Bem Vinda

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Está se mudando para uma casa cheia de pessoas dividindo o aluguel, não é minha melhor opção, mas minha única, por ficar mais perto do trabalho e, principalmente para ficar longe de confusão.

Mas não sei como vai ser possível está longe de confusão quando tenho que conviver com seres desconhecidos. Mas o que posso fazer quando é a única coisa que minha renda permite.

Chegando desço do táxi, olho a casa por fôra, uma casa normal com um primeiro andar, um dúplex, talvez tenham tentado fazer estilo república. Bato na porta, e não a sinal de alguém para atender, nenhum son. Bato mais uma,duas,três e nada , finalmente a idiota avisto a campainha e a aperto descontroladamente, só assim ouço vozes.

__ Alguém dá pra atender a porcaria da porta? - ouço uma voz grossa falar, de então passos se aproximam. __ que droga deve ser o novo morador. - fico escutando uma voz masculina resmungar atrás da porta. __ Tá ok eu atendo, tenho opção? - ele abre e automaticamente sei que estou encrencada.

Ele me olha da cabeça aos pés ,acho que não impressionei. Estou de chinelos, calça de moleton e uma blusa preta folgada com a seguinte palavra "appicable?" e meu cabelos presos em um coque. É eu saio assim na rua me processem! Estou me mudando pra uma casa que vou passar todo meu tempo livre assim, avontade porque me arrumar? Não há motivos para apresentações formais.

Também o analiso, ele estar com a cara de sono olhos apertados contra a claridade cabelos bagunçados, e de camiseta, e o que eu acho que é uma samba canção ridícula. E finalmente ele fala.

__ Merda um homem pigmeu! - exclama. __ em pensar que tinha esperanças. - entra resmungando e me deixa na porta com as malas.

E me deixa de boca aberta. Ainda não acredito no que eu escutei, posso nao ter nenhum senso de moda ,mas ser confudida com um homem, e um anão não dá. Entro atrás dele irritada, ele está sentado no sofá com ocontrole na mão, e com aquela coisa ridícula que ainda estou em duvida se é uma cueca ou não. Paro ao seu lado.

__ Eu não sou um homem sou uma garota, e muito menos uma anã seu idiota! - ele olha pra mim e volta a olhar para a tevê, como não se importasse nenhum pouco com minha explicação.

__ Tem certeza disso? - ele só deve está de brincadeira.

__ Acho que saberia se fosse homem! - viver vinte anos e não saber seu sexo, ai é demais. Vivi aonde ? Na caverna?

__ como vou saber? preciso de provas. - ele dá um sorrisinho cínico de lado. Eu já vi essa cena, eu sei o que ele quer exatamente, ou está tentando me irritar.

__ Sei o que quer, e não vou mostras meus seios. Pode até ter funcionado com outras garotas, mas não sou idiota. - ele me olha com a cara mais cínica e diz.

__ geralmente fuciona. - e volta sua atenção pra tevê. Raiva! Mas que babaca! Se todos forem como ele eu me mato. Só basta torce.

__ da para, parar de blá,blá,blá e mostrar meu quarto? - cruzo os braços.

__ não sou guia turístico! - ele fala com a melhor cara de paisagem.
Indiferente a minha irritação por ele.

__ how! pensava que você era capaz disso, desculpa. - dou um sorrisinho malicioso, mas ele não parece se incomodar com meu comentário maldoso. Ao invés de se ofende se levanta e sai andando até a escada, então para e olha pra trás, para mim e fala.

__ vai ficar aí? Pensei que queria conhecer sua jaula...quer dizer quarto - faço careta e o sigo.

Subo as escadas, e quando chegamos ao topo, há cinco portas ,duas do lado esquerdo duas do lado direito e uma no final do corredor no meio entre os quartos que por sinal muito barulho sai de lá. Ele abre a segunda porta do lado esquerdo e diz.

Uma Garota nada PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora