Capítulo 3

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Ola amores!!!

Capitulo na próxima quarta feira!

Espero que estejam gostando desse comecinho de Nathan e Gaby.

Amores ando meio sumida por causa dos estudos e trabalho meu tempo esta bem curto.  assim que consegui me organizar melhor volto a incomodar vcs, pelo menos três vezes por semana com postagens!!

Beijokas

Camy 


Gaby.

Olho o Lucas brincando e sorrio quando ele tenta andar. E em como ele fica bravo quando cai de bunda por não conseguir se equilibrar. Ele me olha e faz beicinho. Ele já estava com dez meses, quase um ano, penso em como passou rápido.

_oh meu bebe, quer andar?

Ele engatinha na minha direção e sobe nas minhas pernas, me levanto do chão seguro suas mãozinhas e ando com ele pela sala. Ele solta gargalhadas, feliz da vida. Puxo ele do chão e beijo seu pescocinho fazendo ele rir.

_Mama...

Ele diz me fazendo rir. Volto ao chão com ele e começamos a brincar de pecinhas. Montamos um casa depois ele veio e destruiu. Ficamos brincando por duas horas, então a Bruna aparece.

_Vim pegar esse garoto para a mamãe poder trabalhar um pouco.

Ela diz sorrindo esticando os braços para ele.

_vai lá meu amor.

Beijo ele e entrego a ela. Me levanto.

_Vou estar no estúdio, qualquer coisa me chama!

Ela concorda e saiu. A Bruna morava aqui comigo, tinha contratado ela como baba do Lucas, ela ajudava a cuidar da casa também e cuidava das refeições. Uma vez por semana a faxineira vinha fazer uma geral na casa. Nós duas nos ajudávamos. Vou para o meu estúdio e olho o meu novo projeto. Toco com as pontas dos dedos nele. Era uma imagem que estava guardada em minha mente e eu amava. Traço o contorno do corpo do Lucas no quadro, sim eu estava fazendo um quadro dele. Ele estava deitado de bruços, os braços abraçando o travesseiro, seu rosto perfeito. Eu tinha entrado no quarto para acorda ele, e subi na cama e quando parei em pé em cima da cama, parei e fiquei admirando meu homem. Eu o amava tanto.

_Eu sei que esta me admirando branquinha.

Ele sempre me pegava o olhando. As vezes eu não acreditava que eu tinha um cara como ele na minha vida, ele não era perfeito, o Lucas tinha um gênio difícil, ele era mandão e estourado. Mas ele me conquistou com seu lado doce. O qual ele mostrou para mim. O homem compreensivo, amoroso, protetor. Hoje eu conseguia pensar nele sem chorar, isso não que dizer que não chore por ele por que sim, as vezes choro ao ficar lembrando dele, o aperto no peito que vem com sua lembrança, ainda é persistente e acho que nunca vai embora. Eu o perdi, da pior forma que alguém pode perder alguém que ama, para um bala. Ver ele no caixão não foi fácil, ver seu rosto tão perfeito, ali sem vida, pálido, me deixou em desespero. Lembrar o dia que ele morreu, é como lembrar de um filme. Sabe quando as imagens vão passando e você mal as processa. Como num carro em alta velocidade. As imagens passam como borrões. E assim foi aquele dia. Eu mal processei quem estava a minha volta. Eu estava imersa na minha própria dor e tristeza. Algo que nunca vou esquecer e que até hoje me sinto curiosa, foi quando eu estava no quarto alguém me colocou na cama, eu não sabia quem era, mas hoje eu tinha uma boa ideia. Por aquela voz, rouca baixa, ficou gravada em minha memória.

_Me perdoe por não ter conseguido salvar ele.

Hoje eu sabia a quem ela pertencia, mas nunca tive coragem de perguntar a ele, o por que de ele falar isso. Eu não tinha o que perdoar. O Declan era um louco, e todos sabiam disso. E infelizmente o meu Lucas foi vitima dele. O Nathan tinha se aproximado de mim. E ter sua presença por perto era inquietante e adorável. Inquietante por ele ser quente como inferno e isso mexer comigo mais do que deveria, e adorável, por que quando o Nathan estava na presença do Lucas ele não era um homem de negócios intimidante, ele era simplesmente o Nathan. Sem mascaras. Ele é rico e arrogante. Ele sabe que qualquer mulher cairia aos seus pés. E isso era irritante. Mas comigo, aqui com o Lucas ele não era assim. Acho que eu seria eternamente grata a ele. No momento mais difícil pra mim, ele estava lá. Ele segurou minha mão, quando o meu bebe estava vindo ao mundo. Ele foi sensível, ele percebeu meu medo e não me deixou por um momento. O Nathan era confuso. Em certos momentos eu queria bater nele, já em outros ele fazia eu querer encher de beijos. Em suas bochechas. Penso. Por que sua boca querendo ou não era tentadora. Mas nunca deixei ele perceber o que eu achava dele. Até por que eu não queria alimentar seu ego, já gigante.

Entre as Cinzas e a Luz #6 (Serie Encontros)Onde histórias criam vida. Descubra agora