- Última parada, São Paulo! Apertem seus cintos e se segurem,a aterrisagem será um pouco difícil mas não à com o que se preocupar.
- Como o que é? Eu não paguei pra morrer, Ô!
- Calma Andy.
- Calma o escambal.
- Se acalme senhorita. Não é nada demais. Aperte seu cinto e tudo ficará bem.
Faço o que ela mandou. Olho pro Tomás e ele pega a minha mão. Eu a aperto com força. O medo corre pelo meu corpo. Eu sempre tive trauma de avião. Meu irmão morreu assim e eu não quero seguir mesmo caminho.
Cinco minutos depois da
' turbulência' que a aeromoça disse que teria mas que não teve, pego um taxi pra ir pra casa do meu pai. Advinha quem pegou o táxi comigo e o Black? Sim, o cara que cismou comigo e que eu fiz uma 'arte' nele.
Assim que ele desce do táxi eu e o Black damos uma gargalhada. O taxista também sorrir conosco. É que quando ele foi tirar o boné que ele usou pra esconder o que eu fiz o cabelo dele saiu todinho.
- Coitado! Quem fez isso com ele deve esta se divertindo a bessa.
Eu e o Black nos entreolhamos e eu afirmo para o taxista:
- Concerteza!
Seguimos para o apartamento do meu pai. Ele estava me esperando na entrada do Hotel. E que hotel!
Assim que desço, meu pai me dá um beijo na testa e me abraça.
- Calma, eu ainda quero viver.
Ele sorrir e se volta pro Black.
- E quem é esse?
- É o Tomás.
- Ah! Prazer, Marcos. Pai da Andy.
- Tomás, amigo da Andy.
- Oii, eu estou aqui.
Eles começam a rir. Meu pai paga o taxista e, com a ajuda do Black, eles pegam as minhas malas.
- Eu estou indo.
- Tá.
- Nossa!
- Tô zuando. Thau.
Dou um abraço nele. Ele se dispede do meu pai e segue com o táxi.
- Esse seu amigo é de infância?
- Não, porque?
- Me pareceu.
- Nem pense nisso.
- O que, Andy? Eu só queria conhecer o garoto.
- Ele não é nada meu.
- Eu não disse isso.
- Pai?!
- Tá bom, tá bom.
Ele solta uma risada e me abraça de lado. Pego minhas malas e as levo até meu quarto. Que por sinal, estava a minha cara.
Preto com roxo.
- Não mexi em nada, eu sabia que você iria voltar. Um dia...
- Valeu. Agora sai que eu vou tomar banho.
Tranco a porta e me jogo na cama.
