Lições de Amor ➸ l•h

Lição nº33: Celebrar o Amor

Penúltimo capítulo da história

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Dedico este capítulo à fangirlCameronD ♡

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11 de Agosto de 2044

[Luke - 53 anos; Candace - 46 anos; Margarida - 25 anos; Alice - 17 anos]

- Candace

"Oh mãe." Alice disse contendo as lágrimas de emoção. "Estás tão linda."

"É verdade, ao fim de vinte e cinco anos de casados continuas idêntica à foto do vosso casamento." Margarida, pegando na minha mão, proferiu.

"Não sejas tola, os meus quarenta e seis anos não perdoam." Disse-lhes tentando esconder as bochechas coradas que me provocaram.

"Sabes mãe, eu já te tinha dito muitas vezes que tu e o pai têm uma relação perfeita mas desta vez digo-te ainda mais." A Margarida apertou um pouco mais as nossas mãos interlaçadas e continuou. "Os meus maiores desejos são que a vida me reserve uma relação tão linda com o James como a tua e a do pai. Relações como a vossa são raras e vocês não podiam ter tido mais sorte." Ela parou de falar por um pouco, mostrando-me um sorriso comovido. "Pensando bem, eu tive mais sorte ainda, por ter sido adotada pelos melhores mais do mundo."

"Maninha, sabes que para mim tu és de sangue." Alice disse, colocando o braço por volta das costas da irmã mais velha e a cabeça no seu ombro.

"Meus amores." Suspirei enquanto as abraçava. "Eu nem sei como é que consegui ter tanta coisa boa na minha vida."

Nisto, Cecília e Skyler entrem pela suite a dentro acompanhadas do pequeno traquinas Dylan.

"Vamos lá girls, o Luke já está quase a perder o juízo à espera." Cecília diz, dando a mão ao seu filho para que não fizesse alguma maldade aos nossos vestidos longos.

"Está pior do que da primeira vez!" Skyler constatou.

Saímos da suite calmamente em direção ao jardim. Não conseguia conter a minha alegria por constatar que estava tudo tão perfeito como no dia do nosso casamente; na verdade, apenas as pessoas tinham mudado. Alguns novos convidados, como os amigos feitos ao longo da vida, os novos pares dos antigos amigos e os melhores presentes da vida, aquelas pequenas pestinhas que há pouco tempo vieram ao mundo para unir ainda mais as suas famílias; algumas pessoas que já não estavam presentes em figura mas sempre em espírito; mas também, as pessoas permanecentes tinham mudado. Mais envelhecidas, mais sábias, com uma nova maneira de se vestir, de pensar, de olhar para a vida.

O amor que nos unia a todos, esse é que não mudava.

Cecília e Skyler atravessaram todo o caminho até à segunda fila a contar da cúpula enfeitada, avisando que a noiva estava a chegar. Desta vez sem música, sem demasiada ornamentação, as meninas das alianças foram substituídas pelas nossas duas filhas que caminhavam à minha frente, segurando pequenos ramos de flores. Com um vestido cor de champagne em renda justo ao corpo, ramo de rosas vermelhas ao peito, cabelo apanhado num bonito coque e quase sem nenhuma maquilhagem no meu rosto, sorria para todos os entes queridos que olhavam para mim com apreciação.

Avistava Skyler, Calum e Michael, que formavam o melhor trio de todos - em todos os sentidos - e que mesmo vivendo uma vida bastante despassarada, não podiam ser mais felizes; Cecília e Ashton que ultrapassaram todos os contratempos na sua relação com o nascimento do pequeno Dylan, que iluminou o caminho deles no sentido certo, caminhando com uma família; a Margarida e o James, um jovem que entrou na vida da nossa filha para lhe dar toda a felicidade do mundo e mais alguma, que é tudo o que ela merece por ser tão corajosa e positiva, mesmo tendo passado os primeiros quatro anos da sua infância em dificuldade; a pequena - que já não era realmente pequena - Alice, que se tinha tornado numa rapariga ambiciosa, muito independente mas com o mesmo espirito romântico da mãe; a minha mãe e o meu pai, sempre na companhia um do outro, continuavam a ser dos meus maiores portos seguros, apesar de tudo; a minha tia Liz - infelizmente já sem o meu tio Andrew - que tanto me apoiou durante toda a vida.

