Sem revisão
Henry
A banda tocava uma música lenta que não conheço enquanto eu e Alicia dançávamos lentamente. Suas delicadas mãos estavam depositadas em meus ombros enquanto eu tinha meus braços envoltos em sua cintura. Podia sentir sua respiração bater contra minha pele, o que me fazia quase perder o controle e agarra-la ali mesmo. Eu ainda estou surpreso de sua atitude e ela parecia um pouco desconcertada com nossa proximidade.
- Eu quis deixa-los a sós. – Ela quebrou o silencio explicando-se e me fazendo virar o rosto para poder fita-la. Ela é tão linda. – Acho que a Quel gostou dele, só não quer dar o braço a torcer.
- Raquel sendo Raquel. – Disse e me deliciei com o pequeno sorriso que se formou em seus lábios canudos e tão chamativos. – Ela não mudou nada.
- Em alguns aspectos realmente não mudou nada. – Ela estava evitando olhar para mim, tendo seu rosto e olhar fixos para frente, enquanto eu não conseguia não olha-la. Ela estava corada, o que a deixava mais graciosa.
- E você?
- O que é quetem eu? – Ela me olhou de canto de olho e eu sorri por ter conseguido, mesmo que rapidamente, faze-la me olhar.
- Mudou muito?
- Não sei, acho que sim. Faz muito tempo, você sabe. As pessoas mudam, crescem, amadurecem. Faz parte da vida. – Ela deu de ombros e eu apenas balancei minha cabeça em concordância.
Eu tinha tantas perguntas para fazer a ela, mas ao mesmo tempo eu queria apenas ficar quieto, sentindo seu corpo próximo ao meu, suas mãos sobre meus ombros, sua respiração batendo em minha pele e seu cheiro único e doce tão próximo a mim.
Eu deveria reconquista-la?
Porra! É tudo tão confuso quando ela esta por perto.
É só eu vê-la que uma parte que pensei não existir mais em mim volta à vida e eu me pego querendo ser alguém melhor para ela, mesmo sabendo que as coisas não são tão fáceis assim. Eu sei, tenho plena consciência que eu não sou uma pessoa melhor do que fui antes quando ela se apaixonou por mim. Eu sei que poderia magoa-la muito mais agora do que antes, caso fossemos mais do que amigos.
Por mais que eu a queira para mim, eu deveria me controlar e focar no que disse ao Phillip e Mark no dia em que reencontrei Alicia: Fazer ela me perdoar e reconquistar sua amizade. Eu não sabia por que, mas tê-la por perto é importante para mim. Eu poderia ter ligado o foda-se, ignorado toda essa situação, mas não. Eu a quero por perto, quero poder conversar com ela... Para falar a verdade é mais que um querer, é uma necessidade.
A música lenta acabou e a banda começou a tocar uma mais agitada fazendo com quem parássemos de dançar e no momento em que Alicia se afastou de mim, um sentimento de vazio se apoderou de mim. Ela sorriu tímida para mim e eu a conduzi entre as pessoas que dançavam animadamente até nossa mesa, onde Phillip e Tracy já haviam voltado e engatado em uma conversa aparentemente divertida, enquanto Raquel tinha abaixado um pouco a guarda e conversava com Thomas. Nos sentamos e começamos a conversar todos sobre banalidades.
- Cadê o Mark? – Pergunto, sentindo só agora falta do meu amigo.
- Se divertindo com a ruiva em algum lugar. – Tracy disse – A ultima vez que os vi estavam no maior agarro.
- Esse aí não perde tempo. – Ri enquanto tomava um gole da bebida que havia pedido antes de ir dançar e que por algum milagre não estava quente.
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MOVIDOS PELO DESTINO
Chick-LitPlágio é crime e violar direito autoral dá pena de detenção de 3 meses a 1 ano. Art. 3, lei nº 9.610/98. SINOPSE: Alicia Evans é uma jovem médica pediatra que depois de muito esforço e trabalho duro conseguiu realizar seu sonho: Trabalhar no Hospita...