Capítulo 14

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(Alícia)

Alguns dias depois

Estava tudo maravilhoso entre eu e Ed, cada dia ele tinha uma surpresa diferente, sempre me buscava na escola, começou a frequentar minha casa e já havia pedido meu pai para namorar comigo. Mas hoje enfim era sábado e iria conhecer Lúcia, a namorada do meu pai, não estava muito animada, mas queria deixar meu pai feliz.

Acordei por volta das 08:00hrs, meu pai já havia saído para fazer compras para o jantar, então dei uma boa arrumação na casa, depois decidir ir até o apartamento do Ed, estava muito aflita para conhecer Lúcia e precisava extravasar, então tomei um banho gostoso  e desci até o apartamento dele, bati na porta, Rita logo atendeu.

- Oi Dona Rita. - Disse sorrindo, afinal eu gostava dela.

- Oi Menina Alícia. - Ela disse meio aflita.

- Aconteceu alguma coisa? - Perguntei já preocupada.

- Acho melhor você volta mais tarde, os patrões estão aqui hoje. - Ela respondeu sem graça. De repente uma voz grossa grita perguntando quem é, e se aproxima até a porta, Rita ia fechar, mas o homem queria saber quem é. Era alto, magro e muito parecido com Ed, só que em uma versão irritada.

- O que você quer garota? - Ele perguntou bufando de raiva.

- Eu queria conversar com o Ed, mas vi que ele não esta, então volto mais tarde. - Respondi um pouco sem graça.

- O que você é dele? - Ele perguntou me olhando com desprezo de cima a baixo.

- Sou ... - Uma amiga Rita respondeu por mim me interrompendo. Não entendi o porque daquilo, estava um clima tenso e estranho.

- Hum, amiga, já disse para Eduardo que ele não tem tempo para amizades, primeiro vem morar nesse lugar horrível, e depois se envolve com esse tipinho de pessoa. - Ele disse como se eu não estivesse ali, Rita até se retirou.

- Não vou falar nada, porque respeito as pessoas mais velhas, seja lá o que o senhor for do Ed, só se parecem na aparência física, porque na educação... - Disse muito irritada.

- Quem é você para falar de educação, olha como se vesti, olha onde você mora. - Ele disse batendo a porta na minha cara.

Subi as escadas bufando de raiva, fui em direção ao meu apartamento, estava andando rápido, foi então que esbarrei no Miguel.

- Desculpa. - Disse indo até minha porta.

- Tudo bem, mas o que você tem? - Ele perguntou vindo até a mim.

- Não é nada. - Disse tentando sair do assunto.

- Hum, já até sei o que é, você conheceu meu tio. - Ele disse rindo.

- Quem é esse? - Perguntei ficando ainda mais nervosa.

- O pai do Eduardo, ele é meio arrogante e não deixa Eduardo ter sua própria vida.

- Pera aí, você é primo do Eduardo? - Perguntei confusa. Não entendia nada, porque Ed não tinha me contado.

- Sim! Ele só está morando aqui no prédio, porque sou "responsável por ele". Na verdade não tão responsável, quase nunca o vejo, mal nos falamos. - Ele disse rindo.

- Hum, interessante. - Respondi tentando corta assunto.

- Mas cuidado, meu Tio  não é muito gentil, e não vai gostar nada de saber que você namora o Eduardo, o bebê da família, é perigoso manda-lo para fora do país. - Ele disse rindo e entrando em seu apartamento.

Isso me deixou com mais raiva ainda, Ed queria algo sério, mas seus país nem sabiam da minha existência, não me contou do seu parentesco com Miguel. Queria ligar, mas nem sabia o que dizer, e pior havia brigado com o pai do cara que eu amo tanto, e para piorar mais ainda ele não gostava de mim, porque eu não era tão "fina" como ele, que de fino mesmo, não tem nada.

Uma Atração Mais Que Fatal ( EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora