Parte 1 - A Mulher dos meu Sonhos
Certa noite eu acordei ofegante, meu corpo úmido havia deixado marcas na cama e em meu peito uma bateria tocava em ritmo acelerado, no momento do despertar eu me senti sem ar e quando logo recobrei o fôlego olhei para o relógio que marcava 02:15.
A última vez que me lembro deveriam ser 01:05, pouco mais de uma hora se passou , parecia loucura mas era como se o tempo se esticasse na minha mente. Horas ininterruptas se passaram e nem mesmo sabia até aquele momento que tudo não passava de um sonho.
Pelo que percebi não só minha mente foi enganada, mas vendo minha membro erecto notei que meu corpo também reagiu a tudo aquilo que eu pensei ter vivenciado.
Levantei-me e fui mergulhar meu corpo em uma ducha fria, acalmar meus ânimos. Naquela casa quase vazia a única que me salvava da solidão era minha pequena ametista, uma Maltês branca como a neve e meiga como o amor de mãe.
Voltei para a cama e lamentei ter despertado tão de repente, mas se não acordasse naquela hora talvez não acordasse nunca mais. Tudo parecia tão real. O toque, o sentimento, o calor e a paixão, que provavelmente eu teria morrido de prazer em meu leito solitário. Eu porém não queria deixar aquela sensação para trás, e não me conformava com aquilo não fazendo parte da minha realidade.
Era como aquela sensação que temos quando chegamos ao final de um ótimo livro, o vazio da necessidade de precisar mais e mais daquele universo utópico a qual dedicamos tempo, mente e até mesmo o corpo. Era tudo ilusão, mas enquanto habitávamos aquele mundo era impossivel não sentir a vida irradiando daquilo, nas cenas, nas palavras, nas letras e, no meu caso, no toque do corpo dela.
Lembro bem de seus olhos me consumindo como o fogo da paixão. Eu algemado aquela cama sem poder reagir e de certa forma conformado com a posição de submissão a qual ela me impôs. Sem precedentes para dar continuidade ela vinha toda nua, como uma deusa grega de ébano, e com apenas um toque removia como que por mágica todas as minhas roupas. Agora eu estava completamente a sua mercê, assim como ela, Nu e excitado.
Seus lábios junto aos meus provocavam faíscas e atraiam nossos fluidos um para o outro, como uma adepta da quilofagia ela mordia meus lábios superiores como quem devora sua presa, o sangue escorria pela minha boca e ela o consumia por inteiro. Assim como uma vampira em transe no abraço, ela perseguia meu ponto fraco com seus lábios através de cada poro.
Provando do calor da minha pele, sua língua inflamada atravessava vales e florestas em meu peito e com seus caninos surfava nas ondas de meu abdômem seguindo calmamente em direção ao meu ventre. Nossos olhos se cruzavam e ela continuava até sua boca encontrar aonde era mais sensível, espesso e volumoso. Ela engoliu ele todo, envolvendo minha masculinidade num poderoso redemoinho em meio a um oceano de veludo que fervia de prazer.
Meu pau latejava em sua boca, e sua boca o engolia cada vez mais, como se sua garganta não tivesse limites de profundidade.
De acordo com minhas intenções em breve eu estaria botando a boca nela, enquanto gritava por meu nome. Minha língua macia deslizando pelo seu clítoris até os pequenos lábios, acariciando-os. Ela se contorcendo a cada massagem intima que meus lábios a proporcionassem, até que ela não aguentasse mais e perdesse o controle. Queria sentir seu mel em minha boca e ver seus olhos revirando enquanto ela gozasse e seus lábios se contorcendo no momento do orgasmo.
Sua pele morena e sua boceta rosada eram apenas frutos de minha imaginação, mas eu a desejava como nenhum outro homem desejou.
Seus olhos castanhos e profundamente intimidadores me perseguiriam noites a fio. Eu mergulhava neles como quem se entrega a morte num lago negro mas é resgatado através do esplendor que refletia através dele.
Era impossível esquecer do sabor de seus lábios, o doce que parecia verter deles atrairia um bando de beija-flores se possível. Minha língua usufruía de cada milímetro dele, um ao outro se umedeciam e apaixonados faziam loucuras pelo corpo um do outro.
Seus mamilos durinhos eram suaves e suculentos, eles enrigeciam na mesma medida que a cabeça do meu membro inchava. Uma resposta rápida a excitação que sentíamos quanto mais próximos ficávamos um do outro. Seus seios eram como dois pomos de maças, cabiam na palma da minha mão e eram firmes e macios. Minhas mãos não resistiam a toca-los e acaricia-los incessantemente.
Era um esplendor ver ela sentada sobre meu pau, sua boceta engolindo ele e galopando montada em meu colo. O ritmo ela controlava com perfeição.
Admirar seu corpo nu a minha disposição e sentir o interior de seu corpo através da rigidez do meu pênis a cada movimento, a fricção da pele e o calor que ela causava. Como não amar essa mulher?
Quando ela se submetia a mim, prostrada a meu bel prazer de quatro. Eu segurava seus cabelos não muito forte mas o suficiente para ela ficar colada a mim, então acariciava seu clítoris com a cabeça inchada do meu membro volumoso e depois a penetrava com calma invadindo sua boceta para então apertar seus seio esquerdo. Seu mamilo enrigecia ao ser acariciado por meus dedos molhados com a umidade de sua própria xota.
Ela então gemia enquanto seu corpo tremia a cada estocada que recebia, era excitante sentir sua bunda em minhas coxas e sua voz ofegante a pedir "Mais" e "Mais" e "Mais" .
Meu corpo em seu corpo e nossas vozes se confundido na cama, naquele momentos nos alcançamos juntos o prazer maior, seu grito final a havia libertado e infelizmente a mim também. Afinal, tudo não passava de um sonho e a única coisa real que eu levei dele era o nome dela, da Deusa de ébano e mulher dos meus sonhos, que transcendeu minha mente em prazer imaterial e uma necessidade infinita de orgasmo.
Seu nome era Thais.
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Rainhas da Luxúria
RomanceFicar nua não me assusta. Já fiz muito isso e sei que os homens acham o meu corpo atraente. É a intimidade que acho difícil de processar. Então, quando Marcus dizia coisas como "quero fazer amor com você", sabia que não tinha chance de resistir. Gri...