Anahí estava passando pela porta do refeitório com a cabeça baixa e Dulce lhe lançava um olhar mortal – que merda! – saindo atrás dela, mas encontrara Maite parada na porta do refeitório com o braço apoiado na porta o impedindo de sair – saia da minha frente!

Maite: com todo o prazer maninho, mas isto foi apenas um peão sendo derrubado – tirando o braço e sorrindo.

Alfonso: eu ainda te mato! – a empurrando na parede e prendendo pelos braços.

Maite: acho que tem uma donzela a ser salva, senhor cavalheiro, oops – levando a mão a boca – ela não é mais tão donzela assim – ele soltou bruscamente quase a fazendo cair, e saiu furioso tinha que encontrar Anahí antes que ficasse louco de vez.

Alfonso procurou em todo o colégio, já estava ficando sem ar de tanto estresse e afrouxou a gravata quando por um milagre lembrou-se da sala de documentos desativada, e assim que chegou lá ela estava sentada no chão encolhida atrás do sofá chorando tanto que tremia e vê-la naquele estado era pior que receber um murro na face.

Alfonso: meu amor – se aproximando dela tentando abraçá-la, porém ela se afastou – por favor, me perdoa, ela me beijou e eu poderia muito bem ter empurrado, ou socar a cara dela – Anahí levantou os olhos o encarando – mas não bateria numa mulher e não correspondi ao beijo e te ver assim só me faz me sentir um monte de merda!

Anahí: fez bem em não bater nela – falou num sussurro – mas mesmo sabendo disso, não consigo apagar a cena da minha cabeça – deixando as lágrimas caírem, e ele as limparam com as pontas dos dedos.

Alfonso: você sabe o quanto te amo, não sabe? – ela assentiu – então confia em mim, acredite que o estou lhe dizendo é verdade – segurando o rosto dela entre as mãos, e não estava fazendo um pedido, estava suplicando.

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