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Apliquei o líquido fatal na seringa e inseri o conteúdo dentro dos bombons depois fechando a caixa e passando a fita. Que presente perfeito.

Sorri com o meu plano e coloquei a caixa de chocolate dentro da minha bolsa cor marfim da Chanel.

Coloquei meu salto preto com um vermelho no solado da Prada e pus meus óculos, ajeitando a saia lápis que eu havia comprado no shopping ontem.

Sai do hotel em que eu estava hospedada e pedi para que o atendente chamasse um táxi.

O carro amarelo logo chegou e eu entrei dentro do mesmo, começando a observar a paisagem de Nova York. Os prédios altos da cidade me faziam sentir um conforto tremendo. O ruim desta cidade é o tumultuado de pessoas que ficam a andar pelas calçadas baixas.

Em pouco tempo o carro estacionou e o sorriso estava a praticamente rasgar meu rosto. Até que enfim vou colocar minhas preciosas mãos no dinheiro.

Thomas me esperava a frente da recepção do luxuoso hotel com um terno, presumo que de tecido italiano - quase a rasgar devido a sua grande barriga, e com uma sorriso de lado em seu rosto.

- Olá amor. - seus lábios colidiram com os meus em um selinho rápido e eu sorri, fingindo uma tremenda alegria em vê - ló. Sendo que a única alegria que eu iria sentir ia ser quando minhas mãos finalmente tocassem no amontoado de dinheiro que ele carrega na sua maleta prata. - Vamos subir?

- Querido... - toquei na sua gravata, ajustando-a e tentando o convencer de uma forma inocente. - o que o meu amado acha de irmos até um lugar bem mais privado?

- E o que minha amada sugere? - ele tocou em meus cabelos até a ponta, que ficava próximo a minha bunda, quando ficava liso, e passou sua mão na mesma de forma rápida. Revirei os olhos interiormente. Eu realmente odiava que me tocassem assim, ainda mais quando é alguém que eu não sinto absolutamente nada além de repugnância.

- Quero lhe dá dois presentes. - sorri de forma sensual e sussurrei em seu ouvido: - uma delas é algo que você sempre quis e finalmente conseguirá. - mordi seu lóbulo e beijei seu maxilar.

Uma delas é a beleza da morte.

- Já sei onde irei levar lhe. - sua mão agarrou as minhas e ele me levou pro estacionamento, procuramos seu Audi preto e entramos. Sua mãos ficou em minhas pernas apertando com força minhas coxas. Expulsei a vontade de tirar suas mãos de mim e meter uma bala nos seus dois olhos.

Não sei o que mais me mete nojo sobre o ser que está a me tocar. O fato dele matar suas "conquistas", ou o fato dele obrigar garotas inocentes a fazer sexo, ou pior dizendo: as violar.

Não que eu fosse uma psicopata assassina que procura inocentes para matar. Não, mesmo que minha ganância chegue ao extremo não sou uma assassina a sangue frio. Minhas vítimas são pessoas com uma extensiva e absurdas fichas criminais. Terroristas, estupradores, traficantes e assassinos cruéis. Muita das vezes o governo ou outras organizações me contratam para "fazer o trabalho sujo" que eles não tem a coragem de fazer.

Mas trabalho por conta própria e não procuro fazer o certo, mas sim o melhor pra mim. Afinal, eu só quero o mundo aos meus pés e farei sempre de tudo pra conseguir o que quero.

O carro parou em um lugar deserto. Era suposto que eu fosse mais uma pra sua grande lista.

- Venha. - a porta do passageiro foi aberta e sua mão se entendeu na minha frente.

Observei a velha, porém conservadora casa. Assim que meus pés tocaram o piso de madeira suas mãos asquerosas apertaram minha cintura e me puxaram pra perto.

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⏰ Última atualização: Oct 26, 2015 ⏰

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