PRELUDIO:
Em uma época remota de guerras existiam deuses que possuíam relíquias imortais usadas para manter a paz neste mundo.
Elizabeth uma deusa de rara beleza e bondade, prezava a vida de seu vilarejo. Sendo uma deusa muito atenciosa manteve a paz por longos e prósperos anos, mas tudo mudou naquela noite pavorosa.Em uma vasta noite com estrelas iluminando a densa escuridão a jovem deusa respirava um ar puro abaixo de uma grande árvore muito desconhecida naquela região , seus pequenos olhos estavam focados em seu minúsculo armamento, a brisa que batia em seu corpo fazia seus cabelos levitar, formando sua dança no ar, preocupada com o que uma velha anciã de sua vila havia lhe informado mais cedo, sua cabeça não se mantinha em ordem.
Seu medo era extremamente visível, pois havia se apaixonado, quebrando uma lei dos deuses muito importante:
Tais palavras lhe ardiam as orelhas que pronunciada chegavam a isto:
"O medo de quem se apaixona é normal, porém se apaixonar por uma relíquia sendo uma deusa é mortal, seu futuro está traçado a um turbilhão de caos e maldade! A morte rodeia aqueles que trai a sua verdadeira origem!" Perdidas em seus pensamentos Elizabeth não repara que Tomoe a espreitava, por traz de uma árvore com folhas robustas que o escondia.
-Beth sua boba que está pensando? pulou para assustar a jovem deusa, que com poucas reações o recebeu.
- Ora não me faça pegadinhas! o tempo anda curto o suficiente para brincadeira!
Seu tom rude deixou a fúria sem graça, tentando se recompor ele passa as mãos sobre seus cabelos brancos, deixando-os bagunçados.
-Descontrair um pouco é bom sabia? Murmurou o Fúria
-Não tenho tempo pra isso Tomoe saizou! Retrucou Elizabeth
o belo jovem de cabelos grisalhos se aproxima da deusa, entrelaçando seus braços sobre a cintura da moça, trocando olhares profundos, com sentimentos mútuos, então se aproxima seus lábios perto de Elizabeth, um de seus dedos se agarra entre os longos cabelos vermelhos da deusa a puxando mais para perto, e a beija sentindo o coração apertado e uma felicidade imensurável Elizabeth se entrega as caricias de seu amado.
Escapando dos braços de seu amado, Elizabeth entra mata a dentro, deixando-o incontrolável porem não ousou a segui-la. A deusa dragão correndo em prantos e sentindo uma angustia imensurável, seu coração brilhava e estava queimando como se fosse o próprio sol, seus olhos vermelhos estavam sem vida, um grito de dor rugiu de dentro de si, vendo uma silhueta surgindo da escuridão, começou a gritar.
Seus olhos focaram em uma silhueta antiga como a de um idoso, algum ancião estaria passando por ali. Mas se engana que aquele idoso era fraco, se aproximando de Elizabeth já deitada no chão não aguentando ficar em pé, o velho a olha bem de perto mostrando seu rosto, enrugado e cheio de sardas, seus cabelos brancos enganavam qualquer um.
-Ser desprezível! o medo da deusa á aprisiona domava seu corpo a deixando sem forças.
-Por que isso? Onde estão seus modos, minha querida? dando um sorriso torto o velho se abaixa e segura na deusa.
-Você quebrou uma regra! E merece a punição, você sabia as consequências! o velho quando ia tocar o coração de Elizabeth a deus desferiu tais palavras:
-Murdoch você pagará .... maldito, um beijo não pode ser uma punição de morte, se quer a mim ?! me mate, mas deixe meu vilarejo em paz!!!!
Murdoch a olhou –deixar seu vilarejo viver? Por que?
Não aguentando a dor Elizabeth rola ao chão –eles não Merecem. Deixe-os por favor!!!!
-Deusa dragão você está louca? quebrar uma regra não é nada pra você ? , Murdoch a chuta contra uma árvore, fazendo seus olhos revirarem, seu sangue escorria sobre folhas secas.
-Adoro ver sangue jogado ao chão, ver seu sofrimento!! – eu não posso te matar ... você se matará sozinha, matando sua fé, seu vilarejo, quem acredita em você.
