Enquanto houver razões

capitulo 8

Surpresa !!!!!!!!!!!

Voltei, me desculpem novamente. Quero saber o que estão achando do livro, e adoraria interagir mais com vocês. Bjs bjs bjs votem e comentem por favor.

Capitulo - 8

Thomaz + Laura

Thomas

Laura está pálida vou a sua direção e ela me mostra o celular .

"Fugir não vai adiantar princesa, mas fico feliz que esteja fugindo assim o jogo vai ficando cada vez melhor. D."

Olho para ela de novo e está tremula, não sei o que pensar.

- Pode me explicar o que está acontecendo? - pergunto e ela suspira.

- Thomaz tem coisas sobre mim que poucos sabem - começa - Uma delas é que já fiz parte da policia. - Olho para ela incrédulo, o choque é tanto que sento numa poltrona próximo a cama.

- Como assim Laura? - pergunto.

- Calma, vou explicar, só me dê um minuto para assimilar a mensagem que você acabou de ler. - diz.

- Laura, preciso saber para então poder te ajudar. - digo e ela sorri.

- Ninguém pode me ajudar, Thomaz. - sorri e deixa uma lágrima escapar.

- Ninguém é tão superior que não precise de ajuda. - digo rispidamente.

- Não foi isso que eu disse, não é que eu não precise de ajuda, é que ninguém tem como me ajudar - ela me responde ofendida, eu acabo por me arrepender pelo que disse.

- Nesse caso me explique como entrou para policia. - digo em um tom mais calmo.

- Eu... foi depois... Bom, eu precisei ocupar minha mente... - começa parece perdida em suas lembranças. - Eu comecei a fazer defesa pessoal e nessa época já era amiga de Malu, ela já trabalhava para policia em campo, mas eu não sabia, achava que ela trabalhava na parte administrativa da policia, em um dia fomos treinar juntas, ela detonou, foi sensacional, aquilo me deixou muito curiosa, eu queria saber por que alguém do setor administrativo precisava saber lutar tão bem, então a pressionei que me dissesse a verdade. Com toda minha insistência ela me contou o que realmente fazia, eu me encantei com aquilo, queria ser como ela, mas meus pais jamais permitiriam que eu prestasse concurso para Policia Federal, eu dependia completamente deles na época, não poderia contrariá-los. Por isso procurei outras formas de entrar, a Malu não queria, ela temia que acontecesse alguma coisa comigo, mas eu bati o pé, que se era perigoso pra mim, também era pra ela, se eu não poderia fazer parte ela também não, com esse argumento ela concordou comigo. - Acho que Laura nem mais notava que eu estava ali escutando, ela estava revivendo aquilo tudo, e baseado nas expressões teve momentos alegres em meio aquela loucura toda. - Eu então fui contratada e treinada para servir de "isca" para os pedófilos e contrariando a preocupação de Malu, as coisas deram certo, me orgulho de dizer que alguns desses covardes estão atrás das grades graças a minha ajuda.

- Nossa Laura, eu nunca imaginaria que você fez isso - comento completamente surpreso, ela me olha, parece que só então percebe tudo que me contou -Eu fico imaginando pelo que você passou. Qual idade que você começou com isso? - pergunto.

- Eu comecei a fazer defesa pessoal assim que completei 17 anos, esse primeiro treino com a Malu fui uns 6 meses depois, eu demorei mais 6 meses para convencer a Malu tanto a me contar quanto a me deixar participar, então, fui contratada com 18 anos, mais especificamente um mês depois que completei 18 anos. Ajudei nas opções por dois anos, então minha mãe descobriu e me fez prometer que sairia. - diz sorrindo, sinto que ainda não sei tudo sobre essa parte da vida de Laura, ela ainda me esconde algo, porem, me contar sobre a policia já é um voto de confiança em nossos sentimentos.