Sexta feira - 14 de dezembro de 2014, muitas coisas boas e ruins haviam acontecido em minha vida. coisas das quais eu fiz, e que hoje eu olho para o passado e nao me arrependo das coisas que fiz, pois vejo que tudo o que passou, me da forças para prosseguir.
Andando pelas ruas da cidade de são paulo, procuro por diversas coisas que possam ao menos que por um instante me façam sorrir, andei por ruas e mais ruas, mas foram poucas as coisas que me chamavam a atenção, seja ali uma flor num jardim qualquer, uma estatua em uma praça. vi coisas até que legais e que me distraia a mente, porem por pouco tempo, e nada do que eu enxergava. preenchia a minha vontade de sorrir, e mesmo assim eu continuava a caminhar a procura de algo que me chamasse a atenção. por horas andei pelas ruas, mas as coisas sempre se mantinham monótonas.. nada que me surpreendesse. mas emfim continuei a busca por semanas, mas da mesma forma nada, alem de belas paisagens belos objetos, e nada de algo que me surpreendesse.
por muito tempo, andando pelas ruas e nao encontrando nada que me surpreendesse. de certa forma acabei que, me acostumando com as coisas, e vi em mim que nao seria possivel achar algo, "Diferente". porque a cidade era a mesma coisa, e nao vi a possibilidade de nada ser diferente.
Certo tempo se passou (Algumas Semanas) e Chegou natal, pensei comigo, grande coisa e só mais uma data chata em que todos ao redor de mim, se importam com esta data, mas eu nao vejo motivos para isso. (Serio Acho que estou deprimido). pessoas andam pelas ruas desejando sempre boas coisas boa sorte, todos sempre com um sorriso na face, compratilhando alegria entre si. mas algo dentro de mim. não me deixa ser contagiado com esta alegria que esta ao meu redor, simplesmente não me entendo vivo confuso, acho que uma parte de minha vida, não faz sentido, com o mundo, sempre me vejo isolado de tudo e de todos, mas ao mesmo tempo, sei que não estou, pois todos estão ao redor de mim, verdadeiramente a minha vida é uma confusão de pensamentos. e conflito de ideias, creio que sou louco, ou já cheguei a esta conclusão porém não quero estar certo de que estou pirado, simplesmente me defino como um ser diferente dos outros.
O dia vai aos poucos se findando e eu estou na frente de minha casa, sentado no primeiro degrau da escada que da acesso a rua. Eu fico ali sentado observando ate que o sol se ponha ali no horizonte, e assim que isto acontece eu subo para o telhado de minha casa. e ali sentado sobre um amontoado de blocos, se passaram um bom tempo e todo o céu jé estava escuro, com o sol escondido na linha do horizonte, e eu corri para dentro de casa, fui em direção ao armário a esquerda da porta de meu quarto, peguei um de meus travesseiros e com um pique bem rápido corri para a laje novamente, e sobre o chão frio em cima de travesseiros me deitei e comecei a analisar os céus, e contemplar sua grandeza, e tudo que havia ao redor. Por diversas vezes meus olhos mantinham o foco em uma das estrelas, cujo o nome eu não sei, somente me recordo de que ela brilhava, brilhava muito forte, e ao focar os olhos nela eu começava a imaginar o meu mundo meu mundo Só meu, um lugar onde todas as coisas que eu imagino penso e faço, fosse normal, pois na realidade, todas as coisas que eu penso, faço são incompreensíveis aos demais seres humanos..
Ainda não consegui encontrar ninguém neste mundo capaz de me compreender, deve ser por por este motivo, que me sinto tao solitário e deprimido nesta vida.
Vida minha vazia. sem graça, monótona, sem motivos nenhum para estar sorrindo.
Não demorou muito, e o tempo começou a se fechar e aonde eu só via estrelas. comecei a ver grandes massas acinzentadas, cobrindo-as por inteiro, visto que depois de certo tempo, todo o céu, já não tinha mais estrelas e perdeu seu brilho sua graça, sua cor, e ficou nada alem de uma sombra da lua, e um tom forte de cinza, feito de nuvens carregadas para chover. Quando entrei em casa, comecei a meditar neste dia que passou, e a última parte dele, seria a que resumia parte da minha vida, pois no meu céu já não vejo mais estrelas, não vejo soluções, para o vazio que há em mim, somente vejo minha vida cinza sem cor, sem brilho, sem graça... Uma tempestade de idéias pensamentos e planos sem uma boa perspectiva de sucesso, por um instante me deitei e Gritei! Merda! E era nisto que pensei por um bom tempo a minha vida era uma merda, uma monotonia extremamente chata, e deprimente. Verdadeiramente me vi num mundo complicado e eu precisava sair dele, e clamava por alguém que me pudesse fazer viver que me tirasse daquela situação... Por mais algumas horas murmurando da minha vida deitado sobre a cama, adormeci. e como um passe de magica acordei com meus pensamentos estáveis, sem nenhum conflito interno, os mesmos problemas existiam, porem não me atordoavam naquele momento.
Levantei-me e fui tomar um banho, resolvi fazer uma caminhada pelas ruas nesta manhã, tomei um banho bom demorado, coloquei umas roupas leves um tênis confortável e em direção a rua, no meio da caminhada, pude sentir uma paz, de alguma forma eu me sentia mais leve e eu já conseguia ver algo diferente nas coisas, comecei a prestar atenção em mínimos e pequenos detalhes que passavam em meus olhos, minha visão fitava em cada coisa linda maravilhosas, e eu disse para mim mesmo, o que está acontecendo comigo? Sério? Como nunca via isto antes, como não pude encher ar tudo isto, todos os dias pela manhã ando por estas ruas, e vejo tudo sem cor se graça sem brilho ou vida, nada me atraia ou chamava minha atenção. Tudo que eu olhava não via mais graça, e tudo depois de um dia para o outro, começo a ver coisas boas de onde ontem eu simplesmente não via nada, acredito que de alguma forma aquele sonho estava mudando meu modo de ser, pois começei a observar como era lindo o sol tocar o chão, por dentre as folhas das árvores, o pude perceber a beleza de uma borboleta ao pousar sobre meu braço, pude ouvir com a alma o som de pássaros que cantavam, isto não era normal para mim, mas este meu jeito novo de ser era diferente mas eu estava gostando.
