Garoto subliminar

Capitulo um - Sem saida

- Vamos pegar esse viadinho!
Gritou a turma do Pedro.
Atravessaram a rua, e vieram na minha direção , cada um em sua bicicleta, eu não estava mais na minha, o soco do Pedro fez eu cair com o nariz sagrando no chão. Eles me bateram muito, chutes e pontapés na minha cabeça fez eu desmaiar.
Acordei no hospital Roberto Santos, com a minha mãe segurando a minha mao. Nossa estava com muita dor de cabeça, sentia dores no corpo todo, como eu estava vivo ? Apanhei muito, me bateram com barras de ferro. Não queria pensar nesse hipótese de estar morto, só pensava em uma única coisa, vingança. As agressões não são de agora, desde o dia que saíram rumores de que eu estava praticando sexo oral em um garoto do terceiro ano, Robert, no banheiro masculino da escola, eles nunca mais me deixaram em paz. Sim os rumores eram verídicos, eu sou homossexual , só que ninguém precisava saber disso, desmentir tudo, nem todo mundo acreditou na minha versão .
Abrir os olhos e não conseguia enxerga nada direito, meus olhos estavam bastante inchados, estava sob efeito de medicamento e a noite toda tive pesadelos dos quais não consigo lembrar.
Fiquei uma semana no hospital, tomando medicamento fortes para as dores passarem. E recebi alta um dia antes do meu aniversário.

Lá estava eu, mais um aniversário comemorando na igreja. Desde que eu nasci meus pais ja eram evangélicos, e eu fui batizado na igreja batista, minha primeira paixão foi com o irmão da igreja o Aleph, transamos no porão da minha casa, onde perdi a minha virgindade. Depois desse dia o Aleph nunca mais falou comigo, evitava passar perto de mim na igreja