Oi gente, desculpa a demora pra postar um novo capítulo. Acontece que eu estava totalmente sem inspiração, e quero escrever algo de qualidade pra que vocês leiam, então perdoem a demora, por favor.
Outra coisa, a maioria dos capítulos eu posto sem revisar, portanto se encontrarem algum erro me avisem, tá?
Chega, de enrolação, espero que gostem desse capítulo. Beijinhos ;*
Eu conto até três e tento respirar. Viro-me para encará-lo.
-Se você não sair de perto de mim agora, eu vou gritar. –digo tentando parecer corajosa.
Ele abre um sorriso enorme.
-Não querida, você não vai. Está vendo aquele homem parado ali? – Daylan aponta para um brutamonte parado na porta que acena para nós quando o olhamos. Reconheço-o imediatamente e sinto meu sangue gelar – Aposto que você se lembra do Drew, não é? Ele certamente se lembra de você, e ficará chateado se você não o reconhecer. – eu engulo em seco. Por que isso está acontecendo comigo?
Daylan aponta para outro homem, que está encostado em um Audi preto de vidros filmados. Ele é careca, olhos negros assustadores e uma cicatriz que deforma desde seu supercilio até a maçã de seu rosto, que não está nada contente. Sinto meus olhos arderem. Eu só queria estudar. Conquistar o emprego dos meus sonhos. Só queria conseguir uma vida melhor. Nunca desejei nada disso. Não vou chorar. Não posso dar esse gosto a eles.
– Aquele ali é o Elios. Você pode perceber que ele não é tão legal quanto eu. Infelizmente para você, tenho certeza que se você tentar correr ou gritar, não melhorará em nada o humor do meu amigo – seu sorriso só aumenta, e eu penso como pode haver pessoas tão ruins nesse mundo, e ainda mais com a aparência que ele tem. Um rosto angelical, lábios carnudos, sobrancelhas arqueadas, traços fortes, um lindo cabelo negro. Ele se parece muito com Dilan, a diferença está no olhar, misterioso, malicioso e cheio de intenções ocultas, enquanto o de Dilan é um olhar safado, porém com um afeto por trás. Uma pessoa com a aparência de Daylan não deveria ser assim. Então eu percebo que a aparência perfeita dele é apenas exterior, enquanto seu interior está convertido em maldade. Justo quando reflito que a situação não poderia ficar pior, Daylan prova o contrário. Ele pega minha mão e a coloca em algo que está em sua cintura, e eu sinto o frio do metal contra a minha palma. Eu ofego, e fico imaginado como meu coração ainda não saiu fora do peito, tamanha a força e velocidade que ele está batendo. – Esse daqui é o meu parceiro preferido. E esse sei que você o conhece muito bem, levando em conta a sua tentativa de atirar em mim. Então amorzinho, vai mesmo gritar?
Eu penso em algo para responder, em uma maneira de agir, mas a voz de Elayna me tira de meus pensamentos. Puta que pariu, eu tinha me esquecido de minha amiga. Se eles fizerem algo com ela, jamais irei me perdoar.
Ela sai do provador olhando para o vestido vermelho em seu corpo enquanto diz:
-O que você achou desse, Lia? Acho que ele me deixou muito magra, mas talvez com um salt... –ela percebe que não estou sozinha, e eu vejo seu rosto mudar para surpresa e depois para felicidade. Tenho vontade de gritar "Por que você está feliz quando tem um homem armado atrás de mim tentando fazer sabe-se lá o que comigo?" . Então, eu me lembro. Lay não sabe de Daylan. Não sabe da invasão no refeitório, não sabe de nada. Meu coração se aperta. Ela nem poderá pedir ajuda.
-Essa é minha garota. Não perde tempo. Tudo bem, tudo bem. Não queria sua opinião mesmo, pode ir se divertir – Lay diz com um sorriso malicioso no rosto. Oh, se ela soubesse.
Sinto o sorriso de Daylan contra meu pescoço e um calafrio de horror percorre-me o corpo. Tento me afastar dele, mas Daylan está segurando fortemente minha cintura.
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Amor Armado
Ficção HistóricaLia Zanthe é uma garota que se muda para a Califórnia após ganhar uma bolsa integral para cursar veterinária na Everbolt University. Por ser uma universidade extremamente cara, ela já se prepara para o pior, pensando que sofrerá preconceito por ser...