17. Despedida (Revisado)

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Música: Leroy Sanchez - By My Side

Não esqueçam das minhas estrelinhas e dos comentários.

Boa Leitura.

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***

Michael

NEM POSSO ACREDITAR que isso está realmente acontecendo. Tenho vontade de sair gritando por aí que Juniper me ama, assim como eu a amo. Amanhã nós vamos para Buenos Aires e estamos animados com isso.

A cada dia ela me surpreende mais. A cada dia ela se demonstra mais doce. E pensar que eu quase acabei com tudo por não ter me controlado aquele dia na escada do hotel.

Vou até a porta do quarto de Juniper. Espero que ela goste do que encontrei. Bato na porta e ela não demora muito tempo até ela abrir. Eu entro e deito em sua cama, como sempre faço. E ela permanece em pé, como sempre faz.

– Eu já estava indo dormir.

– Eu sei. Mas encontrei algo que acho que você vai gostar.

– O que é? – pergunta com curiosidade.

Juniper nunca conseguiu conter a curiosidade. E há algum tempo eu já havia notado isso nela. Entrego para ela a folha de papel.

Vejo os olhos de Juniper se arregalarem enquanto ela lê a matéria que encontrei. Quando termina ela corre e me abraça. Não consigo ver seu sorriso, mas sei que ela sorrindo.

– Nem acredito – ela sussurra.

– Gostou?

– Sim – ela separa o abraço. – Como você descobriu essa matéria?

– Estava sem nada para fazer. Comecei a vasculhar alguns sites e encontrei.

A matéria que eu encontrei fala que a família de Juniper está conseguindo, com muito esforço, voltar ao topo. E o que a deixou mais feliz foi o fato de que isso é graças a sua irmã. E imagino eu, que não por causa do casamento dela com Eliot.

– Vou ligar para Liene – diz saltando da cama e procurando o celular.

– E eu, te deixar sozinha – falo levantando-me.

– Obrigada – ela me abraça novamente. – Você sabe o quanto isso significa para mim.

– Eu sei pequena.

Deposito um beijo no topo de sua cabeça e saio do quarto. Ela precisa de privacidade parra falar com a irmã. Volto ao meu quarto e vou até a varanda. Uma brisa cálida me toca a pele. Fecho os olhos e penso em tudo o que está acontecendo.

E de uma coisa eu tenho completa certeza: eu estou ferrado.

***

– EU NUNCA fui para Sidney – falo para Juniper, enquanto esta termina de comer um alfajor.

– Eu fui uma vez. Mas eu era pequena.

– Ainda é – debocho.

Juniper me lança um olhar que chega a provocar-me um arrepio. O que me faz rir. Sempre me disseram que as baixinhas eram bravas, mas eu nunca acreditei. Até agora.

– Prefiro não responder ao seu comentário – diz antes de dar outra mordida no doce argentino.

– Como você come, come e não engorda?

Por Livre e Espontânea PressãoOnde histórias criam vida. Descubra agora