Perseguida '

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" E vida fez sentido até o dia seguinte " (walt whitman)

A lua de sangue reina sem suditos , num céu sem estrelas sobre esse véu negro da noite , correndo deixo pegadas que se desfaz no chão sinto o vento roçar forte no meu rosto, e o gosto amargo na língua o cheiro de sangue cada vez mais forte, uma lágrima se mistura com o suor deixando um sabor salgado na minha boca, no peito meu coração bate frenético, com os olhos marejados so não enchergo meus pés que estão em m carne viva.
De repente uma densa névoa se agita e se forma ao meu redor me fazendo parar de correr, caio no chão de joelhos, presiono eles ao meu peito tremendo violentamente, meus soluços são o único som na noite me sinto ofegante, a lua cheia desaparece por detrás da camada de nuvens que aparece fazendo meus braços se arepiarem, seria bom se meus olhos fechassem e eu fosse transportada para outo lugar onde não existiria tempo nem dor não me sentiria só.
Os primeiros pingos da chuva lavam minhas lágrimas e me encolho cada vez mais, até ouvir um uivo tão assustador que sufoco um grito na minha garganta meus sentidos despertam de repente mais não a pra onde correr, todos os lados so vejo árvores e névoa, e um grande lobo negro se esgueirando por detrás das árvores esculto um grito estridente ate me dar conta que e meu ai eu apago.

Memórias da lua de sangueOnde histórias criam vida. Descubra agora