Garoto Oculto [EM REVISÃO]

Caρítuło 18 ◆ Grupo de estudos (REVISADO)

Voltando às aulas, assim que adentramos e nos acomodamos, em seguida entra a coordenadora.

  — Atenção tenho um comunicado importante a vocês. — Ela se apoio na mesa. — A nossa escola ganhou um prêmio por excelência no ensino e vocês os alunos que vão desfrutar e...

  — Uhuul! Que tipo de prêmio ganhamos?! — Romário a interrompe.

  — Deixa de ser inconveniente Romário. Espere eu terminar! — Ela o olhou feio. — Continuando, os alunos no caso vocês ganharam três passeios que...

  — Pra onde?! Onde? — Ele a interrompe novamente. Me controlo pra não rir feito uma hiena.

  — Romário por favor! — Ela o repreende. — Três passeios que são; um tour pelas casas culturais da cidade, um acampamento na zona rural da região e um dia no parque aquático.

  — Uhuul! — Todos gritaram, alguns batiam as mãos nas carteiras. Eufóricos.

  — CALADOS! — Ela se exaltou. — Mas como não podemos levar todos os alunos a todos esses passeios, haverá um sorteio amanhã pra cada ano ficar em um passeio e lembrado, os passeios serão depois das provas do terceiro bimestre quem não tirar nota acima de oito pode esquecer, que lamentavelmente não vai. Ouviu senhor Romário. — Ela lançou um olhar desagradável pra ele saindo da sala.

  — Vish. — Ele forçou um sorriso, nervoso.

  Não era só ele que estava preocupado e sim eu também, minhas notas nas matérias de cálculo, meu Deus, lembro logo da Hívena correndo até ela.

  — Princesa, precisa me ajudar em matemática, física. — Encaro-a desesperado. — Ah, química também.

  — Menino o que você faz na escola pra está desse jeito? — Ela arqueou as sobrancelhas. — Só vem marcar presença e vai embora?!

  — É...

  — Hívena, minha gata. — Disse Marcos, chegou desconfiado. — Preciso que me ajude também. — Ele abriu um sorriso de orelha a orelha.

  — Ah, não vou dá uma de professorinha particular não. Não, não! — Ela faz sinal de desfeita com a cabeça.

  — Por favor princesa, senão a gente não vai pro passeio. — Faço cara de cachorro sem dono.

  — A gente virgula, vocês. — Ela deu ênfase.

  — A "gente", pois eu não vou deixar a minha namorada ir sozinha. — Dei ênfase e jogo uma piscada.

  — Vai ajudar ou não?! Fala logo! — Marcos mudou sua feição pra irritado.

  — Tá, não esquenta, vou ver o que posso fazer. — Ela deu de ombros.

  — Então pode ser lá em casa. — Marcos se oferece.

  — Klay meu peixe, chega aqui. — Romário fez gesto com a mão.