4° capítulo

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Acordei de 10h da manhã com um cheiro de pão e panquecas, abri os olhos e vejo Pierre me olhando com uma bandeja com várias coisas gostosas. Me sentei e me dei um momento de apreciar tudo isso, assim que acabei me levantei e fui me trocar.

- Kathe, tem um cara na sala esperando você.
- Ele disse quem é ?
- É o Daniel.
- Oh, diga que já vou... E.. Eu preciso falar com você sobre isso também.
- Ta legal.

Terminei de me vestir e fui vê o que Daniel queria.

- Pode subir e arrumar as malas.
- Porque ?
- Iremos fazer uma viajem, nós 3.
- Pra ?
- Vamos voltar pra Londres, você precisa encarar seus pais e só lá vamos conseguir o que precisamos.
- Do que ele está falando ? - Pierre perguntou.
- Falo sobre isso no caminho. Precisamos ir.

Subi pra fazer minhas malas e Pierre veio atrás de mim.

- E aquela história de " vamos recomeçar " ?
- E vamos, mas preciso concertar umas coisas do passado.
- Que tipo de coisas ?
- Ele tem um jeito de trazer minha irmã de volta, ela não está morta.
- Como assim não ?
- A bruxa que ajudou no feitiço, a prendeu em algum lugar, só precisamos descobrir como tirar ela de lá.
- E porque você não me disse isso antes ?
- Porque eu queria seguir em frente, não gosto de ficar lembrando que matei minha irmã.
- Fica mais difícil confiar em você cada dia que passa.

Me virei pra ele e olhei para ele, mas não com a intenção de hipnotizar, e sim de dizer aquilo que eu realmente sentia.

- Olha, eu te amo ta certo ? Mas eu não posso te obrigar a isso, eu quero que você seja feliz, se você acha que é arriscado, não precisa vim comigo, pode ficar aqui, eu deixo dinheiro pra você e ....
- E eu te amo! Se você vai, eu vou com você, quero estar com você.
- Só espero que não se arrependa.
- Só fica um pouco longe de cara ta ?
- Ta bem, mas saiba que o lance dele é com a Cah.
- Mas a Cah não ta aqui e você é muito parecida com ela.
- rsrsr certo !

Em menos de 1h o essencial já estava na mala e estávamos esperando um táxi chegar, já que ainda pegariamos um avião, não dava pra ir de carro próprio.

A viagem demorou muito tempo, dormi quase todo o caminho, na saída fui direto pegar minhas coisas, odeio andar em vôo convencional, mas não estava em condição de ligar pra casa e pedir um jatinho, falar em casa, não sabia nem o que diria ao meu pai quando chegasse. Passei 1 ano fora e não sei o que dizer a ele.

- Vamos, tem um carro ali esperando - Disse Daniel.

Pegamos o nossas coisas e fomos em direção ao carro. Daniel foi na frente com o motorista e eu e Pierre atrás, todos em silêncio até chegar na frente da grande casa Real. Pedi pra eles pararem o carro um pouco mais distante pra não chamar muita atenção e fui andando até os guardas.

- Vocês podem liberar a passagem daquele carro ali, que vai entrar em alguns minutos, estão sobre a minha responsabilidade.

Como os guardas britânicos não são muito de fala, apenas abriram o portão, mas veio um homem de termo preto ao me encontro e os guardas se colocaram a minha frente para empatar minha passagem. Odeio essas burocracias, eu não mudei tanto assim, eles ainda deviam me obedecer, seria a provavelmente a próxima rainha deles.

- O que a senhorita deseja.
- Entrar em MINHA casa.
- Muito engraçado senhorita, mas devo dizer que a casa não está aberta pra visitas.

Afastei meu cabelo da nuca e mostrei uma pequena tatuagem que continha o brasão da família real, que só quem pertencia a família sabia de sua existência.

- Mil perdões senhora Katherine... Peço que não relate ao rei sobre minha falta.. Eu só... Faz tempo que a Senhorita não aparece por aqui e está bastante mudada e...
- Me poupe de suas desculpas. Aquele carro irá entrar e peço que não seja inconveniente com eles também.
- Sim senhorita. Desculpas.

Entrei e fui em direção a porta, atravessando o imenso jardim e deixando os outros para trás. Cada lugar ali me trazia grandes lembranças, boas e ruins. Cheguei na porta e abri. O lugar havia mudado por completo, estava tudo diferente, fui andando pelas escadas até chegar no andar dos quartos, ouvia vozes de longe e logo reconheci. Pai!
Fui andando lentamente em direção a voz e quando abri a porta vi meu pai abraçado a um garoto loiro um pouco alto e de corpo forte, aparenta 20 anos. Os dias estavam sorrindo quando se viraram em minha direção.

- Pai!
- Katherine, filha!

.......

Gente desculpa pelo capítulo pequeno, mas prometi melhorar na próxima. Espero que gostem :*

Destinos MortaisOnde histórias criam vida. Descubra agora