Cap 32

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Respondendo algumas perguntas feitas por msgs


• Não, graças a Deus não conheço ninguém que tenha sofrido de abuso.

• Por enquanto não estudo, mais pretendo fazer psicologia em um futuro próximo.

• Tenho uma anjinha chamada Isabella, minha filha de três anos. Completa quatro próximo mês rsrs.

• E tenho 22 anos.

Cap pequeno mais espero que todos curtam. Bjos e ótimo fds para todos. 

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Respirei fundo e tomei coragem para o que eu estava preste a fazer, deixei Gustavo me tocar, repelindo a repulsa e o nojo deixei que ele fizesse o que gostaria.

-Eu quero você assim. –Disse demostrando um carinho que obviamente eu não sinto. De repente sinto meu cabelo sendo puxado para trás, ouço um rosnado vindo de Gustavo, abro meus olhos e o vejo transtornado, com ódio nos olhos.

–Não é assim que eu quero você Beatriz, não venha com caricias, pois isso não funciona comigo. –Ele me da um murro fazendo com que eu caia de costas na cama, meu nariz dói ao ponto de me fazer chorar, estou no limite das minhas forças, não sei se aguentaria mais uma rodada de tortura me olha no espelho do teto, meu nariz esta sangrando e torto. Acho que ele quebrou meu nariz, esse pensamento me faz irromper em lagrimas.

Gustavo sobe em cima de mim prendendo as minhas mãos no alto da minha cabeça, luto para me livrar de seu aperto, porem minhas tentativas é em vão.

–Por favor, não aguento mais, por favor. –Choro e imploro para ele, sabia que não deveria me descontrolar, sabia que era disso que ele gostava.

–Isso garota, é assim que eu quero você. –Gustavo continua a me agredir, rosto braço pernas seios, principalmente meus seios e por fim veio a agressão sexual, me penetrou com força, me machucando. Mesmo quando Lucio me obrigou a deitar com ele eu não havia sido agredida fisicamente.

A dor que eu sentia era intensa, eu chorei. Chorei por mim, por todas as mulheres que foram abusadas um dia, por todas as crianças que já haviam passado pelo o que eu passei, por todos os bebês que já sofreram em mãos de maníacos como o Gustavo.

Eu chorei por todas as mães que não cuidam de seus filhos como deveria, como a minha mãe fez, por cada omissão, cada vida perdida cada sonho desfeito, por cada lagrima já derramada.

Deixei que ele terminasse. E me encolhi e modo fetal. Estou dolorida, ferida e sangrando. Precisava de um banho.

–Não se preocupe sua dor logo ira passar. Vou tomar um banho, aproveite para fazer o mesmo, você esta um caco querida. –Ele ri, veste suas roupas e sai do quarto o trancando por fora.

Permaneço ali, deitada chorando por alguns minutos até me lembrar do celular. Levanto rápido demais fazendo com que eu sinta uma leve tontura, o sono estava começando a me invadir, a escuridão querendo chegar. Estou completamente exausta. Desço da cama abaixando e pegando o celular de Gustavo amaldiçoando ao perceber que ele estava protegido com senha. Então cliquei no botão emergência, disquei o 190 e aguardei ser atendida.

Depois de quase cinco minutos sou direcionada para alguém de verdade, realmente o serviço telefônico da emergência é uma porcaria, (Aperte 1 para isso, 2 para aquilo.)

–Policia qual a emergência. –Uma voz feminina respondeu.

–Ele me pegou, me bateu e estrupo, estou em um porão.

–Calma qual seu Nome.

–Beatriz, meu chamo Beatriz.

–Calma Beatriz, quem pegou você.

–Gustavo me sequestrou, estou no porão da casa dele, Thiago, chame Thiago Dantas, por favor. – Ouço um barulho vindo do andar de cima e me apresso. –Ele esta vindo, tenho que desligar senão ele vai me matar.

–Não. Não desligue, estamos rastreando o aparelho. –A moça do outro lado diz.

–Okay. –Escondo o celular dentro do guarda roupa, e me deito encolhida na cama, da mesma forma que estava antes de Gustavo sair.

–Vejo que ainda não se lavou. Beatriz você esta fedendo, esta nojenta, como irei comer você dessa forma, não percebe que isso chega a ser doentio. –Ele se aproxima me agarrando pelos cabelos me fazendo levantar.

–Me solta. –Gritei tentando me soltar. Gustavo me bate novamente me jogando na cama e me amarrando novamente, estou se força para revidar, para tentar lutar.

–Durma bem meu anjo. Amanha acabo com sua dor. Não se preocupe com isso. –Logo depois dele fechar a porta me perco na doce e familiar escuridão.


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