Estava amarrada num carro em uma rua deserta quando ouvi meu celular tocar, um homem alto que usava um chapéu atendeu:
-Não. Ela está ocupada.
Tentei me soltei mais estava muito apertada parecia ate que estava cortando o meu braço. O homem entrou no carro, ele falava ao telefone :
- Para onde eu levo ela?- Um silêncio - Ta bom, Já tô indo.
Ele arranca com o carro de tal maneira que quase caio do banco, " ôh homem pra correr" penso comigo.
Depois de mais ou menos ums quinze minutos ele para o carro em um beco, sai do carro e abre a minha porta me agarra e me joga pra fora da carro, caio no chão, ele abre a porta do prédio ao lado , tento olhar o que tem dentro mais ta muito escuro. Finalmente consigo ver o rosto dele tem pele clara, olhos escuros e uma sobrancelha muito fina para um homem.
Assim que ele me coloca em uma cadeira um homem chega e começa a gritar com o cara não entendo nada.- Eu te disse! - O homem do chapéu falou- Ela é muito nova, não vai dar.
-Não importa! Eu quero ela, ou tu acha que eu fiquei vigiando ela atoa? Para e pensa, cara.
Pera aí ele andou me seguindo? Agora a coisa ficou mais estranho ainda.
Depois de ums 20 minutos o cara mal saiu.-Tá com fome?- o homem me pergunta.
Faço que sim com a cabeça já que estou com uma fita na boca, ele me olha como se quisesse me diz algo, olho pra ele com um olhar de quem está pedindo pra ele falar.
- Já volto.- diz e sai logo em seguida.
Eu fico ali sozinha olhando o nada esperando, não sei o que, minha morte talvez. O cara do chapéu voltou com duas quentinha e um litro de refrigerante.
Depois de comer ele limpou tudo e diz:-Eu não queria esta fazendo isso... mais é ele quem manda, sabe?
-Pra que vocês me querem?- pergunto.
Ele faz um silêncio que parece que nunca vai acabar. Mais por fim ele disse:
-Isso não posso te contar- vejo nos olhos dele que está dizendo a verdade- Sinto muito.
E ele me deixa sozinha de novo. Não quero ficar sozinha, ainda mais neste lugar.