Ela chamava-se Alessa , tinha 14 anos , poucos amigos , sofria de bullyng , mas isso não foi o pior , porque a mãe começou a sofrer de violênçia doméstica e isso a levou a esta história.
Alessa tinha acordado , muito pouco animada por ter de ir novamente para a escola onde sofria , por ser alvo de bullyng.Foi tomar o pequeno almoço , e como sempre os pais estavam a discutir, mas ela não queria saber, já estava habituada.A única coisa era que embora os pais parassem de discutir ,quando ela chega-se da escola, como sempre , os pais começariam a descarregar tudo nela , por vezes até lhe batiam sem razão , mas ela tinha de continuar ,não podia fazer nada , apenas se focalizava a estudar , porque ela sabia que se um dia arranja-se um bom emprego podia sair daquela casa para sempre , e também da escola,por isso não haveria mais sofrimento.
Tava quase a acabar de tomar o pequeno almoço , quando , aconteçe uma coisa que nunca teria acontecido , o pai pegára na mãe , e começá-la a bater , atirando-a contra a parede , de forma a que não se conseguisse defender daquele monstro a que ela chamava de marido,Alessa dá um berro e tenta-se por á frente da sua mãe para que o pai pará-se , o pai empurra-lhe contra o balcão e ela corta-se gravemente nas costas por causa das facas que lá estavam penduradas , a mãe tenta dar um berro , mas o pai dá-lhe uma chapada com tanta força , que de tal forma ela fica a sangrar , como nunca tivera sangrado,consegue pegar numa faca , ameaçando-o para ele se chegar para trás, para ela ver como estára a filha . Ela estára deitada no chão, cheia de sangue nas costas e com metade de uma faca espetada, a mãe pega no telefone e telefona para o 112 o mais rápido possivel.
A âmbulançia chegára , e vira a casa num caos,e enquanto levam a menina numa maca , olham para o chão e veêm o pai deitado no chão , com uma faca no peito, vão a correr e socorrem-lhe , mas apercebem-se que sera tarde de mais , ele já estára morto.
Chegam ao hospital e a mãe de Alessa levára 8 pontos no nariz , mas nada de muito grave , no entanto precisára de repouso por ainda estár em estado de choque. Enquanto isso, a filha dela acorda e apercebe-se que não sentira nada da anca para baixo, começa a chorar e a berrar por uma médica , a enfermeira que estava de ficar de olho nela , vai rápidamente ter com ela, e chama o médico,que tinha operado a menina , para ver o que se passava, o medico chega com notícias que já saberia que tinha de dar quando a menina acorda-se , mas antes de conseguir falar algo ,Alessa grita,chorando:
-Oquê que aconteceu?! Onde está a minha mãe ? Porquê que eu não consigo sentir as minhas pernas?! eu quero sair daqui!
O médico pega-lhe na mão e diz:
-A tua mãe está bem, infelizmente tu não, neste momento estás em parapelegia temporária , ou secalhar não ainda não se sabe.
Alessa sente , que a vida dela terminára naquele exato momento,só pensára que se não conseguira andar, nunca poderia arranjar emprego e isso significava que não saíria daquela casa por um longo tempo, e secalhar nem da escola.
Ela morrera por dentro naquele dia, ela sabia que tudo iria mudar. 6 Dias passaram quando ela e a mãe receberam alta, Alessa recusava-se a sair do hospital , pois , não queria ver que sairia , mas sairia numa cadeira de rodas , como se não lhe bastasse de todos os seus problemas uma cadeira de rodas foi-se meter no seu caminho.
O médico que a operou, conseguiu convênce-la a sair , com falinhas mansas , dizendo que ,quanto mais depressa saísse , mais fácil era recuperar e mais chances tinha de voltar a andar. Então lá foi ela, mal saiu porta fora daquele hospital, pegou a mão da mãe como nunca tera pegado, foi como se ela senti-se que um grande peso tinha saído dela , mas no entanto tivesse vindo outro. Chegando a casa , olhou duas vezes para a janela da cozinha, fechou os olhos por 2 segundos e parecera , que tudo voltára num flash, sentiu um grande alívio mas ao mesmo tempo um grande sofrimento, mas não queria relembrar á sua mãe do tudo o que se passou , por isso escondera tudo o que sentia ,como se tivesse uma mascara na cara , e entrou sem qualquer uma das muitas emoções que ela sentira.
Passaram-se 8 dias e a casa estára calma como nunca estivera , mas não se mantera assim por muito tempo, á sua casa chegára 2 carros da polícia , e 1 polícia bateu-lhe á porta. Alessa , que já estava a pé, sentada na sua cadeira de rodas a tomar o pequeno almoço, abriu a porta , mal a abriu não conseguira dizer nem uma palavra, sem a polícia a enterromper dizendo:
-Menina a sua mãe está?
Ela confusa , por não conseguir perguntar porque eles lá estavam , disse:
-Lá em cima no quarto á esquerda.
A polícia entrou como se tivesse morrido alguém , e desceu com a minha mae , algemada dizendo , que ela estára presa por homícidio.Eu não sentira nada nesse momento parecia , que tinha congelado num profundo vazio de pensamentos.
Enquanto estou congelada no momento , um policia leva-me gentilmente para o carro , dizendo que eu terei de ir para um centro de adoção , e eu só penso , quem quererá adotar uma miúda numa cadeira de rodas?! Mas para além do mais , e a minha mãe? não poderei viver sem ela , quem me dará beijos antes de eu dormir , quem me reconfortará quando me sentir triste , quem?
Deito uma lágrima , que me pesa o corpo inteiro , e olho para fora , pensando que nada poderia se pior, do que estar numa cadeira de rodas , afinal de contas , eu estava errada , a minha vida estára prestes a dár uma reviravolta completa....CONTINUA....
