4| Capítulo ☆

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"A vida é minha, mas o coração é seu... O sorriso é meu, mas o motivo é você!"

Maxon Schreave Pov's

" Ela estava comigo, em um lindo jardim... Era cercado por flores de todas as cores, e arbustos frutíferos...
Seu sorriso era lindo, era verdadeiro, puro, e transmitia bondade... Mas de repente foi tirada de mim, e o vazio me atingiu... Eu não conseguia viver sem aquela parte de mim, pois era assim que me sentia em relação a ela... Quando arrancaram-lhe a memória, uma parte do meu coração foi junto..."

- Maxon?! - minha mãe perguntou, abrindo uma fresta da porta do meu quarto.

- Quê?! - perguntei impaciente.

- Não vai sair dessa toca?! - perguntou, aproximando-se da cama.

- Não! Eu quero morrer aqui! - falei seco.

- Filho... Já faz uma semana! E suas aulas começam daqui a uma semana!

- Não quero saber! Pode passar um mês, um ano, uma década... Sem ela, já não tenho motivo para sair, sorrir, viver...- falei, sem sentimento.

- Você não pode viver dependendo dela! Eu sei que ama, mas isso está fazendo mal a você! - falou, enervada.

- Não ligo! E eu não vou sair daqui!

- Já chega! Vou marcar uma consulta com um psicólogo! Isso não é normal! E agora, você vai sair dessa cama, tomar um banho, e marcar algo com o Carter, ou só sair dessa casa!

- Não vou!

- Ah, mas é claro que você vai! Eu ainda sou sua mãe e você me deve respeito! Já te dei tempo! Você teve uma semana para ficar deprimido, e aproveitou seu tempo muito bem! - ela levantou o tom de voz.

- Porra! Vê se me deixa! Eu não quero sair caralho! Eu não aguento, sabendo que eu posso encontra-la em qualquer lugar, e se quer poder aproximar-me! Não aguento saber que ela não lembra de mim! Agora, você pode me deixar em paz?! - gritei nervoso, e logo me arrependi quando vi as lágrimas molhando seu rosto pálido - Desculpa, eu não queria ser grosso, mas.... desculpa! - a abracei, sentindo desespero, e as lágrimas acumularam-se em meus olhos - É que, eu a amo tanto, e dói muito saber que ela não lembra do que passamos.

- Faça-a lembrar! - murmurou contra meu peito.

- Não posso! Ela correrá riscos...

- Claro que pode! Mas vale tentar, e ter esperanças, do que se deprimir e não a ter pro resto da vida...

E ela tinha razão! A vida é feita de riscos, e se não corrermos perigo ela simplesmente perde a cor, e no final a felicidade pode lhe ser roubada...

"Eu já sei o que vou fazer!", pensei
comigo.

***

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