are you cheating on me? - l.s one shot

Capítulo único

Notas iniciais:

Não sei se alguém vai ler essa one shot, mas desde já peço desculpas caso não se agradem e caso possua erros. É o primeiro smut que publico, então pode ser que não está aquela coisa maravilhosa. Vida que segue, espero mesmo que gostem!! Agradeço desde agora a quem estiver lendo isso e for continuar. Xx

27 de Setembro de 2013. London, UK.

POV Louis


Sexta feira, um dos melhores dias da semana, mas também o mais movimentado na cidade. São por volta de 17h da tarde e hoje o trânsito está um caos. É comum um grande movimento a essa hora aqui em Londres. Podemos dizer que hoje é uma exceção pois o trânsito está ainda mais caótico. Como estava tudo parado acabei sendo levado pelos meus pensamentos. Hoje eu e Harry faríamos dois anos de namoro, pois é em uma sexta feira infernal como essa, e nessa manhã quando acordamos ele não deu a entender que se lembraria da nossa data importante, tudo bem que Harry é um tanto quanto esquecido com datas comemorativas mas esse era um caso importante. O nosso aniversário de 2 anos de namoro! E assim se seguiram os próximos 45 minutos parado, entre eu me lamentando por Harry ter supostamente esquecido mais uma data importante para nós e pelo trânsito estar cada vez pior.

Finalmente o trânsito havia liberado, tudo bem que foram duas horas depois, e agora eu poderia voltar mais tranquilo para casa. Já eram 19 horas e Harry provavelmente ainda não teria chegado em casa pois o seu trabalho ocupa muito do seu tempo, mas essa era uma das consequências de ser independente. Quando fizemos 1 ano de namoro eu e Harry decidimos ir morar juntos, assim nós dois trabalharíamos e dividiríamos as despesas de uma casa não muito grande e em uma área mais afastada de todo o barulho do centro da cidade.

Cheguei em casa às 19h15 e como esperado o carro de Harry não estava na garagem. Entrei em casa desfazendo o nó da gravata que estava me sufocando, larguei os sapatos sociais ao lado da porta e me joguei no sofá, de relance olhei para a mesinha de centro e vi um pequeno papel meio amassado. Como sou um tanto quanto curioso resolvi ler e no mesmo havia um horário e o endereço de um lugar que não é muito longe da nossa casa. O bilhete estava endereçado a Harry e terminava com as seguintes palavras: com muito amor, de uma pessoa muito especial para você. No mesmo instante fiquei sem reação e no momento seguinte já estava ao lado da porta calçando os sapatos com o bilhete em mãos. Peguei as chaves do carro e saí correndo para a garagem, entrei no meu automóvel e dei o endereço ao GPS. Não queria nem pensar que Harry poderia estar me traindo. Depois de aproximadamente 15 minutos cheguei ao local que o GPS indicava, era uma casa muito bonita mas esse detalhe não importava no momento, não depois que vi o carro de Harry estacionado em frente a casa.

Tentei me acalmar pensando que poderia ser apenas um amigo ou amiga de Harry, mas que amigo escreveria algo daquele jeito? Acredito que nenhum. Respirei fundo algumas vezes e bati na porta. Depois de alguns minutos batendo incessantemente e não obtendo resposta alguma, tive de pensar que estariam fazendo algo de muito importante para que não ouvissem os quase murros que eu havia dado na porta. Resolvi ver se a porta estava aberta e por coincidência, ou tolice alheia, a mesma se encontrava destrancada. Entrei fazendo o mínimo barulho possível e acreditem ou não a casa estava completamente silenciosa. Passei pela sala e não encontrei nada, fui em direção à cozinha e a mesma estava vazia.

Decidi parar de enrolar e fui na direção das escadas, vi roupas masculinas espalhadas pela mesma conforme ia subindo e com essa visão senti meus olhos marejarem. Chegando ao topo da escada me deparei com um corredor não muito comprido com duas portas à direta e apenas uma à esquerda. Como já estava prestes a chorar resolvi ser direto e abri a primeira porta da direita, era um quarto e estava vazio, fui em direção à segunda porta e a abri encontrando apenas uma sala com instrumentos musicais, então era a porta do lado esquerdo. Juntei a pouca coragem que ainda me restava e a abri não conseguindo acreditar na cena que se passava diante dos meus olhos.