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Chegando a casa da Vanessa bato à porta e espero que alguém abra a porta.

- Quem é? - pergunta alguém, que logo a primeira vez não reconheci quem era.

- É o Marcos! - respondo.

E a porta abre e logo deparo-me com a mãe da Vanessa, Vanda, e logo vindo atrás dela estava o pai da Vanessa, Paulo, deveria ficar surpreso mas ao olhar bem para eles vi que estavam de saída e pela indumentária iam a um casamento.

- Olá Sr. e Sra Major! - digo.

- Oh! Marcos, há quanto tempo que não te vejo. - diz o Sr. Major. - Como sempre continuas a chamar-me de Sr.

- Eh! Ultimamente não há tempo para ver muita gente. -digo. - Desculpe, é a boa força da formalidade.

- Pois é, mas não faz mal depois falamos. - diz ele dando um sorriso meio vago.

- Entre Marcos, a Vanessa está no quarto, nós vamos a um casamento e provamente só voltamos pela madrugada, fique a vontade que nós já estamos indo embora. - diz a Sra. Major.

* Momento Flashback *

Conheci os pais da Vanessa depois de ter-mos já namorado durante 2 anos, eles são boas pessoas, eles só não gostaram do facto da Vanessa não ter contado para eles que tinha namorado, mas hoje em dia eles já esqueceram e isso e me aceitaram.

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Eles saem, fecho a porta para eles e ao virar assusto-me ao ver imediatamente a Vanessa chegar puxando-me, obrigando-me a subir as escadas até o quarto dela.

- Demoraste muito. - diz ela com uma cara de quem estava aborrecida.

- Mas nós falámos há 30 minutos, como é possível eu ter demorado? - pergunto .

- É simples! - diz ela. - Foste muito lento, para a próxima serás castigado. - acrescenta ela.

- Ah! - exclamo.

- Nem penses em reclamar. - diz ela de forma autoritária.

Reviro os olhos.
E ela faz beicinho, mas não retribui.

- Então o que vamos fazer agora. - pergunto.

- Hum... que tal assistirmos um filme? Segundo sei vai dar " Mesmo Se Nada Der Certo" , dizem que é um bom filme. - diz ela.

- Já vi, mas será fixe contar enquanto tentas assistir. - digo.

- Sabes bem que detesto quando alguém conta o filme enquanto assisto. - diz ela dando favas no final.

- Por isso mesmo vou contar. - digo enquanto dou um beijo na bochecha dela.

- Palhaço. - diz ela.

No quarto dela havia uma TV então liguei e deitamo-nos na cama de conchinha e eu lá lhe fazendo cafuné.

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Como foi combinado Zheng e Augusto, foram até o local do furto e começaram a vasculhar o local a procura de pistas, era um lugar algures distante da cidade, e pela cabeça de Zheng ele perguntavasse como era possível alguém ter encontrado aquele local, como era possível alguém saber da existência daquilo, parecia impossível mas alguém o fez.

Zheng e Augusto vasculharam bem o local e quando pensaram que ali não havia nada eis que a luz irradia-se.

Era um telefone! Meu Deus! A pessoa que roubara as informações havia deixado o telefone lá e o pior a sua fotografia era bem visível e para a surpresa dos dois era de uma mulher, de uma adolescente para ser mais impressionante.

- Mas que ladra de meia tigela! - exclama Augusto.

- Pois é, mas não consigo crer que essa meninazinha tenha feita isso sozinha, ela deve ter um cúmplice. - afirma Zheng.

- Até é bonita, mas será ainda mais bonita quando eu enfiar uma bala na cabeça dela. - diz o Augusto.

- Não te apresses tanto, porque tu terás tempo para brincar com ela, mas antes teremos de tirar as informações dela. - diz Zheng.

- Ok, mas como vamos encontrar ela? - pergunta o Augusto.

- Isso é fácil, sei exactamente aonde e quem vai conseguir o endereço dela e até já estou a pensar num bom plano para apanhá-lá. - diz Zheng.

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O interessante daquele filme é que tudo baseava-se em temas musicais que chamavam atenção a história de vida dos protagonistas, não que eles fossem namorados, não, ao contrário disso ela foi traída, e descobriu isso ao ouvir a música que o namorado disse ter composto para ela e é notário ressaltar que isso é quase uma habilidade dela, ela tinha uma capacidade incrível de descobrir os sentimos de alguém através da música, e já o homem era mais velho que ela, e ele era um produtor musical que há muito tempo já perdera a fama e ele bem que tentava mas não conseguia reerguer e até os problemas que ele tinha com o álcool só complicavam a relação dele com a sua filha. Até que um dia conheceu a moça ,que contei a pouco, e eles deram-se bem no final de tudo e no meu ponto de vista bem que seria fixe eles ficarem juntos no final mas a vontade do autor nunca vai com a do leitor!

Depois de ver-mos o filme a Vanessa desligou a TV, olhou para mim e perguntou:

- Então, o que fazemos agora?

- Posso ir embora? - pergunto.

A Vanessa revira os olhos dá favas e diz:

- Se fosse a tua amante nem dirias isso, cão.

- Caso eu tivesse uma amante diria isso com todo o prazer, já que tenho uma namorada muito rabugenta. - digo.

- Não sou rabugenta, apenas reclamo os meus direitos. - diz ela.

- Ah! Dr. Vanessa em acção. - digo em tom de ironia.

- Vossa Excelência, se faz favor. - diz ela em tom de ironia também.

- Ui! Que sexy! - comento.

- É melhor não duvidar. - retruca ela.

- Ok não é. - digo.

- Parvo. - diz ela

Sorrio, olho para ela e beijo-a.

Começou tudo devagar e de repente... não sei ao certo o que se passou mas dentro de mim havia uma chama que ardia implorando pelo corpo de Vanessa, fui longe e sei que poderia dominar a chama, mas o Calor do Momento dessa vez foi mais forte que eu, olha que fiz de tudo para cessar aquela chama mas cada tentativa minha era inútil, acho que o meu próprio corpo já não era meu, eu estava completamente fora de mim, eu olhava para Vanessa e via que ela também sentia o mesmo, via ela se retorcendo cada vez mais, o nosso toque foi profundo e ao mesmo tempo penoso e se era aquela a Primeira Vez eu só queria sair dali correndo sem nunca mais parar. A tensão era cada vez mais forte e quando parei não pensei apenas continuei e a partir daí, ( Deus Que Me Perdoe! ), nem eu mesmo me lembro cada vez mais a minha noite ficava mais negra e ao fim de tudo... tive um apagão...

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