Não somos apenas primos

Capítulo 10

Um dia passou, dois dias passaram, mais três e mais quatro e adiante...
O tempo passava mais rápido que sei la o que.
Já as férias de Natal tinham começado e eu estava muito feliz porque esperava há muito tempo por estes dias.
O André tinha me avisado que já estava a caminho da minha casa e que chegaria de manhãzinha.
Era difícil esconder aquele meu sorriso de entusiasmo, parecia que tinha acabado de ganhar o maior prêmio do mundo.
Qualquer uma ficaria assim se fosse estar com o amor da sua vida depois de passado muito tempo de espera.

~1 da manhã~
Era uma da manhã e ainda não conseguia pregar olho. Não conseguia parar de pensar no dia seguinte.
Fechei os olhos e adormeci pensando no André.

~7 da manhã~
O meu primo tinha chegado a minha casa, sem eu dar por isso, porque ainda dormia que nem uma pedra.
Os meus pais iam estar fora de casa, a minha irmã também não ia ficar em casa e o meu irmão foi apanhar o autocarro para o curso dele.
Então quando os meus pais sairam de casa e ficou só eu e o André.
Ele veio até ao meu quarto.Se deitou ao meu lado pondo o braço por cima de mim para me aconchegar.

Eu senti algo em cima de mim, era o braço dele e eu achei muito fofo. Mas me lembrei que parecia um zombie e queria fugir dali para a casa de banho.
Eu tentei levantar-me rápidamente, mas o André conseguiu agarrar-me pela cintura puxando-me para ele.
Corei num estado e tapei a cara com a mão.
Amor fica aqui comigo. - sucerrou no meu ouvido.
Eu...tte.. - falhou-me a voz.
André eu tenho de ir a casa de banho. - tirei o braço dele da minha cintura que me prendia contra o seu corpo.

Me levantei e fui até a casa de banho e claro que ele foi atrás de mim, mas fechei a porta na cara dele.
Mas não poderia estar mais feliz.
Comecei a escovar os dentes, lavai a cara, pus o creme e vesti uma outra blusa de pijama limpo.
Sai da casa de banho, entrei diretamente no quarto onde o André me esperava sentado.
Ele me puxou de novo, sentou-me no colo dele e beijou-me.
-André... Eu tenho que ir comer. - disse-lhe brincado com as mãos dele.
-Mas podes comer-me a mim amor. - sorriu-me.
-Não é nesse sentido. - sorri e senti-me a ficar vermelha e quente.
Caminhei até a cozinha para comer alguma coisa que me satisfazesse.
Depois fui abraçar o André que estava deitado na minha cama. Pus-me em cima dele, comecei a beija-lo.
A língua dele entrou na minha boca, elas se encontraram e começaram a saboriar-se.
Ele pos a sua mão no meu cabelo, puxou-me contra ele e foi para cima de mim.
Até que a minha mãe chegou a casa e estragou tudo.