Izabella
- Quem aquela vaca pensa que é? O que ela tem na cabeça, achando que pode agir daquele jeito? Eu vou matar aquela vadia... eu estava puta da vida com essa proximidade toda, ela acha o quê, que depois de tudo o que ela fez pode ficar tudo bem entre eles? Entre eu e ela? Isso nunca.
Já não faço ideia do quanto já bebi. Nem o corpo suado do Aron sobre e sob o meu foi capaz de me acalmar. Toda vez que olho em volta e lembro do que aquela desgraçada fez eu sinto mais ódio ainda dela.
# dez anos antes #
- Pai amei o meu presente - ele sorriu parecendo estar mais feliz que eu com tudo isso - não vejo a hora de mostra pro Isaac que também ganhei uma arma. - quero ver a cara do idiota quando souber que puxei ao meu pai e atiro tão bem quanto qualquer um que trabalhe pra ele.
- Sei disso Iza. Espero que cumpra a sua parte do trato e não deixe a sua mãe saber disso. OK?
- Claro. Segredo nosso.
Saímos do lugar onde meu pai costuma treinar tiro ao alvo. Nunca sabemos quando poderemos ser atacados. Houve uma vez que isso aconteceu e o Zac salvou vida dele. Agora tem eu pra ajudar, caso isso aconteça. Espero que nunca aconteça. Pouco antes de descer do carro na entrada de casa ele me olhou outra vez e me fez jurar nunca deixar a minha mãe ver a minha pistola. Pedi pra ele relaxar, o combinado é de que só vou usar se for muito necessário. Tenho palavra, sou uma Dellaveccio. Um dia, metade dos negócios da familia vão ser meus.
Descemos do carro juntos e entramos em casa calados que por ser meu aniversario imaginavamos que a minha mãe poderia ter organizado uma festa surpresa. Não gosto muito disso e ela sabe. Mas como ela é uma sem noção, prefere gastar dinheiro com toda e qualquer bobagem.A casa estava bem silenciosa o que me causou espanto foi o fato de que quase não havia seguranças em volta. Meu pai também achou estranho e fez um gesto de que deveríamos ir bem devagar. E seguimos rumo a sala, as minhas surpresas sempre são assim. Meus pais combinam de um me tirar de casa enquanto o outro recebe os poucos convidados. Mas dessa vez foi diferente. Não podia acreditar nos meus olhos. E foi então que agi por impulso. Puxei a pistola que meu pai sempre esconde por baixo da camisa nas costas e atirei. Ele ainda tentou impedir, no entanto era tarde. Ela gritou assustada tentando se explicar com alguma mentira e chorou. Ele estava com a cabeça encostada na parte posterior do sofá e sangrava muito. Ainda de olhos abertos. Quando entramos ela tava de costa, minha vontade era de acertar os dois ao mesmo tempo, na hora que puxei o gatilho ela virou a cabeça pro outro lado e só acertei ele, no meio da testa. Depois do disparo alguns seguranças entraram correndo, ninguém sabia explicar como o Bruno entrou na propriedade sem ser junto comigo. Ele era meu namorado e ela deixou nesse dia de ser minha mãe, pra mim ela é só mais uma vadia. A vadia que traiu o marido e a filha no sofá da própria casa. Por mim ela já estaria morta, é o que fazemos com traidores, mandamos pra um lugar de descanso eterno numa cidade chamada Terra dos pés juntos. Meio de transporte pra chegar lá? Um caixão de madeira.
Desde esse dia jurei que nunca mais deveria amar um homem, que só vou agir com eles da mesma forma que tratam mulheres apaixonadas, homens também devem ser tratados como objetos, eles amam brincar com os sentimentos de meninas meigas e carinhosas, e eu... Ah!!! Amo tratá-los apenas como alívio do meu estresse, só me servem para puro prazer!
Se for para amar com todas as minhas forças que sejam apenas meu adorável pai e meu irmão que as vezes me ajuda nos negócios."###
Acordei do meu devaneio quando senti as mãos do Aron me puxando pela cintura. Pensei que ele já tinha ido embora. E foi só nessa hora que percebi que ele havia dormido no meu apartamento, o sexo foi tão quente que esqueci de mandar ele ir dormir na casa dele. Não curto dividir cama a noite inteira. Quando um cara me agrada, chego junto, jogo charme, trago alguns pra cá ou levo pra um motel que sabe guardar sigilo quanto aos clientes e só. Não curto ninguém no meu pé. Se bem que ele dormiu sozinho, passei a noite toda na sala bebendo meu whisky e pensando numa nova maneira de limpar o nome da minha família matando aquela vadia.
Transei gostoso com ele e logo depois inventei que ia almoçar com meu pai. - hora de rever esse casinho, mesmo sendo muito foda na cama, ele tem uns defeitos de vez em quando, tipo não suporto quando me trata com carinho demais, com medo de machucar ou algo do tipo, esse tipo de sexo não faz meu estilo, esse carinho todo acho mais a cara de casais apaixonados, o que não é o nosso caso, o sexo com ele é top, mas existem outras fodas para experimentar dentro e fora da empresa, tá na hora de mandar ele passear e curtir a vida, pois não gosto de repetir muitas noites com o mesmo cara, eles acham que podem fazer cobranças quanto à qualquer assunto, sim homens também são assim - Outra coisa pela qual não divido cama com ninguém, desde o dia que acertei as contas com meu primeiro namorado, se tiver que dormir com alguém é com o meu pai, esse eu sei que nunca vai me trair, apesar dele achar que não sei sobre o casinho dele com a Nataly, sei que ela tem medo de mim e está certa se acha que vou mata-la, caso ela pise na bola com ele. Sei do casinho deles e por hora não estou contra, ele é igual a mim e depois do que aconteceu naquele dia, também prática sexo relaxante antes ou depois de nossos grandes trabalhos, é sempre bom. Eu recomendo.
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Rox Drinking (REPOSTADO)
De TodoUma garota, uma dança e todos os homens desejando possui-la. Um advogado em ascensão apaixonado pela filha do chefe. Duas melhores amigas e uma prima maluca ajudam Nataly Macklay a embarcar na maior loucura de sua vida. Durante o dia ela é a admini...