25 - Acabou?

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Maite chegou em casa em lágrimas, sabia que sua mãe estava em casa e precisava dar um pequeno showzinho.

Kristin: Maite pelo amor de Deus o que houve? – a abraçando e a levando até o sofá a deitando em seu colo e a mimando.

Maite: o Alfonso me humilhou hoje mamãe e aquela criatura da namorada dele bateu na Megan! – chorando ainda mais.

Kristin: que horror, com que tipo de gente meu filho está andando agora? – alisando o cabelo de Maite que chorava e Megan observava tudo em pé – porque ela te bateu?

Megan: ela tem ciúmes dele comigo tia – se sentando na pontinha do sofá – fica dizendo para manter distância dele, mas como sabe somos amigos – abaixando a cabeça e Kristin a puxou para abraçá-la.

Kristin: Alfonso está impossível, você sabe se eu tivesse o poder de escolher uma nora seria você, não sabe? – Megan assentiu – então, terei uma conversa séria com ele!

Maite: não precisa mamãe, ele está cego pela ratinha, temos que afastá-los assim que as aulas acabarem – limpando as lágrimas e se sentando para encarar a mãe – se não ela é capaz de engravidar já imaginou? Ela atrasando a vida dele por uma cria de ratos que nem teremos certeza ser um Herrera ou não? – Kristin concordou com a cabeça considerando a ideia.

Kristin: ele irá para Suíça junto com você, no da seguinte ao baile como deseja, e irei com seu pai logo depois, só assim para afastar ele dessa aí – Maite abraçou a mãe e Megan ainda estava séria – o que houve Megan?

Megan: ele nunca vai aceitar viajar, é capaz de fugir com ela antes – fazendo um bico.

Kristin: então ele só saberá no dia – rindo torto e abraçando Megan também, Kristin era uma mãe super protetora não que não gostasse de Alfonso, mas queria proteger os filhos de aproveitadores, a empresa da família estava crescendo a todo vapor e até as pedras de New Jersey sabia disso, e quando Alfonso chegou se surpreendeu com a cena.

Alfonso: o que eu perdi? Adotou ela agora? – fazendo uma careta e subindo as escadas

Kristin: Alfonso, precisamos conversar – ele rolou os olhos e suspirou, já devia imaginar.

Alfonso: depois mãe! – gritando ao fim da escada e Kristin se levantou e foi até ele e bateu furiosamente na porta do quarto dele, que abriu já estava sem camisa por estar indo ao banho – o que foi?

Kristin: ainda pergunta o que foi? Você humilha sua irmã por um namorico de colégio, e ainda me pergunta o que foi? – levando as mãos à cintura e Alfonso bufou.

Alfonso: ela estava humilhando a Anahí, eu apenas defendi minha namorada caramba! – bufando.

Kristin: deveria proteger sua família, isso sim! Você viu o estado da sua irmã? – Alfonso riu fraco.

Alfonso: isso se chama teatrinho barato, a senhora só compra porque não quer ver a verdade, não quer acreditar que criou uma garota fútil, superficial e extremamente venenosa! – recebendo um tapa da mãe por falar aquilo, e ele a encarou com o ódio estampado no rosto, nunca recebera um tapa se quer dos seus pais e quando recebeu fora injusto.

Kristin: não quero ouvir mais nenhum insulto seu a sua irmã nesta casa, entendeu Alfonso? – ele assentiu levantando as mãos.

Alfonso: acabou? – levantando as sobrancelhas.

Kristin: e só para te avisar, não quero saber de netos bastardos entendeu? Até porque duvido muito que esta garota seja fiel a você! – naquele momento a raiva o consumia por dentro – está usando proteção não está? – ele virou o rosto, sendo mais que suficiente como resposta – você enlouqueceu Alfonso, já imaginou se esta garotinha aparecer grávida, dizer que o filho é seu?

Alfonso: eu ficaria radiante, porque só assim me casaria com ela e ficaria livre deste inferno que insiste em chamar de lar – pegando uma camiseta e saindo do quarto, descendo as escadas como um raio – eu ODEIO VOCÊ! – apontando para Maite e saiu batendo a porta o mais forte que o necessário, o que Maite se sobressaltar pelo susto, porém mantinha um sorriso nos lábios.

Alfonso pegou a moto, agradecendo aos céus por não ter tirado as chaves do bolso da calça, juntamente com a carteira e se dirigiu ao café que Anahí estava trabalhando, e assim que chegou no café ela nem notou sua presença, estava de costas com o cabelo preso num rabo de cabelo, vestindo uma saia azul de pregas e uma camiseta preta com um avental, e estava escrevendo algo num caderninho o café estava vazio e ele se aproximou dela por trás, a abraçando pela cintura e depositando um beijo no pescoço dela o que fez sobressaltar.

Alfonso: sou eu, sou eu – rindo o que a fez levar a mão a cabeça e logo depois o abraçando.

Anahí: você ainda me mata do coração – levando a mão ao peito e ele sorriu a abraçando novamente, agora a segurando um pouco mais precisava daquilo, o que a fez estranhar – Chris segura as pontas para mim?

Christian: claro, o movimento está fraco mesmo – dando de ombros e Anahí fora até os vestiários puxando Alfonso pelo braço e o sentando num banco.

Anahí: vamos abrindo esta linda boquinha e começando a falar, o que aconteceu? – colocando uma mão na cintura, mas ele a puxou e colocou sentada no seu colo e a abraçou precisava daquilo, e finalmente se permitiu chorar.

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