Prólogo

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Éramos quatro, quatro adolescentes sem querer se preocupa com o que acontece,ou com o que vai acontecer. Se vai ser bom,ou se vai ser ruim. Se vamos morrer ou se vamos viver.
E tudo não passava de brincadeiras, e que depois passamos a viver àquela maldita brincadeira que tínhamos brincado no cemitério afastado da cidade.
Sombras e vozes,agora fazia parte do maior pesadelo que todos nós agora estaríamos vivendo. Tudo veio a minha mente,estavam querendo nos enlouquecer, ou melhor,queriam nos vê fora do mundo,fora do normal.
A nossa vida agora não era a mesma, pois tudo havia mudado pra pior.
Eu me via morta,acredite. Aquela sombra...de capuz...eu corria mas não conseguia chegar aonde eu queria. Fui torturada, quer dizer,eu estava sendo torturada.
Será que nada ia mudar? Eu me perguntava à cada vez que eu me olhava no espelho.
Meus amigos mim chamavam,mais eu não conseguia ajudá-los. Puro inferno, estávamos no puro e verdadeiro inferno.
A gente brincou com eles,e agora eles brincam com a gente.
Por tudo aquilo que todos nós estávamos vivendo,eu diria que os nossos minutos estavam contados,porque dias não iriam passar.
O tempo parecia que havia parado, parado pra nos observar chorando, com medo,sofrendo. Eles estavam rindo,dando gargalhadas das nossas caras, assim como a gente fez naquele maldito dia.
O sono havia desaparecido,pois agora ninguém mais dormi. Sorte? Nao seria à palavra certa pra ser dada, destino? Também não,só sei de uma coisa,eu fiquei pra contar a história.
E àquele cemitério hoje pra mim,não faz mais nenhum sentido,pois foi ali que tudo começou, foi ali que o Tabu,teve início e fim.
O desespero era enorme,não conseguíamos pensar em mais nada à não ser viver,ou morrer,e acabar logo com todo aquele inferno. Mas naquela hora,a morte só veio depois de muita dor,e foi difícil porque parecia que até a morte,não queria ir até lá.
Eu me deitei no meio daquela floresta, que parecia não ter fim,e fiquei pensando se era real ou imaginário,mas não tive a resposta de imediato,pois adormeci.
Ao acordar, me deparo com um grande abismo, pulo? Não tinha decisões certas,então, sentei e me perguntei o que eu estava fazendo ali,como que eu fui parar ali. E no meio de tudo isso,estava só.
Queria ir para casa e encontrar a família que ontem,eu tinha problemas com ela,porque hoje,tudo mudou.
Não conseguia imaginar como sair dali,pois eu não soube nem como eu entrei. Eu quis morrer,e cortar o mal pela raiz.
E no fim do túnel,eu encontro uma luz,seria coisa dá minha cabeça? Estava muito desconfiada,fui até lá, não quis nem saber o que ia rolar. E chegando perto, tudo ficou muito claro. Será que eu estava morta? Não sei.
Àquele jogo mudou as nossas vidas, ou melhor,acabou com elas. E no fim,tudo parecia imaginário,parecia que tudo aquilo foi apenas uma mentira,más os meus amigos ainda estavam mortos.
Uma estrada me trouxe de volta,não sei como,mas trouxe. E ao olhar para trás, eu so via a dor. Não quis mais olhar para trás,pois eu estava agora voltando para casa,pela mesma estrada que me levou até o inferno.

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