-Não !!!! murmurou Elizabeth
Abrindo a boca Murdoch retira uma centopeia vermelha e asquerosa, que brincava entre seus dedos: -está olhando isso?! sua passagem pro submundo deusa dragão!
Colocando a centopeia dentro de uma das orelhas de Elizabeth, que se contorcia e rolava de dor sobre seu sangue, seus olhos vermelhos já sem vida ganharam um tom negro, escuro como uma noite sem luar, como a própria morte. Indo em direção ao seu vilarejo Elizabeth já possuída por um poder maligno, mata um por um de seus aldeões, sangue e fogo foi a sua destruição.
Tomoe que passava por uma ponte estreita sentiu que a deusa precisava dele, mas ela já estava a sua frente com sua foice de cabeça baixa, suas mãos estavam sujas de sangue.
-Beth?? oque aconteceu?? Perguntou e correu ao seu encontro, segurando uma de suas mãos e a outra estava a foice a deusa dragão desfere um golpe no lacre cortando-o de seu peito. Perdendo o ar apenas teve tempo de expressar tais palavras:
-Como ousa?!!! Caindo em um sono profundo abaixo do rio ele já lacrado em um sono imortal e inacabável viu ali seus dias passar.
Já Elizabeth caiu na ponte e ali foi encontrada por um aldeão que carregava uma criança, lá a deusa foi enterrada e permaneceu.
A encarnação da deusa
Naquela manhã nebulosa uma jovem de cabelos negros e longos, corria pelo campo de batalha a procura de sua irmã, Sakura sua irmã mais velha que era sua única família. como Sakura era uma guerreira espiritual do santo templo que tinha apenas um ano como guerreira por possuir um sangue espiritual muito forte era a melhor em batalha. seu dever adentro daquele convento de guerreiros é proteger o que sobrou do vilarejo da Deusa.
sua irmã caçula Liz Hikari, a única preocupação em meio àquela confusão, devido a sua inexperiência sobre a vida, necessitava de cuidados maiores. Sakura sempre foi cuidadosa, meiga e amorosa, porém guardava um segredo de sua irmã para a proteção da mesma.
Após ser atacada por um youkai daquela região, usou seu cajado luminos para elimina-lo apenas com um só golpe, era extremamente habilidosa e seu poder era surpreendente. Na volta para casa seguindo a trilha lamuriosa, sentiu algo perfurar seu peito e uma dor aguda corroer sua alma, caiu desacordada e não conseguiu voltar a vilarejo.
A pequena Liz procurava sua irmã enlouquecidamente, o entardecer chegou rápido e conjunto à preocupação, sem pensar duas vezes ela parte em busca Sakura. Chegando na trilha se desespera ao ver caída descordada atingida com uma flecha negra, sua garganta se fecha e seu corpo estremece, mas suas forças foram maiores para proteger o que lhe era mais precioso.
Seus gritos ensurdecedores conseguiram chegar aos lugares mais remotos da china, e até mesmo onde o lacre da relíquia de Elizabeth dragão. Como sua primeira reação ajudou a irmã carregando entre suas costas até o vilarejo onde residiam suas moradas.
As feridas de sakura não eram nada boas, nenhum curativo estancava o sangue da hemorragia, desolada e cansada por tentar manter a vida de sua irmã Liz decidiu buscar ervas na cascata Saizou.
-Irmã mantenha-se firme e não ouse me deixar em um momento como este!
A garota saiu cautelosamente, afim que a noite já estava a posta, a lua em seu auge como a mais linda bola de prata a vista por Liz. Seu caminho não demorou muito e logo chegou na cascata, após pegar pequenas plantas medicinais, decidiu seguir sua viajem de volta a vila. Em seu percurso com passos lentos e cansados, a garota perde a força e escorrega na ladeira onde dizia a lenda que tomoe foi lacrado.
Após uma longa caída, ela permaneceu desacordada durantes 10 minutos, desorientada conseguiu abrir seus olhos e se apoiou sobre uma pedra transparente, suas vestes estavam rasgadas, suas pernas arranhadas e sangrando.
em construção.....
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O Coração Azul Do Dragão
General FictionPor muitos anos um amor os lacrou forçados a viver separados em um mundo com monstros e magias poderosas, tomoe saizou foi lacrado por amar uma deusa elizabeth dragão, por ser um amor proibido destino os separou, e agora com a encarnação da deusa dr...