Capítulo 16

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Chego em casa, e vou direto para meu quarto, deito em minha cama e as lagrimas começam a escorrer pelo meu rosto, como meu coração ta doendo, fui idiota de pensar que esse relacionamento iria para frente apos o termino das aulas, meu celular começa a tocar, quando vejo quem é, reviro os olhos, ignoro, meu peito começa a doer mais ainda, e em meio aquela tristeza, causa por uma pessoa que eu nunca deveria ter entregado meu coração, afinal, não sabia quase nada sobre sua vida, adormeci.

Acordo em pleno sábado, dia da faxina, vou ao banheiro e meu olho no espelho, estou acabada com os olhos inchados, que só de me lembrar os motivos tenho vontade de chorar mais, NÃO NÃO e NÃO, mesmo assim tomo um banho, e vesto um top preto e um shortinho curto preto também,lembro de não ter falado com a Giih depois da prova, então verifico o celular, e inúmeras chamadas perdidas, dele, e varias mensagens também, não fiz questão nem de abrir, porem não tinha nada dela, tomo um rápido café, e em seguida pego as coisas para dar inicio ao meu trabalho, para isso conecto meu iPod ao som, e aumento para o ultimo volume, fazendo tudo ao ritmo das musicas, mudei tudo que podia, então resolvi limpar os vidros das janelas do andar de cima, do lado de fora algo me puxa a atenção, Que gato,não tanto como... PARA DE PENSAR NELE MALU, um garoto que aparenta ter minha idade mais ou menos, loiros, musculoso, e com um sorriso encantador, ele olha para minha direção e me sinto tímida, então ele acena e eu dou um sorriso amarelo e volto minha atenção aos afazeres.

Depois de outro banho, sento na sala, com varias besteiras para comer, pego meu celular e resolvo abrir as mensagens.

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OI, ME DESCULPA PELO QUE ACONTECEU, QUERO ME EXPLICAR!

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PRECISO CONVERSA COM VOCÊ PEQUENA!

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TO PREOCUPADO, RESPONDI!

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MALU??!!

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PEQUENA?!?!

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SE ALGUMA COISA ACONTECER COM VOCÊ, EU NÃO VOU ME PERDOAR!!

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Quanta cara de pau, ele não precisa explicar nada, esta tudo claro, e tudo eu vi com meus próprios olhos. Jogo o celular no sofá, e caiu na minha própria solidão, sendo arrastada para um sono profundo, ali mesmo no sofá.

Segunda-feira chegar, e já são dois dias sem falar com ele, hoje ignorarei ele todo o momento, ainda bem que só terei que aturar ele nos primeiros horários, mas eu também corria o risco de me bater com ele, pelos corredores do colégio, sou a primeira a entrar na sala, sento na ultima cadeira do canto, coloco meus fones e abaixo a cabeça, ouço passos se aproximando, ergo-me e observo a todos que entram. Ele entra e se posiciona perante a turma, ele não parece ta bem, parece ter ficado dias sem dormir.

- Bom Dia turma, como foram de prova? - pergunta tentando parecer ta bem, até encontrar meu olhar, percebo tristeza no seu olhar também. Tudo poderia ser diferente, se aquela mulher não estivesse lá.

- Ah, professor, não gostei muito não, porque tenho muita dificuldade em sua matéria, adoraria receber aulas particulares. - disse Paula, a putinha da sala, que é mais rodada que catraca de ônibus. Que assanhada, sinto vontade de agarrar Mauricio e mostrar que ele é... era... deixa para lá, só senti o sangue ferver. Ele me olha e revida.

- Desculpa senhorita Paula, mas se tem dificuldade você deve concertar isso aqui, tirando suas duvidas, e acima de tudo estudar, e outra coisa eu não dou aula particular para ninguém, pois todos tem os mesmos direito. - ela dar um sorriso sem graça e começa a folhear seu caderno - Então percebo que todos foram bem, vamos dar inicio a nossa aula.

Na metade da primeira aula, a diretora Julia chegar na sala.

- Bom dia professor Mauricio! - o mesmo respondi com a cabeça. - Bom Dia turma!

- Bom Dia! - respondemos em um só coro.

- Então como sabem nosso período escolar se iniciou já faz 4 semanas, mesmo assim sempre estamos de portas abertas para receber qualquer pessoas, sem mas delongar, esse é o novo colega de vocês.- entram ele... Eu não acredito...- Eduardo seja bem vindo a sua nova sala...

Todas as meninas se entreolharam, e trocaram risadinhas, porem sentia um par de olhos, encarando para ver minha reação, com aquele novo garoto, eu encarei ele, por um momento, desviando minha atenção para o caderno.


Amor InevitávelOnde histórias criam vida. Descubra agora