Olá novamente!
Estou aqui pra avisar que criei o mapa de Toran para um entendimento melhor de vocês, queridos leitores. O mapa não está completo, pois quero que vocês o desvendem juntos com os personagens, ou seja, a cada novo local que eles visitarem, uma parte do mapa será mostrada. O mapa é somente algo para mostrar a trajetória do grupo, ou seja, vocês não vão encontrar uma coisa pra lá de profissional kkkkk, mas espero de verdade que consigam entendê-lo.Link para o mapa: http://i.imgur.com/6TRLYdu.png
Obrigado por continuarem acompanhando a fic e boa leitura!
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DAMOS O PRIMEIRO PASSO em direção àquilo que se estende infinitamente na nossa frente. Meu pé vacila um pouco antes de se firmar na areia fofa.
As dunas se elevam e decaem, parecem várias ondas que, de alguma forma, endureceram com o tempo. Rio mentalmente da minha comparação. Como a água poderia endurecer?
O engraçado é que os montes de areia são de todos os tamanhos, do menor, com menos de um metro ao grande que mal consigo calcular o tamanho. É divertido pisar na crista das dunas pequenas, me dá a sensação de imponência. O ruim é aceitar que suas parentes gigantes destruam minha autoestima, denigram a imagem de imponência que senti a poucos metros atrás e de brinde me ofereçam uma impotência arrasadora.
Subimos lentamente as encostas de areia, fazendo pequenas porções de terra cair declive abaixo e deixando um rastro de pegadas para trás. O vento que vem lá do litoral e sopra numa boa velocidade, nos ultrapassa e faz com que grãos de areia se movam e cubram os espaços que nossos pés formam no solo arenoso. Por essa razão não nos preocupamos com nossas pegadas.
O sol brilha em seu esplendor máximo e seus raios de calor tostam as partes de meu corpo que estão expostas. Minha cabeça está tão quente que tenho medo do cérebro estar em estado de cozimento. Se, de fato, ele cozinhar, ou enlouquecerei pelo resto de meus dias, ou então cairei duro no chão e virarei comida para as dunas que, do alto, parecem me observar com seu olhar ameaçador. O vento ajuda um pouco a refrescar, mas às vezes ele traz consigo grãos de areia que pinicam e ardem na pele.
Estamos subindo mais uma das dunas altas; Lucy está um pouco mais à frente, alcança a crista primeiro e olha para trás, fazendo com a mão, uma sombra para os olhos. O silêncio que conservávamos durante a caminhada, foi quebrado por ela:
- Se... – sua voz sai rouca. Eu e Ben alcançamos o topo. Ela pigarreia e tenta novamente: - Será que já deram falta de nós?
Olho para trás e Ben faz o mesmo. Da distância em que nos encontramos, o prédio cinzento parece ser apenas um pequeno retângulo de pé. Não tinha notado que andamos tanto a ponto de estarmos tão longe do prédio.
- Se perceberam que não estamos mais ali, não vieram e acredito que não virão atrás da gente - responde Ben com dificuldade para falar e engolindo em seco.
- Também acho que não virão nos buscar - falo com a voz estranha e percebo que minha língua está um tanto seca. O clima seco nos pegou de jeito. - É tudo muito estranho. Aqueles que roubaram o posto policial em Rocgris não pareciam ser da equipe Rocket, pois não usavam o uniforme - dou uma pausa para engolir uma saliva inexistente. - Quando acordamos aqui, somos recebidos por um maníaco-mirim que é dos Rocket e enquanto ainda estávamos dentro do prédio, vejo uma mistura de pessoas com o uniforme da equipe e outras sem o uniforme.
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O Verdadeiro Mundo Pokémon
MaceraE se o Mundo Pokémon não for como você imagina? Falo com convicção e razão quando digo que ele não é como a maioria das pessoas pensam. Também, com toda essa falsa mídia criando desenhos animados e HQs que retratam um lugar que parece ser tão atrati...