Cada vez mais perto, via Luke num smokey preto, com os seus cabelos loiros desengonçados, os olhos azuis emocionados e um grande sorriso que mostrava os seus dentes brancos perfeitamente esculpidos. O meu pai, que assistia a tudo da primeira fila, já não me iria entregar ao Luke, porque no final de contras, eu já era dele. Em vez disso, a cerimónia seria apenas uma pequena demonstração de amor, com as nossas filhas a nosso lado.

"Continuas a mesma Virgine inocente por quem me apaixonei." Ele pronunciou baixinho assim que cheguei ao pé dele.

"E tu o mesmo Luke rebelde me deu aulas."

Deu o buquê à Alice, que estava do meu lado e segurei as suas mãos nas minhas, o mais agarrado que pude. Olhei para os seus olhos e mordi o lábio, tentando controlar todos as emoções que sentia naquele momento.

"Senhora Hemmings." Luke começou. "Continuas tão linda como quando me apaixonei por ti. Já viste Virgine Pure, depois passaste para Hemmings e por fim Candace e no entanto, continuas a mesma menina doce que sempre foste. Eramos umas criancinhas quando começamos a envolver-nos; a tua inocência seduziu-me e sem dar conta, comecei a reparar na tua maneira doce, nos teus preciosos olhos azuis, na tua pela de porcelana, no teu sorriso contagiante... quando dei por mim, já estava tão apanhadinho que nem conseguia dizer o teu nome sem sorrir." Ele soltou uma pequena risada ao lembrar-se das memórias. "Podia ficar aqui todo o dia a falar de todas as promessas que quero fazer perante ti. Como quero continuar a cuidar de ti, a fazer-te sorrir, a ficar ciumento quando vejo outros homens a olhar para ti só para me dares um beijinho como só tu sabes dar, como quero refilar contigo quando não me deixas ver futebol para que depois também venhas ver também comigo... enfim. Mas, decidi que hoje te ia prometer apenas uma coisa: que, para o resto das nossas vidas, vamos acordar um ao lado do outro, todas as manhãs. Porque para tudo o que vier depois, só precisamos do nosso coração a guiar-nos; para todas as brigas inevitáveis, para as reconciliações fundamentais, para os encontros que ainda temos, para as nossas descobertas e para o nosso maior trabalho como pais destas duas obras de arte. Depois de vinte e cinco anos, continuo a apaixonar-me por ti todos os dias e ficarei contigo para tudo o que esta vida imprevisível nos reserva, my baby girl." Disse o final, quase sem voz.

Apertei mais as suas mãos ao sentir um tremor anormal da parte dele. As suas pálpebras caiam lentamente sobre os seus olhos, que faziam pressão para não se fecharem e antes que eu pudesse dizer alguma coisa, as suas pernas falharam e ele saiu desmaiado nos meus braços.

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HEY AMORES!!!

peço tanta desculpa pela imensa demora mas bloqueiei mesmo neste capitulo e pronto, só hoje é que o consegui acabar (obrigado imaginação por teres voltado)

eu sei que vos deixei curiosa com este "final" hehe sou tão má, mas pronto, no proximo capitulo, que é o ultimo (CRYING) já descobrem tudo (prometo nao demorar muito!!)

O QUE DIZER DO SOUNDS GOOD FEELS GOOD?????? I mean, aquilo faz-me sentir mesmo tantos feels que até me apetece chorar sempre que oiço o album!!!! fiquei mesmo pissed por não terem datas para portugal porque eu ia morrer se ouvisse este album ao vivo!! dava tudo mesmo para poder ir a um concerto desta tour, até vendia o corpo!!! ahahah

love you so much, obrigada por tudo meus amores, espero que gostem deste capitulo e do final (estou ansiosa por escrevê-lo!) AMO-VOS ♡♡♡