Cute but Psycho¡ L.S

9Cute

Me: Você não sabia? Hahahaha, obvio que eu não sou.

Vadia: Bi ?

Me: Gay.

Me: Eu já me relacionei com garotos. Bem, um deles morreu de overdose.

Vadia: Que pena. Sinto muito.

Me: Eu sei que está feliz por isso.

Vadia: Eu não sou mal. Eu vou para o céu, Deus me ama.

Me: Não, Lúcifer te ama.

Vadia: Todos me amam.

Me: Não.

Vadia: Minha mãe me odeia.

Me: E...

Vadia: Meu pai !?

Me: Sei lá, se você está dizendo.

Vadia: É, meu pai. Ele me odeia, eu sei. Mas eu dou meus jeitos.

Me: Eu vou ir dormir. Não esqueça de mim amanhã, por favor.

Vadia: Pode deixar, hahahaha!

Vadia: ꒰' ु-௰ू-॰'꒱⋆｡˚✩ɢ∞פ ɴⅈɢhт ༘*ೄ˚

Me: Boa noite, louco.

[xx]

Me: ONDE VOCÊ ESTÁ?

Me: PORRA,?ME RESPONDE!!!

Vadia: Harry, onde você está?

Me: EU ESTOU SOZINHO NO LABORATÓRIO HÁ 1 HORA,

Vadia: Por Deus, tem um homem no portão da escola.

Vadia: Faça alguma coisa para eu entrar.

Me: Por que não me disse isso antes, putinha?

Vadia: Eu não sabia, idiota. Eu tentei fazer algo primeiro antes que você ficasse de blábláblá.

Me: Puta merda, vai o mais próximo do portão e seja discreto, por favor.

Vadia: Okay 😒

[xx]

Harry, escorado atrás da porta, lançou forte uma pedra espessa contra o muro próximo do homem que marchava em círculos por ali, fazendo ele sair desconfiado do seu local. Louis correu desnorteado até a porta do colégio, Harry a cerrou rapidamente antes que o vigilante se virasse. Tomlinson gargalhava baixo, enquanto o outro bufou sério.

"É a sua culpa, chegar atrasado nunca será recompensado de maneira boa", disse o maior, andando juntamente ao Louis até o laboratório de sempre.

"Não me culpe, Styles. Eu passei todo o tempo rejeitando a forma que eu passava o rímel nos cílios", reclamou ele.

"Tanto faz, entra!" Ordenou ao abrir a porta do lugar e ambos entraram, sentando no mesmo lugar onde se encontraram no dia passado.

Eles arrumaram os seus materiais, tiravam suas dúvidas, e assim foi durante minutos. Harry se sentia consolado ao lado do menor, o quão cálido era a sua pele quando reparava naquelas orbes azuis repletas de inocência.

O celular de Louis vibrou encima do balcão, o fazendo enraivecer, pois era um celular achado na rua e isso não seria comum, o único que tinha o seu número era Harry.

1 Nova mensagem de desconhecido.

Enquanto o maior exercia suas tarefas para aprender as contas, Louis parou o que estava fazendo e pegara discretamente o aparelho.

[xx]

Desconhecido: Eu sei que foi você que matou o Charles. Pode me causar lástima com a sua inocência, mas eu sei que foi você, espertinho.

Desconhecido: Não irei chamar a polícia por falta de provas, mas aguarde eu achar algumas para colocar você na cadeia.

[xx]

"Quem era?", A voz cavernosa de Harry espantou o menino, que rapidamente enterrou o celular na bolsa.

"Era um amigo, querido", respondeu ele, fazendo o de cabelos enrolados franzir o cenho.

"Você é estranho pra caralho, sério", ele focava no seu lápis, Louis fincou os dentes em seus lábios, tão forte até sangrar escassamente.