O Quarto Vermelho - Parte 2

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Parte 2 - O Deus Negro


Eu poderia estar imaginando como meu homem teria trocado uma modelo linda e gostosa como eu por uma morena de manequim 56, ou se o tipo de envolvimento dele envolvia o negão nu ajoelhado na cama ao lado dela. Mas a minha realidade ali era totalmente diferente.

E a morena estava usando uma lingerie branca finíssima que tapava só a parte de cima, mas chegava a ser transparente de tão fina. Suas pernas abertas e esticadas estavam atadas a cabeceira da cama por um véu delicado, estava bem a minha frente e podia observar com clareza a profundidade de sua buceta rosada. O corpo dela estava besuntado em algo doce e atrativo, a baixa iluminação misturado ao mel que a envolvia criava um efeito magnífico que fazia sua pele brilhar.

Me deixei levar pela vertigem e meu corpo parecia não mais me pertencer, eu contemplava aquilo como se fosse a visão mais bela do prazer.O corpo dela tremia e sua voz em compasso gemia, sufocada pelo próprio êxtase. O homem ajoelhado na cama ao seu lado usava uma venda nos olhos, provavelmente não tinha me percebido ali. Suas mãos enormes pareciam surfar nas curvas do corpo da morena, junto aos seus pés um pote de mel dava o toque especial da massagem que ele fazia nela.

Ah aquelas mãos negras e firmes, pareciam suaves e poderosas. Eu as desejava, desejava que estivesse tocando a minha pele também, deslizando pelo meu corpo, massageando minha carne com mel, tocando em minha xana da mesma forma em que toca na dela.

Sem perceber já estava em transe, minhas próprias mãos deslizavam pelo meu corpo imaginando e desejando que fossem as dele, desci suavemente adentro de minha saia, por entre meu ventre, alcançando minha buceta, úmida, quente, fervendo de prazer. Eu não era mais eu, voltava a me tornar aquela putinha da adolescência, nunca pensei que poderia me acontecer tão de repente, mas aconteceu e eu não queria pensar em nada mais além de me envolver naquele momento.

O corpo dele me lembrava Apolo, o deus grego que carregava o sol. Sua pele negra brilhava como que por reflexo e era um atrativo físico inigualável que demonstrava uma masculinidade sem igual, seu peitoral, seu abdômen, ele é bem definido e eu gostava disso. Seus lábios carnudos eram castigados pelos dentes serrados com que ele mordia, estava tenso e demonstrava que estava se esforçando para resistir a um castigo intensamente prazeroso.

Não bastava ter seu corpo massageado por esse deus grego, ela estava ocupada degustando do membro dele. Aquela mamba negra dançava em ritmo latejante enquanto pincelava o rostinho delicado da morena, era um pau grosso o suficiente a ponto de a boca dela quanso não ser o suficiente para suportar engoli-lo por inteiro. Dava para ver que quando o pau dele entrava, aquela cabeça enorme inchava a garganta dela sempre que chegava ao fundo num movimento contínuo, ela degustava aquele pau até o talo. E eu desejava fazer o mesmo em breve.

Um vento adentrou quente o quarto por uma janela lateral, havia ali uma sacada e por um momento aquilo me roubou a atenção. Eu parecia ali uma espectadora invisível, os dois nem mesmo me davam atenção. Retomando a lucidez eu me peguei flertando com a situação e lembrei com raiva dos motivos que me levaram até ali, peguei minha bolsa e me preparei para sair dali o mais rápido possível. Contemplando aquele suplício de Desejo e Orgia eu mordi meus lábios como que lamentando me entregar a razão, foi quando ouvi uma voz com simples palavras que me fizeram mudar de ideia.

- Não seja tímida, eu também desejo você. Tem o suficiente para nós duas aqui. - Disse a morena em meio a gemidos.

O impacto de sua voz veio como uma flecha em meu coração, ela ainda terminou a frase deslizando os dentes pelo grosso latejante, provocando os primeiros gemidos de Apolo. Aquela foi a sentença final para o que viria a seguir. Deixei a bolsa cair no chão e fui em direção a janela, novamente me entreguando ao desejo, a cada passo que dava deixava uma peça de minhas roupas caídas pelo chão do quarto.

Aproximei-me daquele homem másculo por trás, ainda usando sutiã e calcinha, as duas de renda vermelha. Ajoelhei-me na cama da mesma forma com que ele estava e suavemente comecei a tocar seu corpo, libidinosamente em sua pele quente e úmida de suor. O cheiro que exalava dela impulsionava minha libido, todos meus pelos se arrepiaram e de olhos bem fechados eu o abracei como se fosse algo tão importante que não poderia largar.

Aos poucos fiz nele aquilo que tinha feito em mim mesma, deslizei minhas mãos pelo seu corpo quente, seu pescoço, seu peito, sua barriga, a cintura e enfim seu membro duro e vigoroso. Minha mão não era o suficiente para cobrir metade do tamanho que ele tinha, entre meus dedos ele latejava, veiudo, imponente. Eu queria ele em mim, latejando dentro de minha boca, penetrando forte em minha buceta, fazendo tudo aquilo que um dia eu desejei na cama.

FIM DA PARTE 2


Rainhas da LuxúriaOnde histórias criam vida. Descubra agora