Prólogo

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Querido diário,
Há tempos que falo sobre minha paixão por Senhor Soteli, sofro pelo fato de que meu amor por ele pode não ser recíproco e mesmo se ele correspondesse, papai não aceitaria. Sempre que me sento na cadeira para que ele dê suas aulas, sinto que existe um elo entre nós, uma espécie de calor que me faz prestar atenção nele e não em sua explicação sobre a monarquia ou qualquer outro assunto.
Mamãe me diz que estou avoada e que devo me preocupar com meu futuro, minha casa e meus futuros filhos. Pode parecer estranho, mas não quero me casar a não ser com Senhor Soteli.
Ouço história de moças de família que fugiram com escravos. Senhor Soteli é um tutor, homem de uma boa e conhecida família de meus pais, não sei o que torna tão proibido. Seria possível fugirmos? Caso seu sentimento fosse recíproco ao meu.
Agora enquanto escrevo essas palavras penso: "O amor é algo que provoca dor e te deixa em êxtase. É algo que faz você se sentir mal, estando bem. Seria uma doença?"

Olá! Tudo bem? Hahaha.
Sempre amei histórias que se passassem no passado, que tivessem um toque de fantasia (amo "Perdida"), ou também das que se passam no futuro, mas com um toque "diferente" (como "A seleção"). Amo escrever, inventar, tenho uma imaginação muito "fértil", então cá estou eu, colocando uma história que surgiu na minha mente em uma "biblioteca virtual". Lembrando que a história é fictícia, posso misturar alguns fatos. Espero que gostem, eu não sou profissional nisso, mas vou dar o meu melhor. Obrigada. Exponham suas críticas.
Ps.: Cada capítulo é pequeno. Pode haver variação no tamanho.

Nada além do depoisOnde histórias criam vida. Descubra agora