Tarik: A Chegada

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Dia 17/03/12, 8 horas da manhã.
Eu acabo de acordar com um barulho de caminhão, olho pela janela e vejo que alguém se mudou para meu lado. Hoje é meu aniversário de 16 anos.
Minha mãe me chama para o café.
-Tarik! Venha tomar seu café da manhã.
Desço as escadas e pergunto a minha mãe.
-Teremos novos vizinhos?
Ela responde.
-Sim, mais tarde eu e sei pai iremos conhecê-lo, gostaríamos que fosse conosco.

Após o café da manhã, eu me arrumo e vou para escola. Quando eu chego na sala de aula, me deparo com uma menina sentada em minha cadeira, quando vou pedir para ela trocar de cadeira, eu vejo o rosto mais bonito do mundo, uma menina calcasiana, cabelos castanhos, aparentemente tímida, ela olha para mim, da uma risadinha e me cumprimenta.
-Oi.
Eu cumprimento ela e peço licença.
-Oi, com licença, você está no meu lugar.
-Desculpe, meu nome é Sofia.
-O meu é Tarik, prazer.
Eu e ela, passamos o dia inteiro conversando, na hora da saída, curiosamente íamos para o mesmo lugar, e olha que coincidência, ela é minha nova vizinha! Fico feliz ao saber disso, pois poderei vê-la todo dia.
A noite chega, junto dela o meu pai, ele janta, toma um banho e vamos ver os vizinhos novos.
Minha mãe tinha preparado uma torta para eles, Meu pai toca a campainha e o pai da Sofia, o Sr. Júlio atende a porta, um homem alto, forte, todo tatuado. Meu pai nos apresenta a ele.
-Oi, tudo bem? Prazer, eu sou o Henri, essa é minha esposa Emilly e meu filho Tarik.
O pai de Sofia a chama.
-Sofia! Venha conhecer os vizinhos.
A menina desce as escadas lentamente, se apresenta para os vizinhos, vai para a cozinha pegar uma faca e volta para seu quarto.
O pai de Sofia pergunta se eles querem entrar.
-Querem tomar um café? Uma água? Comer um bolo?
Júlio responde pela família.
-Não, obrigado.
A família se retira assustada...

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