Caρítuło 12 ◆ Enfim (REVISADO)

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Não sei quanto tempo depois, só sei que eu já não aguentava mais ficar alí, no meu quarto, parado

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Não sei quanto tempo depois, só sei que eu já não aguentava mais ficar alí, no meu quarto, parado.

- Quer saber... Cansei de escrever. - Joguei o caderno sobre a cama.

- Deixa de preguiça, mal começou. - Ela me lança um olhar repreendedor.

- Persistir em fazer algo que não gosta, é uma tortura que você faz a si mesmo, sabia? - Me ergo, ficando em pé.

- Vai fazer o que agora, já que não vai copiar? - Ela me encara, ainda sentada na cama.

- Quer dizer, o que nós vamos.

- Nós? - Perguntou, arqueando uma das sobrancelhas e larga o caderno.

- Vamos na pracinha. - Puxei-a pela mão, fazendo-a se levantar.

- Hum... Pracinha? Sei não, Klay. - Ela franziu a testa.

- Ah, bora! Vai ser legal, eu te garanto. - Jogo uma piscada.

- O.k. - Esboçou um sorriso.

~•*•*•~

Hívena

Chegamos na pracinha, e, era até bonita. Fica na parte mais alta da cidade. Alguns garotos andavam de skate, crianças pedalavam nas suas bicicletas e corriam umas atrás das outras. Havia uma quadra de vôlei e as meninas jogavam contra os meninos, mas o que me chamou atenção era a enorme torre no centro da praça, me fez lembrar a Torre Eiffel de Paris. Só lembrar mesmo, porque lamentavelmente não possui a beleza. Algumas pessoas subiam e outras já estavam lá por cima à cerca de sete metros de altura. Que pavor.

- Bora subir na torre. - Klay me puxou pela mão.

- NÃO! - Gritei e percebo que me precipitei no grito e todos que estavam por perto voltaram o olhar para nós. Morta de vergonha.

- Ué, porque não? - Ele me encara com os olhos arregalados.

- Por que eu tenho medo de altura. - Abaixo a cabeça.

- Rum... E, só por isso, me faz passar o maior mico com esse seu grito? - Disse e vejo um aspecto chateado nele.

- Desculpa. Se você quer ir, então vamos, mas não me julgue pelos meus atos de histeria. - Puxei-o pela mão.

- Agora sou eu que não quero ir mais. - Soltou minha mão e cruzou os braços.

- Ah, deixa de drama e vamos logo. - Ele dá as costas, fingindo estar emburrado, e sigo andando. - Não vou falar de novo.

De repente, ele passa por mim numa carreira inusitada que fez o meu cabelo esvoaçar.

- Pra quem não queria ir mais... Tá bem apressadinho, hein?! - Falei sarcástica e ele me ignora. Só me olhando quando estava prestes a subir as escadas da torre.

Garoto Oculto [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora