Você já teve uma pessoa que o sexo era perfeito? Que o tempo juntos era inesquecível? E já pensou que nunca mais teria essa pessoa novamente? Se sim, vai saber bem o que senti, o quanto gozei e como foi gostoso esse momento.
Começou com um beijo suave. Aquele que sente, pede permissão, tornando-se o que pede passagem, que mata a saudade e sufoca a paixão. Voraz, veloz, quente e apaixonado, como há muito não sentia.
Tinha colocado aquela calcinha estilo shortinho, de renda preta. Vestidinho curto e decotado, leve como aquele encontro. E de uma conversa cheia de lembranças, surgiram elogios e mãos relembrando cada pedaço dos corpos, que há um tempo não se tocavam.
Quem já sentiu isso, sabe do que estou falando. Quem já matou saudade de um sexo inesquecível, pode sentir o calor desse encontro e relembrar seu momento, assim como eu relembrei.
Pude sentir aquela mão máscula, apertando meu quadril e me (re)descobrindo, enquanto me dava seu pau, para mais um oral que me deixava encharcada.
Ele adorava sentar e me deixar a vontade para lamber suas bolas, sugar, chupar e enfiar aquele pau até a minha garganta, e então subir e descer com velocidade. Eu sabia que era assim que ele adorava.
Olhava seu rosto, e o via de olhos fechados, falando palavras desconexas, acariciando meu rosto, segurando meus cabelos... Não sei explicar como ele metia, acariciava, delirava e eu me molhava.
O bom de reviver esses momentos, o perfeito de conhecer a pessoa, é a cumplicidade. Posso dizer que era a prova que precisava: a prática leva sim, à perfeição.
Amava chupar aquele pau, lindo, ereto, sem pêlos. Nossa! Que saudade daquele cheiro. Se você já matou saudades assim, já sentiu o cheiro da pessoa, pode entender como faz falta, como é único, como dá tesão! E você só percebe ali, na cama, naquele momento esquecido e surpreendente.
Assim, depois de curtir cada parte dele, me pus de quatro. Ofereci à ele o que eu sabia que amava, aquela visão rosadinha e lubrificada.
Foi assim que ele meteu: devagar, me sentindo por inteira, aumentando a velocidade e fazendo aquele barulho de corpos se encontrando. Quanto mais alto, mais loucos, mais gemia e ele me batia. Batia como sabia que adoro, me provocando para rebolar freneticamente, naquele cassete.
Como se dançasse, empinava e desempinava, num único ritmo. Ele parado, assistia. De repente, rebolava, girando o quadril e apertando-o. Ficamos assim, um bom e incontável tempo.
Até que pedi para ele deitar e, de costas para ele, continuei subindo e descendo, rebolando e empinando. Rápido e devagar, sempre alternando.
Trocamos de posição novamente. Ele queria que eu ficasse de frente pra ele. Me beijando, sugando os meus seios, respirava ofegante. Eu, continuava na minha tarefa de enlouquecê-lo: rebolava e empinava, subia, descia e apertava.
Assim, aumentei a velocidade do meu quadril e ele me segurou forte, meu corpo contra o seu, sua respiração tornou-se ofegante e ele, sem querer ainda, anunciou que daquela forma gozaria. E foi isso que veio em seguida, um gozo forte e longo, que o fez tremer sob mim.
Continuei, mesmo sabendo que ele queria mais. No entanto, a experiência me dizia que ali não teria acabado, que era só o início de uma noite deliciosa. E foi assim mesmo como previ: meu gozo em seu pau e seu leite em minha boca.
Matei a saudade daquele gosto, cheiro, pegada e beijo. Quem já passou por isso, sabe muito bem o que senti. E pode confirmar o quanto o gosto da saudade é saborosa.
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Crônicas de Boaventura
Short StoryPra você, deve ser mais comum uma escritora rapariga. Aquela que encontra no sexo, sua inspiração ou seu deleite. Agora, uma GP que tem como escape, escrever, é mais difícil. A Lola e a Bruna, são alguns exemplos. Cada uma, à sua maneira, encontrou...