Acordei com uma dor terrível nas costas por causa da cadeira, mais eu ainda contínuo aqui neste lugar que gostaria de não estar.- Tá aí. Alta, cabelo castanho claro, pele levemente bronzeada, boca perfeita e por fim um corpo de tirar o fôlego. - disse aquele homem mal de ontem para um outro que estava com ele.
Esse homem me analisa, coça a cabeça e fala:
-É você me surpreendeu! - a voz deste cara me dá um certo medo - Vai ser ela. Perfeito! Quando te devo?
Agora descubro que estou à venda, ótimo era só o que me faltava. Estou me perguntando "cadê o homem do chapéu?" Bem ou mal não sei por que mais era ele quem me deixava mais tranquila.
O homem me leva para um carro, e dá uma quantia em dinheiro para o homem de ontem. Dentro do carro o homem tenta me fazer falar:-Quero ouvir a sua voz docinho.- eu me recuso a falar - você vai ter que falar alguma vez, no seu novo servicinho.
Ok, esse cara está me assustando muito e que história é essa de servicinho?
Ele para o carro e olha pra trás:-Não vai colaborar neh? Ok.- ele parte pra cima de mim.
- Nãaao!- acabo gritando.
Ele da uma risadinha:
-Sempre funciona.- e volta a dirigir.
Ele para o carro em um hotel e pede pra eu descer. Já do lado de fora do carro ninguém acha estranho o fato de eu estar amarrada, subimos para o quarto e ele me deixa sentada na cama quando vai atender a porta.
-O que você está fazendo aqui?- meu coração bate até mais forte quando vejo que é o homem do chapéu.
- Vim busca-lá.
-Com ordens de quem? - nunca fiquei tão feliz em ver um desconhecido.
-Sai da frente que eu vou pega-lá.
- Primeiro a minha grana- ele estende a mão com a intenção de ele entregar o dinheiro.
Ele entraga o dinheiro e me leva do hotel para uma casa. Lá ele me deu uma roupa limpa e eu tomei banho:
- Por que você foi me buscar?- perguntei para ele.
-Eu não gosto do que eles fazem.- com o chapéu tampando o rosto ele lava a vasilha .
Essa é a minha dúvida o que eles fazem? Mais não me atrevo a perguntar agora.
-Qual é o seu nome?- pergunto a ele.
-Meu nome não te interessa, o que realmente te interessa é sair do estado- ok tenho que fugir.
-Ok eu vou sair mas... eu vou te ver denovo?- acabo percebendo que estou quase chorando- quer disser você vai me ver, não vai?
-Por que esse interesse? Eu só de fiz mal.- ele fala como se eu fosse um animal de estimação que foi agredido por ele- mas se te deixa mais tranquila eu vou te ver quando puder.
-Obrigada.