Capítulo 1

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     Olá! É a primeira vez que escrevo uma história, espero que seja uma boa experiência, amo os livros daqui e espero poder compartilhar minhas ideias. Vejo por aí muitas histórias boas mas com uma gramática muito fraca, e, vou tentar errar o mínimo possível, ninguém merece ter que decifrar o texto pra entender a história, né? haha. Então, espero que vocês gostem, aqui vai o primeiro capítulo <3



     Mais um ano começando e eu continuo sendo ansiosa. Tomo um banho pra tentar relaxar, me arrumo rapidamente pois minha barriga ronca pelo café da manhã que sei que Anna preparou com muito carinho pra mim e pro Arthur. Nós moramos com nossos avós há 15 anos, desde que nossos pais morreram num acidente de carro. O cheiro de leite me faz flutuar até a cozinha, onde encontro Anna no fogão fazendo omelete. 

-Bom dia, Anna! -a abraço com um susto

-Meu Deus, Louise! Eu quase quebro sua cabeça com a frigideira! Tá louca? 

-Desculpa, Anninha, só queria fazer uma surpresa... -digo fingindo tristeza

-Senta logo essa bunda aí e chama teu irmão.

-ARTHUR! VEM TOMAR CAFÉ!

-Shhh! Vai acordar a dona Gretha! -Minha avó aparece rindo

-Eu já acordei, Anna. Não se preocupe. -dou um beijo na vó e tomo o café da manhã. O Arthur chega e fala que às dez vai buscar o Lucas, um amigo dele que foi morar no japão a uns dez anos atrás e tá voltando pro Brasil pra recomeçar. Meu irmão fala muito sobre ele, mas ainda não o conhecemos. A vovó disse pra ele ficar aqui até ter tudo sob controle. A Luísa arrumou o quarto de hóspedes que fica aqui em baixo para ele, e o Arthur tá muito feliz, cara. O motorista chega na cozinha e me diz que vou me atrasar, digo a ele que em cinco minutos tô no carro. Escovo os dentes e vou correndo.

-Bom dia, seu Mário!

-Bom dia, Louise, quase se atrasa, né, mocinha?

-Haha, culpa do Arthur, ele não parava de falar desse amigo dele que tá chegando.

-O do Japão, né? 

-É. Ah, quase ia me esquecendo, o ballet volta hoje também. Você vai fazer alguma coisa depois do almoço ou pode me levar?

-Posso levar sim, esse é o meu trabalho.

     Dei uma risada simpática e fui em silêncio o resto do percurso. Chegando no colégio, eu procurei a Marina, minha melhor amiga no mundo todo, assim que ela me chamou e eu a vi, pulei com minha pouca altura de 1,52 nos braços dela

-Mari, que saudade ;( -fingi uma cara de choro

-Claro que você teve saudades, eu estava VIAJANDO -demos um gritinho quando ela frisou essa última palavra, pois nós duas estávamos concorrendo à uma viagem dos sonhos de duas semanas pela Europa e ela ganhou, arrumamos tudo juntas pra ela ir. 

     Como foi aquela baboseira de apresentação dos professores e blá blá blá, passamos a manhã conversando sobre a viagem, mostrando fotos e tal. No fim do horário eu falei que as aulas de ballet voltavam hoje, portanto eu não estaria em casa pela tarde e que um amigo do Arthur chegava hoje e passaria um tempo lá em casa. Confesso que eu tava muito curiosa e um pouco excitada com a ideia de um cara morar lá em casa. Meu subconsciente torcia pra que ele fosse gato. 

     Cheguei em casa e só tinha a Anna, ela estava na sala e perguntou se podia pôr a mesa e que só nós duas iríamos almoçar hoje. Fiquei um pouco frustrada por não ter encontrado meu irmão e o novo inquilino, tô com frio na barriga de curiosidade. Tomei banho, arrumei a bolsa do ballet, coloquei a meia-calça, tênis, minha saia azul preferida, colant e fiz um coque muito firme. Desci e almocei meio tensa. A escola não é tão longe de casa, eu gosto de ir de bicicleta, me faz sentir um pouco livre e independente.

     Minha história no ballet começou aos três anos, minha avó achou que eu gostava de dançar... E adivinhou! É uma das coisas que mais amo. A minha turma tem a professora mais exigente, ela é meio chata, mas sei que ela faz isso para continuarmos sendo a melhor escola do país. Nosso próximo espetáculo vai ser Giselle, é sobre uma garota que se apaixona por um nobre disfarçado de camponês, e quando ela descobre a farsa, fica inconsolável e morre. Sim, claro que eu quero ser a Giselle, é uma história linda de amor, ela... Morre de amor. Fora que os solos dela são lindos, e eu adoraria poder fazê-los. Eu vi varias vezes os espetáculos dessa obra, já peguei alguns passos e a música, agora é treinar muito pra ser escolhida. Por hoje só treino de volta :/

     Saí pra comer com algumas colegas da turma numa lanchonete perto da escola, eram cinco da tarde e meu irmão me ligou

*Ligação on*

A- Louise, cadê você?

L- Tô numa lanchonete com as meninas, o que houve?

A- Eu cheguei em casa e não te vi, que história é essa de sair sem me avisar?

L- Como assim, cara, tá achando que é meu pai?

(Silêncio)

A- Só vem pra casa, Lou.

*Ligação off*

     Fiz meu retorno para casa mais rápido que o normal, fiquei um pouco puta com o Arthur, provavelmente querendo mostrar quem é que manda perto do amigo dele. Cheguei em casa e prendi minha bicicleta na garagem, entrei pela porta da cozinha, de onde pude ouvir risadas, provavelmente vindas da sala. Eu ainda estava com raiva do Arthur, tinha esquecido das borboletas no estômago, mas quando vi as costas do novo inquilino, prendi a respiração.

G- Louise, meu amor, venha conhecer o Lucas. -Todos viraram para mim e eu esqueci como se respirava quando olhei pro Lucas. Ele tinha um rosto angelical, cabelos negros, cacheados e curtos. A pele negra ressaltava seus olhos cor de mel, e o porte físico... Ele vestia uma camisa social branca que ficava perto de apertada, marcando bem seus músculos. Tudo isso durou dois segundos, o que achei tempo suficiente para perceberem que já estava tarando o cara. Mas não perceberam o/

Lo- Prazer, Lucas

L- O prazer é todo meu, Louise. -Acho que foi impressão minha ver suas pupilas dilatadas.



     Eaiiiii, o que acharam? O bom de comentar é que eu posso me comunicar com quem lê minha história, vocês podem me dar dicas do que melhorar e tal... 

  Beijos, Kick.


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⏰ Última atualização: Sep 01, 2015 ⏰

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