Neighbor || Cashton /Muke Au!¡

1; Meu vizinho é fofo

Bom, se eu disser que eu não fiquei olhando a mudança por causa do meu novo vizinho, é mentira.

Sério gente, ele é muito lindo e fofo, dá vontade de ficar apertando e apertando.

Eu entrei assim que minha mãe me chamou.

— Ashton. — Minha mãe gritou da cozinha e fui até ela.
— Sim? — Perguntei parando de frente para a mulher que tinha uma travessa em mãos e pelo cheiro, era torta de frango.
— Leve isso aqui para a casa da nova vizinha. — Ela estendeu a travessa pra mim.
— Por quê?
— Por que eu quero que vá. E fale com eles, oras.
— Tá bom. Mas espera eu tomar banho. —- subi as escadas e fui para meu quarto.

Assim que olhei pela janela pude ver uma sombra morena passar na janela em frente. Tá, é um pouco longe ja que ele mora na casa em frente, mas deu pra vê-lo.
Ele estava pulando na cama com um urso em seus braços e faldno algo. Deduzi que ele estava cantando.

Balancei a cabeça e entrei no banheiro. Tomei um banho rápido e me vesti. Coloquei uma bermuda jeans apertada e um par de vans, coloquei uma camisa cheia de furos do RHCP e fui para a cozinha.

Com certeza minha mãe já tinha ido trabalhar. Peguei a travessa e fui para a casa dos novos vizinhos. Toquei a campainha.

Alguns minutos depois ouvi a porta sendo aberta e revelar o rosto de um garoto com traços asiáticos. Ele fechou a porta bruscamente e tornou a abrir.

— Em que posso ajudar? — Ele falou. Que voz linda deus.
— Sua mãe está? —- Ele balançou a cabeça e continuou me olhando. —- Ahm, posso falar com ela? —- parece que a ficha caiu e ele abriu a porta toda se colocando ao lado dela e mantendo o corpo atrás da mesma. —- Licença.
—- À vontade. —- Ele virou de costas e foi até a cozinha da casa pois a mãe havia o chamado. Minutos depois ele voltou e parou na porta da cozinha. —- Minha mãe mandou você vir. —- Ele falou tao baixo que quase não ouvi.
Eu estava ocupado demais observando suas coxas cobertas pela metade pelo suéter amarelos do pikachu. —- Ei? —- ele chamou e olhei para ele. —- Vem. —- assenti freneticamente e ele deu uma risadinha.
Assim que cheguei no cômodo pude ver a mulher mexendo no fogão.
—- Mamãe. —- Calum falou. —- Mamãe, ele está aqui. —- a mulher mexeu em um botão do fogão e o desligou.
—- Ah, olá querido. —- ela sorriu para mim. —- Em que posso ajudar?
—- Ahm, minha mãe mandou-me trazer está torta de boas-vindas. —- sorri.
—- Oh, obrigada. —- ela sorriu. —- Você é um rapaz muito bonito. —- Corei. —- Não é Cal? —- o garoto assentiu tímido. Adorável.
—- Obrigado. Sou Ashton. Ahm. Bem, minha mae falou para alar com todos mas... Não sei o que falar.
—- Não tem problemas querido. Ah, eu sou a Joy, esse aqui é Calum e... —- quando ela ia falar mais alguma coisa uma garota com a s maos cheias de sacolas e encharcada entrou na cozinha. —- Essa é Mali-koa.
— Péssima ideia sair de casa sem sombrinha. Argh. —- a menina reclamou. —- Olá. —- ela sorriu me olhando de cima a baixo e eu sorri pequeno.
—- Prazer. Meu nome é Ashton e o da minha mãe é Anne-Marie, mas ela prefere ser chamada de Anne.
—- Ok. Se precisarmos de algo eu falo com vocês. E sinta-se a vontade para vir aqui o.k?
––- É. Sinta-se a vontade. —– Mali falou e pude ver o Calum rolar os olhos. Ele é fofo até irritado.
—- UH, claro. Bom, até mais dona..
—- Dona não. Me chame apenas de Joy, ou de tia se preferir.
—- Sim, sim. Até mais tia. —- Ela sorriu.
—- Até mais querido. Calum acompanhe o garoto até a porta. —- quando o menino ia sair da cadeira a garota segurou meu braço.
—- Deixa que eu o acompanho mãe. —- A mulher deu de ombros. —- Vem. —- ela me puxou.

—- Obrigado. —- disse ao sair da casa.

—- Não há de quê, gato. Volte sempre. —- Piscou pra mim e entrou. Fiz careta.

Não acredito que ela ta afim de mim. Ew.