Atendendo a pedidos. Capitulo antecipado para vcs.
quero agradecer novamente pelo apoio, passado d 10.2K graças a Ajuda e comprometimento de vcs. Alias são os leitores que ajudam a divulgar e ao crescimento da obra... OBG
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Ouço um barulho vindo do andar de cima, coisas quebrando e uma gritaria. Tento me levantar porem minha cabeça esta girando, minhas mãos estão amarradas, não consigo me lembrar de como vim parar aqui.
-Achamos, ela esta aqui. Arrombem a porta agora. –uma voz masculina grita do outro lado da porta. Abro os olhos na tentativa de ver onde eu estou, vejo-me deitada em uma cama nua e amarrada, minha boca esta amordaçada, meu rosto inchado e com manchas secas de sangue. As lembranças começam a me invadir como tudo não passasse de um sonho ruim. A escuridão começa a me atingir novamente e me pego caindo em um sonho profundo e sem sonhos.
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Acordo me sentindo estranhamente bem, porem algo me incomoda, abro os olhos e vasculho o lugar, encontro Thiago sentado em uma poltrona, todo largado e com certeza desconfortável. Aos poucos os acontecimentos do fim de semana me vêm a memória, a festa o Gustavo, as surras os abusos. Eu realmente não queria me lembrar, não queria me machucar mais. Simplesmente iria tentar apagar essa fase da minha memória.
Permaneci ali deitada na cama do hospital sabe-se lá quanto tempo, até que uma enfermeira entra no quarto e verifica se estou precisando de alguma coisa.
–Só me traga algo para beber e comer. E por favor, não acorde ele. –Gesticulo para Thiago que ainda dorme pesadamente.
–Mais alguma coisa. –Ela pergunta com um sorriso no rosto. Vejo que ela esta sendo simpática ao estremo comigo. Possivelmente todos sabem o que aconteceu.
–Sabe me dizer que horas são. –Ela olha em seu relógio de pulso.
–Onze da manha. Irei trazer seu café da manha. Só um momento por favor.
Concordo com a cabeça e a vejo sair do quarto. Olhando mais atentamente vejo que há flores e balões na mesinha ao lado. E mais alguns amarrados pelo quarto. Sorri ao imaginar que meus amigos se lembraram de mim, que eles haviam vindo me visitar.
Enquanto tomo meu café, Thiago se espreguiça e abre seus lindos olhos focalizando em mim.
–Bom dia Thi. Digo coloco o copo com leite em cima da mesinha com as flores.
–Bia amor, como esta se sentindo. –Ele se levanta rapidamente ficando ao meu lado. Antes que eu pudesse responder o medico entra no quarto a fim de me examinar.
–Bom dia. –Ele nos cumprimenta e se posiciona do outro lado da cama. –Como esta se sentindo Beatriz.
–Um pouco sonolenta ainda, e sem dores graças a Deus.
–Isso é bom. Lembra-se do que aconteceu? –E agora, como eu deveria reagir a isso, eu já passei por coisas semelhantes porem nada tão agressivo.
–Lembro-me de estar no banheiro da boate, e depois de Gustavo me levando para seu carro.
–Lembrasse-se de mais alguma coisa?
–Não muito, são fragmentos de memória. Sei bem o que me aconteceu, mais não me lembro dos detalhes. –Menti para ele.
–Sem problemas. Iremos fazer mais alguns exames e se possível no fim da tarde você já terá alta do hospital.
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A semanas seguinte foi a mais cansativa da minha visa, eu sinceramente agradeço pelas visitas, mensagens de apoio e claro as preocupações de todos aqueles que realmente se importavam. Até mesmo Dono Lívia veio me ver na terça feira.
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Diários secretos
RomanceOBRA REGISTRADA NA BIBLIOTECA NACIONAL - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - PLÁGIO É CRIME! Beatriz não sabe o que significa amar, ou ser amada. Não sabe o que é uma família, depois de uma grave acusação é expulsa de casa e não sabe para aonde ir. Aos...