1º capítulo - Novas prespetivas

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-Conta, conta!

-Oh, eu não sei anedotas de jeito, só sei piadas secas.

-Oh, anda lá Carolina, não sejas assim!

-Está bem André, mas não te prometo que seja grande coisa!

-Ok, vá sou todo de ouvidos.

...                                                                                                                            

Cá se passou mais uma tarde em casa da professora Lídia e do Paulo, eu e o André estivé-mos a jogar ás cartas durante um bocado e eu perdi sempre. Há hora do lanche fomos lá para fora, para o quintal, falar enquanto os nossos pais conversavam sobre trabalho.

"Grande dia da entrega dos prémios"

-Carolina, Carolina, então, é agora a entrega dos prémios certo?

-Sim Cris, vens comigo?

-Claro, não quero perder isto por nada!

Fomos as duas até ao auditório da escola para a entrega dos prémios de literatura e para meu espanto, quando entro, a sala estava cheia de gente. Não podia acreditar que havia tanta gente na escola que se interessa-se por literatura!

Eu e a Cristiana sentámo-nos na quarta fila de cadeiras ao lado da Sara, uma das minhas colegas de turma e ficámos á espera que anunciassem os vencedores do concurso "Amor de Perdição".

Depois de anunciarem todos os participante e agradecer a colaboração e a organização das professoras de português e das funcionárias da biblioteca, tocou-me no ombro uma mão muito bruta, era o André.

-olá André, que fazes aqui?

-Vim apoiar uma amiga muito especial.

-Quem?

Tu, sua tontinha!

-Ah, obrigada mas não estava á espera de que te lembrasses.

-Tu disseste-me ontem, lembraste?

-Sim mas pensei que não tivesses dado muita importância.

-Claro que dei, afinal nós somos amigos.

-Eu sei e ainda bem que tenho o teu apoio André!

-Sabes que podes sempre contar comigo.

-É bom saber!

Quando ouço a coordenadora da escola a dizer o meu nome para o 1º prémio do concurso, eu nem queria acreditar!

-Ganhaste Carol!

-Eu sei Cris, não sei como é possível!

-Anda, levanta-te, está á espera do quê?

-Já vou, já vou, tem calma!

Levantei-me calmamente tentado esconder a euforia e a felicidade que se apoderava do meu corpo.

A cordenadora da escola cumprimentou-me e entregou-me o prémio, todos os professores e alunos aplaudiram de pé, foi um momento fantástico! Toda a gente me dava os parabéns.

...                                                                                                                                    

-Carolina, estou muito contente com a menina, o seu texto estava fantástico e merecia este prémio mais do que ninguém.

-Obrigada professora.

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