A morte de um mundo perdido

Capitulo 4: O xamã

  Andaram muito até uns quilômetros de um lago, lá montaram acampamento:
  -Está certo pessoal não temos tendas para todos, mas eu, Alorent e Powen vamos criar mais com nossa magia. (Falou Orlit).
  -Então está bem, mas eu quero ajudar. (Disse um menino da plateia).
  -Certo, você é feiticeiro? (Perguntou Alirent).
  -Sim meu príncipe, eu tenho o poder da magia. (Respondeu a criança).
  -Não precisa me tratar com toda essa delicadeza, todos nós estamos no mesmo barco. (Falou o príncipe).
  -Afinal, qual seu nome garoto? (Perguntou Jake).
  -Meu nome é Fit. (Respondeu o novo garoto).
  -Certo Fit, faremos assim, eu e você vamos cuidar das defesas do acampamento, criar muros, soldados provisórios que se acabam ao amanhecer. Já ouviu falar nesses feitiços? (Perguntou Alorent).
  -Sim, eu sei o feitiço da proteção alta e dos soldados de brinquedo. Mas você não quer saber se eu sei esses feitiços, isso é um teste para saber se eu sei o feitiço da proteção invisível. (Respondeu Fit).
  -Olha, pelo visto finalmente temos alguém que use a cabeça de verdade aqui. (Falou Jake).
  -Deixe de ser ridículo capitão, como se você pensa-se em algo. (Respondeu Orlit).
  -Concordo! (Afirmou Alorent).
  -Ta agora deixem de papo, as tarefas já estão decididas, então vamos cumpri-las. (Disse Powen).
  -Ele tem razão, vamos. (Falou Orlit).
  Depois de fazerem suas tarefas todos foram dormir. Durante as 5:00 e as 5:30 o príncipe Alorent se levantou da cama e foi embora, passou pelos guardas e pelo muro sem ser visto, logo depois seguiu em direção ao lago, quando tocou a água, sumiu, desapareceu completamente. Algumas puras depois o capitão Jake foi fazer sua caminhada matinal, ele saiu do acampamento e seguiu na floresta, ele não quis entrar na tenda do príncipe pois achava que ele estava dormindo, então não queria acordá-lo, foi em direção ao lago também, quando foi tocar a água para lavar o rosto também sumiu, sem mais nem menos.
  Quando foi dez horas Orlit acordou, foi chamar o capitão mas não achou ninguém, deduziu que ele avia ido caminhar, então foi chamar o príncipe e não achou ninguém também, então assustado acordou a todos:
  -O príncipe e o capitão sumiram! (Disse Orlit).
  Nesse momento todos que o viam sussurravam muito.
  -Mas o que aconteceu? (Perguntou Joana).
  -Bom, ainda não faço a mínima ideia. Mas vamos fazer equipes de busca para encontrá-los. (Afirmou o mago).
  -Isso não vai adiantar seu imbecil. (Gritou alguém que o assistia). A nossa última chance de felicidade se foi e deve estar morta agora.
  -Não seja tolo, ajude, se não não atrapalhe. (Falou Orlit).
  -Esperem, eu posso achá-los, eu euro muito resgatar o príncipe. (Falou Joana).
  -Você consegue? (Perguntou Orlit).
  -Sim, irei visualizar na minha mente o caminho, então o colocarei aqui loira que todos possam vê-lo e segui-lo. (Afirmou a bruxa).
  Ela pediu espaço e então visualizou o caminho em sua mente, logo depois surgiu uma trilha branca no chão:
  -Vão agora. (Falou Joana).
  -Mas é você, não virá conosco? (Perguntou Orlit)
  -Não posso ir, tenho que manter o caminho no chão. (Respondeu ela).
  -Então está bem, vamos, corram, sigam a trilha. (Mandou Orlit).
  A trilha os levou até o lago. Em outro local Alorent acordava juntamente ao capitão:
  -Mas o que é isso? O que aconteceu? (Perguntou Alorent).
  -Também não sei, mas vamos descobrir. (Falou o capitão).
  Eles seguiram um corredor que deu em outro e em outro e nessa linha chegaram a uma sala, nela ouviram algo estranho.
  -Você ouviu isto? (Perguntou Alorent).
  -Sim, também ouvi isso. (Confirmou Jake).
  -Que tal pararmos e vermos o que achamos? (Disse Alorent).
  -Comcordo! (Respondeu Jake).
  Então eles param e começaram a olhar por todo o salão. Enquanto buscavam alguma coisa Orlit guiava todos tentando entrar no lago.
  -Parem todos! (Gritou Orlit). Esse lago é amaldiçoado, a grande magia nele, posso sentir.
  -Então o que faremos? Esperaremos que algo nos ajude? (Perguntou Powen). Eu nunca fui de esperar, fui de agir.
  Nesse momento ele lançou uma esfera de matéria de luz no lago, ela se desfez pelo lago como uma onda.
  -Desista, esse tipo de magia é muito poderosa. Até mesmo para mim. (Falou o mago).
