Capitulo 1: Onde estou ?

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   Era mais um dia tedioso de aula em Nova York, os professores mostravam tédio ao ensinar e os alunos nem se esforçavam a prestar atenção.

   Quando finalmente bateu o sinal, liguei para um táxi pois meus pais ficariam enroscados no trabalho e não poderiam vir me pegar.
Enquanto esperava, mexia no celular, portanto nem notei a presença de minha amiga Bea. Ela chegou e me perguntou:

   - Alyce tudo bem?

   - Sim, por que?-Minha voz soou interrogatória.

   Mas antes que ela pudesse responder o táxi chegou e eu disse a ela, ja entrando no carro:

   - Tchau!

   Assim que adentrei o carro, o taxista perguntou qual seria meu destino.

   - 15th St. Na flatbush ave.

   -Vejo que a senhorita mora no Park Slope.

   Esbocei um rápido sorrido e voltei a me concentrar em meu aparelho eletrônico.

   Porém, minutos depois, percebi que. era outra rota e não a de casa e já assutada perguntei :

   - Aonde você está me levando?

   - Alyce, querida, você esta indo para casa. Sua verdadeira casa.- ele disse esboçando um sorriso malicioso.

   - Calma, vamos com calma. Por favor não me machuque- disse com o coração a mil. Nunca havia imaginado que poderia ser sequestrada, e aparentemente, tudo é possível.

   - Não vou te machucar. Só peço que fique calma e não faça muito barulho- o homem falou sério.

   Meu medo do que poderia vir a acontecer só aumentava. Tentei pedir ajuda pelo celular, mas, estava sem área. O taxista pareceu gostar pois ao perceber que o celular estava sem sinal esboçou um sorriso satisfatório. Não poderia tentar sair com o carro em movimento, isso poderia ser pior para mim. Resolvi rezar para que isso acabasse de uma forma um tanto amigável.

   Depois de umas quatro ou cinco horas, o motorista mostrando o seu rosto pela primeira vez, para o carro e me manda descer, pois tinha um hotel em que iriamos ficar hospedados por uma noite e no outro dia voltariamos para a estrada.
Ele me acompanhou até o quarto e, quando não ouvi mais passos, tentei destrancar a porta, sem sucesso. As janelas estavam com o cadeado preso e a linha que dava para a portaria, sem acesso. Depois de um tempo, já esgotada, adormeci com a desconfiança que carregara pelo dia.

   No outro dia, voltamos para a estrada e pasamos mais dez horas dentro do carro. As tentativas do taxista de puxar assunto falhavam, pois jamais me interessaria conversar com um cara assim. Um longo tempo de silencio se estendeu por horas. Mais tarde, o taxista finalmente diz:
  
   - Alyce ,estamos chegando.
  
   Minha antiga preocupação voltou, pois aonde seria minha verdadeira casa?

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⏰ Última atualização: Oct 14, 2015 ⏰

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