(19)BIRRAS DE CRIANÇAS

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(Como agir perante manifestação temperamentais)
Entre os 2 e os 4 anos, quase todas as crianças têm birras, acessos de fúria incontrolada durante os quais não intendem a argumentos razoáveis, podendo atirar brinquedos ou outros objetos e jogar-se no chão.
Embora sejam preocupantes para os pais, essas manifestações continuem uma fase natural do crescimento.
Encaradas com calma, as birras depressa acabam e não acarretam qualquer espécie do poblema físico ou psíquico.
Por volta dos 5 anos, a maior parte das crianças ultrapassa esta fase.
As birras e o comportamento não colaborante que as acompanha são um sinal de que, pela primeira vez a criança se reconhece como um ser individualizado, capaz de exprimir os seus gostos e as suas aversões.
Contudo, não aprendeu ainda a ceder, cada vez que sua vontade é contrariada há um conflito em potência que os pais tem que resolver.

Como agir.

Os pais tem que aceitar o fato de que as birras não são manifestações de maldade ou provocação, mas fazem parte do processo de ajustamento da criança ao mundo.
Não vale a pena tentar chama-la à razão, discutir com ela ou chinga-la.
Devem manter a maior calma possivel e, se necessário, deixar a criança no quarto para que ela resolva sozinha a sua zanga.
Não devem envolver-se numa batalha frontal de vontades, pois a zanga dos pais so aumenta a da criança.
Devem recorrer à sua compreensão de adultos a fim de evitar choques- por exemplo, distraindo a criança, fazendo-a rir ou levando-a sutilmente a fazer o que ela se pretende.
São comuns as birras por causa da comida. Os pais não devem forçar a criança a comer, pois ela não morrerá de fome enquanto houver comida.
Em todas as birras, a criança voltará a ficar tranquila e razoável quando sentir que exprimiu a sua vontade. Ate chegar essa fase, os pais devem mostrar-se pacientes.
Se, porém, começarem a agir com violência às birras ou estas os irritarem de tal modo que deixem de sentir prazer na companhia da criança, devem aconselhar-se com um psicólogo.

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