  -Mas estão o que faremos? (Perguntou Fit). Por mais que não possamos destruir isso ele ainda tem razão, não podemos ficar aqui sem fazer absolutamente nada.
  -Talvez não precisamos destruir, essa magia é forte para manter a nós longe, mas, não significa que não possamos abrir um espaço por um período de tempo para atravessar. (Falou Orlit).
  -Então vamos logo com isso. (Disse Powen).
  Durante isso o príncipe e o capitão procuravam.
  -Olá meus caros. (Disse uma voz). Agora digam-me, porque estão aqui?
  -De onde você vem voz? (Perguntou Alorent).
  -A pergunta não seria, de onde vocês vieram? (Perguntou a voz).
  -Chega de tantas perguntas, precisamos de respostas. (Falou Jake).
  -Ele tem razão, nós precisamos sair daqui para encontrar o xamã. (Falou Alorent).
  -Bom nesse caso, considerem encontrado. (Nesse momento a voz se revelou da escuridão e no mesmo momento estendeu a mão que acendeu as tochas).
  -Ainda bem que o encontramos. Precisamos da sua ajuda. (Falou Alorent).
  -Sim, eu sei o motivo da vinda de vocês. (Disse o xamã). Apenas digo que o defeito dos homens é querer agir sem saber de tudo. Isso é o mesmo que dizer que alguém comeu do prato sem saber o que tinha nele, quanto a chave, vocês nunca a encontraram se procurarem, pois ela nunca foi escondida, a chave é alguém e não algo meus caros.
  Nesse momento um punhal atravessou pelas costas do xamã.
  -O que é isso? Xamã! (Gritou Alorent).
  E em seu leito de morte o xamã falou ao príncipe e ao capitão:
  -Vão e destruam o imperador.
  -Não, não pode ser. (Falou Alorent).
  -Calma, acharemos o responsável. (Falou Jake).
  -Não será necessário esse esforço, ele está bem aqui. (Disse Akmorent saindo de uma parte escura).
  -Você de novo? Não posso acreditar que você meu irmão fez isso com ele. (Falou Alorent).
  -Não precisa, o necessário é ver apenas, agora vou indo. (Falou Akmorent começando a andar em direção a um corredor).
  -Volte aqui e me enfrente se for homem o suficiente. (Gritou Jake).
  -Não. Tenho coisas mais importantes para resolver. (Respondeu Akmorent).
  No lago Orlit se preparava para o feitiço:
  -Certo, enquanto vocês usam sua magia intensamente naquele ponto, eu irei pular no lago naquele ponto. (Falou Orlit).
  -Por que naquele ponto e não no que estamos direcionado o feitiço? (Perguntou Powen).
  -Porque se eu fizesse isso estaria indo a própria destruição, teria muita energia e meu corpo seria desintegrado, naquele ponto eu conseguirei passar. (Falou Orlit).
  Então Powen juntamente a Fit lançaram o feitiço, logo depois Orlit se jogou no ponto combinado. Quando atravessou o lago a primeira coisa que viu foi Alorent ao lado de Jake com um corpo no chão:
  -O que é isso, o que aconteceu? (Perguntou ele).
  -Meu irmão, ele acabou com a vida do xamã. (Gritou Alorent se engasgando nas próprias lágrimas).
  -Ele chegou por trás enquanto falávamos com o xamã, depois enfiou o punhal em seu peito. (Explicou Jake).
  -Mas o xamã falou algo sobre a chave? (Perguntou o mago).
  -Sim, ele falou que a chave nunca poderá ser encontrada, pois nunca foi escondida, a chave é alguém. (Falou Alorent).
  -Mas então pode ser qualquer um no mundo inteiro. (Disse Orlit).
  -Na verdade não, achamos isso depois de sua morte. (Disse o menino tirando de seu bolso da calça um papiro).
  -Mas o que é isso? (Perguntou Orlit).
  -Isso é uma maldição. (Falou Jake). Nela diz que quem for a chave é amaldiçoada a nascer e viver com o escolhido, ou morrer.
  -Então seguindo o contesto, quem for a chave está viva e conosco? (Perguntou Orlit).
  -Exatamente. (Respondeu Alorent).
  -Mas então vamos ver todos os que têm magia e fazer qualquer tipo de exame. (Falou o mago).
  -Não é tão simples. (Disse Jake). Pois aí fala que a chave pode nascer sabendo magia ou não.
  -E agora? (Perguntou Orlit).
  -Te pergunto o mesmo. (Respondeu Alorent).
  Então eles saíram de lá por uma porta que estava no meio de um salão. Quando chegaram no acampamento mais uma surpresa, Joana não estava mais lá, apenas uma carta em sua tenda. "Meus amigos, viajar, ou melhor, passar uma noite ao seu lado foi um prazer, mas agora devo seguir meu caminho sozinho, desejo que encontrem o que procuram, adeus.":
  -Credo, mais que frieza. (Falou Alorent sobre a carta). Mal deu tchau.
  -Talvez ela deve-se seguir o caminho dela sozinho, o importante é agente seguir o nosso. (Falou Orlit).