0.8 The stars are our home

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[N/A : Eu voltei alfaces da minha salada, epero que gostem deste capítulo e não esquecem de votar, comentar e compartilhar com as amigas a fanfic].

Boa leitura!!!!!!!!!

Titia Luísa ama vocês do fundo do meu coraçãozinho.

Pandas do meu zoológico.

Escutem a música é uma parte importante

Point view of Louis

Os raios pequenos e sombrios do sol se sobressaíam entre a névoa espessa que rondava a pacata cidade, as gotículas de água pairavam sobre o ar cinzento, as árvores dançavam uma canção sombria que tripudiava o tempo tenebroso e as flores já sem vida por conta do vento gélido que ressoava uma canção melancólica deixando meus ouvidos em uma desconfortável euforia.

Escuridão, a escuridão rondava a minha alma me fazendo sentir repulsa de quem eu sou, de quem me transformei, sinto pena do garoto alegre que tive que assassinar, sinto pena de matar a alegria em seus olhos que possuíam um azul glacial, o azul que nunca mais meus olhos possuíram, sinto pena de arrancar um coração casto e substituir por uma pedra que pingava sangue, meu sangue que já não possuía a cor avermelhada e sim a forma mais negra da humanidade. Um coração cujo um dia possuía o brilho irradiante de uma estrela em ascensão, agora só lhe resta o resquício da felicidade que um dia alimentava a chama de seu espectro.

Estava na frente da casa de Harry, a ponto de escutar o ranger da madeira se minhas mãos fossem de encontro a arcaica porta de tintura desgastada e então me viro descendo os pequenos degraus que rangiam sobre a sola de meu sapato desgastado, mas antes de colocar meus pés na grama esverdeada coberta por pequenos pingos de água cristalizados, ouço a porta se abrir e uma voz eclodir no espaço.

- Olá. - A voz diz sonolenta e doce. - O que gostaria. - Diz batendo os dentes por conta do frio.

- Eu gostaria de ver o Harry. - Subo alguns degraus e posiciono meu corpo em frente a garota. - Se você permitir. - Digo e logo em seguida sorrio.

- Mas, quem é você. - A garota diz com sua expressão severa. - Não posso deixar estranhos entrarem em casa. - Diz se afastando um pouco da porta.

- Sou Louis, Louis Tomlinson. - Levo minha mão até meu pescoço em sinal de desconforto. - Filho da Johannah, a moça que cuida do Harry. - Digo tentando dar um sorrio confiante.

- Estou te reconhecendo. - A garota estreita os olhos. - Lou, como você cresceu. - Se aproxima e me abraça. - Você não deve lembrar de mim, Sou Gemma a irmã mais velha do Hazz. - Gemma me solta e me puxa casa a dentro.

A casa não é muito luxuosa, mas ainda se você fechar os olhos consegue sentir a felicidade que ronda a humilde moradia.

- Harry está em seu quarto. - Gemma diz tirando-me de meus devaneios. - Pode chamá-lo para o café da manhã querido, por favor. - Gemma aponta para o andar de cima.

- Oh, claro que sim. - Sorrio, vou subindo os degraus aos poucos até encontrar uma porta azul clara e adentrar a mesma. - Harry. - Sussurro e fecho a porta atrás de mim. - Hazzy. - Chamo outra vez e levo um susto quando Harry engatinha saindo debaixo da cama.

- Lou. - Harry gargalha com a mão na barriga deixando suas covinhas aparecerem. - Susto. - Limpa os olhinhos verdes com as costas da mão e me lança um sorrio encantador.

- Você foi um menino levado. - Me aproximo de Harry e sento de seu lado. - Sabe o que eles merecem. - Sorrio levantando minhas mãos. - Uma super cosquinha. - Deito Harry no chão e subo em cima dele, arrancando do mesmo uma gargalhada gostosa de se ouvir.

- Harry bonzinho. - Harry sorri e leva seus dedos até minha franja a arrumando. - Prometo. - Harry diz e faz um de seus biquinhos adoráveis.

- Agora vamos garotão, Gemma está te chamando para tomar café. - Puxo Harry para meu peito. - Está com fome. - Pergunto e beijo a pontinha de seu nariz.

- Harry fome. - Harry coloca a mão na barriga e a escuto roncar.

Descemos as escadas com certa velocidade, Harry foi direto para a cozinha e então comeu morangos com açúcar "rosinha" como ele mesmo chamava, depois de algum tempo conversando com Gemma a perguntei se poderia sair com Harry e ela deixou, mas estipulou o horário da volta.

Saímos correndo até o parque no meio da neblina fazendo nossos corpos deixarem rastros para trás, era como voar em meio as nuvens só que tínhamos uma diferença, Harry é o anjo e eu sou o seu demônio, não os que se alimentam de sangue, mas sim da doçura, amor e pureza. Chegamos no parque e fomos entrando em meio as árvores que estavam assustadoras com suas formas macabras no meio do nevoeiro instalado na floresta o dando um aspecto sobrenatural, avistei o local do piquenique e puxei Harry segurando em sua mão.

O local estava simples, possuía velas dentro de balões pendurados em fios de seda, a toalha estava no chão, luzes que piscavam refletiam na fumaça cinza e assim puxei Harry para perto de mim, eu queria o sentir, sentir seus batimentos, sua respiração, seu cheiro doce e sentir seu corpo colado ao meu. Iniciamos uma dança lenta e calma fazendo nossos corpos se misturarem a noite sombria que se instalava sobre nossas cabeças, as estrelas brilhavam mais que nunca e o céu emanava uma energia positiva.

- Hazzy. - Sussurro em seu ouvido. - Seria errado se eu te beijasse agora. - Desço meus lábios úmidos até seu pescoço e fungo o local.

- Beijar. - Harry pergunta tombando sua cabeça para o lado fazendo um beicinho. - O que é. - Harry faz uma careta e solta um risinho.

- Beijar em um ato de carinho. - Beijo sua bochecha bem próximo a região de seus lábios. - Para demonstrar amor ou paixão a outra pessoa. - Acaricio seus cabelos levemente.

- Lou. - Harry sorri e deixa com que seus olhos brilhem. - Ama Harry. - Harry pergunta deitando sua cabeça em meu ombro.

- Sim, Lou ama Harry. - Deixo uma lágrima escapar. - Obrigado por mostrar que ainda a luz dentro de um monstro. - Beijo o topo de seu cabeça. - E você pequeno, ama o Lou. - Pergunto e levanto a cabeça de Harry pelo queixo.

- Harry ama Lou. - Harry sorri e leva seus dedos até meus lábios os acariciando.

- Você conseguiu transformar a fera em príncipe. - Abro um sorrio e beijo a palma de sua mão. - Aceita me acompanhar nessa dança. - Me encurvo e estendo a mão.

- Harry aceita. - Harry pega minha mão e assim começamos a nos movimentar como em um baile.

- Você brilha como uma estrela meu pequeninho. - Sorrio e retiro um cachinho de sua testa. - Gosta de estrelas. - Pergunto e beijo a pontinha do nariz de Harry.

- Harry gosta. - Harry diz e deita sua cabeça em meu peito. - Brilha, brilha estrelinha. - Harry cantarola e solta um risinho abafado.

- De hoje em diante. - Deslizo minha mão pela suas costas fazendo carinho. - As estrelas são a nossa morada.

E assim continuamos a dançar em meio chuva miúda, como um se fossemos um só, um só corpo, uma só mente e apenas um coração sendo aquecido pela chama viva em ambas as almas.


Autistic Love 》Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora