Pov. Jeniffer
- Sandra! - Chego perto de seu corpo. Ela estava desacordada. - Jesse seu filho da puta! O que você fez? - Ele ficou do alto da escada, estava em choque -Temos que levá-la a um hospital, rápido!
- Ela pode ter quebrado alguma coisa! - Desce as escadas.
- Então chama uma ambulância, um médico...vai logo, idiota!
- Ok...ok!
Assim que a ambulância chegou, fui na ambulância junto com ela e Jesse nos seguiu. Ela acordou quando estávamos perto do hospital, reclamou de uma dor forte na barriga. - Sandra, eu estou aqui! Vai ficar tudo bem com você.
- Gesine? - Ela finalmente atende o telefone. - A Sandra, ela caiu da escada. Estamos indo para o hospital. - Ela ficou desesperada. - O que aconteceu? Aquele filho da puta do Jesse apareceu. Eu não sei bem o que aconteceu depois, mas ela caiu da escada estamos chegando no hospital. Por favor... vêm logo. - Ela desliga.
Assim que chegamos no hospital, os médicos a levam para dentro e eu sou obrigada a ficar na sala de espera. Jesse insistiu para ficar também, eu sabia que isso ia dar alguma merda. Mas não cheguei a insistir para que ele fosse embora. Alguns minutos depois Gesine e Raymond chegam, Raymond tentava acalmar Gesine que estava uma pilha de nervos, mas sem muito sucesso.
- Jeniffer, como ela está?
- Eu ainda não sei, faz pouco tempo que chegamos aqui.
- E o que diabos você está fazendo aqui? - Falou para o Jesse.
- Eu quero saber como ela está. Ela e o meu filho.
- Filho? Que filho? E desde quando você se preocupa com ela? Sai daqui!
- O meu filho, a Sandra me contou. E eu sempre me preocupei com ela.
- Espera... Como ela caiu da escada? - Olha pra mim.
- Estava discutindo com o Jesse! - Repondo.
- Você não empurrou minha irmã da escada? Empurrou? - Eu estava assustada com o nervosismo de Gesine, a veia da testa dela estava pra estourar a qualquer momento. - Fala filho da puta! - Grita.
- Eu estou cansado de ser desrespeitado desse jeito! - Chegou perto de Gesine, mas Raymond entrou na frente. - Eu não a empurrei! Eu não sou louco!
- Eu quero que você saía daqui!
- Eu não vou sair!
- Sai daqui Jesse, você não a magoou o suficiente?
- Eu quero...
- Que se foda o que você quer! Sai daqui! Eu não quero você perto dela. - Ele sai o Raymond vai atrás.
Ela senta em uma das poltronas da sala de espera, com as mãos tapando o rosto.
- Gesine, vai ficar tudo bem.
- Eu sei... só estou estressada.
- Eu vi! - Ela ri fraco.
Ficamos ali esperando notícias por mais ou menos umas duas horas, o Raymond prometeu a Jesse que iria dar notícias. Então só assim conseguiu que ele fosse embora.
- Acompanhantes da Srt° Bullock! - Diz o médico.
- Aqui! - Levantamos.
- Bom, lamento informar, mas ela perdeu o bebê e quebrou o braço direito. - Gesine começou a chorar. - Já fizemos a coletagem e seu braço está engessado. Ela já pode receber visitas. Vou levá-los até o quarto.
Pov. Sandra
Eu tinha perdido o bebê. Eu deveria está feliz. Afinal, eu queria isso...
Mas não, eu não me sentia bem, estava triste. Sentia um vazio em meu peito.- Sandra? - Olho para a porta e vejo Gesine, Jeniffer e Raymond. Os três estavam com cara de choro.
- Oi... - Gesine vêm até a cama e se senta ao meu lado, segurando minha mão esquerda.
- Está tudo bem?
- Sim, eu vou ficar...
Dia seguinte...
- Finalmente! - Entrei no carro.
- A Gesine ficou em casa preparando o nosso almoço.
- Ainda bem... estou morrendo de fome. Ninguém merece essa merda de comida de hospital.
- E essa braço, mocinha?
- Essa porra de gesso está me incomodando.
- Isso é pra você aprender a não brigar com um brutamontes no topo de uma escada.
- Vai a merda, Jeniffer!
- Vai você!
Chegamos em casa por volta das 12 pm. Gesine estava terminando o almoço então resolvi tomar um banho.
No meio do banho volto a pensar em como seria minha vida. Eu, querendo ou não, estava me acostumando com o fato de finalmente ter um filho meu, que eu tivesse criado desde pequeno. Uma criança que ninguém poderia tirar de mim, que eu ia dar todo meu amor e carrinho, sem me preocupar se alguém um dia iria tira-lá de mim.
Agora, mais do que nunca eu precisava de alguém, alguém que pudesse me tirar esse vazio, essa dor.- Sandy, o almoço está pronto!
- Estou indo... - Saiu do banheiro e me troco rápido. Desço na companhia de Jeniffer e todos almoçamos em perfeita harmonia.
Mas Gesine parecia triste, eu tinha certeza que ela queria que eu tivesse aquela criança e fosse feliz. Ela sempre quis a minha felicidade. Ela era meu porto seguro, meu ponto de paz, ela me fazia feliz e cuidava de mim. Eu tinha prometido a mamãe que cuidaria dela, mas sem dúvida, era ela que cuidava de mim.
- Eu quero falar com você. - Disse quando estávamos sozinhas na cozinha.
- Claro! - Se sentou na mesa.
- Eu quero que você fique bem...
- Mas eu estou bem.
- Não, não está. Eu sei que você está sofrendo com isso, eu sei que você quer que eu seja feliz.
Mesmo quando eu pensei em abortar o bebê, você foi a pessoa que me impediu, a única pessoa que soube que eu iria me arrepender depois. E eu estou aqui, agora infelizmente sem o bebê - Respiro fundo.- e eu decidi uma coisa. Eu preciso de alguém que esteja sempre do meu lado, alguém que eu possa cuidar, amar e que faça parte do resto da minha vida.
Eu quero que você seja a primeira a saber. Eu vou adotar uma criança.
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Broken heart
CasualeNo começo de 2010, Sandra ainda está casada com Jesse. Ela vê seu mundo virar de cabeça para baixo quando descobre que além de ter sido traída, também está grávida.