Capítulo 2

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   Acordei com uma dor terrível nas costas por causa da cadeira, mais eu ainda contínuo aqui neste lugar que gostaria de não estar.

   - Tá aí. Alta, cabelo castanho claro, pele levemente bronzeada, boca perfeita e por fim um corpo de tirar o fôlego. - disse aquele homem mal de ontem para um outro que estava com ele.

   Esse homem me analisa, coça a cabeça e fala:

   -É você me surpreendeu! - a voz deste cara me dá um certo medo - Vai ser ela. Perfeito! Quando te devo?

   Agora descubro que estou à venda, ótimo era só o que me faltava. Estou me perguntando "cadê o homem do chapéu?" Bem ou mal não sei por que mais era ele quem me deixava mais tranquila.
   O homem me leva para um carro, e dá uma quantia em dinheiro para o homem de ontem. Dentro do carro o homem tenta me fazer falar:

   -Quero ouvir a sua voz docinho.-  eu me recuso a falar -  você vai ter que falar alguma vez, no seu novo servicinho.

   Ok, esse cara está me assustando muito e que história é essa de servicinho?
   Ele para o carro e olha pra trás:

   -Não vai colaborar neh? Ok.- ele parte pra cima de mim.

   - Nãaao!- acabo gritando.

   Ele da uma risadinha:

   -Sempre funciona.- e volta a dirigir.

   Ele para o carro em um hotel e  pede pra eu descer. Já do lado de fora do carro ninguém acha estranho o fato de eu estar amarrada, subimos para o quarto e ele me deixa sentada na cama quando vai atender a porta.

   -O que você está fazendo aqui?- meu coração bate até mais forte quando vejo que é o homem do chapéu.

   - Vim busca-lá.

   -Com ordens de quem? - nunca fiquei tão feliz em ver um desconhecido.

   -Sai da frente que eu vou pega-lá.

   - Primeiro a minha grana- ele estende a mão com a intenção de ele entregar o dinheiro.

   Ele entraga o dinheiro e me leva do hotel para uma casa. Lá ele me deu uma roupa limpa e eu tomei banho:

   - Por que você foi me buscar?- perguntei para ele.

   -Eu não gosto do que eles fazem.- com o chapéu tampando o rosto ele lava a vasilha .

   Essa é a minha dúvida o que eles fazem? Mais não me atrevo a perguntar agora.

   -Qual é o seu nome?- pergunto a ele.

   -Meu nome não te interessa, o que realmente te interessa é sair do estado- ok tenho que fugir.

   -Ok eu vou sair mas... eu vou te ver denovo?- acabo percebendo que estou quase chorando- quer disser você vai me ver, não vai?

   -Por que esse interesse? Eu só de fiz mal.- ele fala como se eu fosse um animal de estimação que foi agredido por ele- mas se te deixa mais tranquila eu vou te ver quando puder.

   -Obrigada.

MistérioOnde histórias criam vida. Descubra agora